A única discussão que houve na reunião recente do Helloween, segundo Michael Kiske
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de agosto de 2025
Reunir três vocalistas de peso em uma mesma banda poderia facilmente se transformar em uma disputa de egos. No entanto, no caso do Helloween, a convivência entre Michael Kiske, Andi Deris e Kai Hansen tem se mostrado surpreendentemente harmoniosa desde a tão celebrada reunião da formação clássica. Ainda assim, segundo Kiske, houve um momento específico em que as coisas ficaram tensas.
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Em entrevista ao Ibagenscast, o cantor contou que as gravações do novo álbum "Giants & Monsters" aconteceram em clima de tranquilidade e diversão. Ele destacou a liberdade criativa que teve no estúdio de Andi, em Tenerife, sem pressão de prazos. "Eu passava meses lá, cantava só quando queria, geralmente à noite. Se não estava inspirado, não fazia nada. Foi uma atmosfera muito relaxada, e isso aparece nas músicas", comentou.
Kiske também explicou como funciona a divisão das linhas vocais entre ele, Deris e Hansen. Segundo ele, os compositores já escrevem as músicas com melodias pensadas para determinadas vozes, mas ajustes acontecem durante o processo. "O Andy tem o estilo mais cru e enérgico, perfeito para os refrões com mais ‘shouts’. Eu não tenho essa naturalidade, então deixamos para ele. Já o Kai tem um timbre tão marcante que muitas vezes pensamos: ‘Esse trecho ficaria ótimo na voz dele’", afirmou.
Questionado se a convivência sempre foi fácil, Kiske admitiu que houve apenas um momento de atrito: a gravação da música "Skyfall", do disco anterior. "O Kai escreveu a faixa pensando na minha voz, e eu gravei. Todo mundo ficou feliz, mas de repente ele quis cantar grande parte da música. Foi a única vez em que tivemos discussões. Nós falamos: ‘Cara, isso não é Gamma Ray!’", lembrou.
A situação gerou várias versões diferentes da canção, algumas com mais vocais de Kiske e outras com maior participação de Hansen. "Não foi uma briga, mas uma longa discussão sobre o que era melhor para a música. No fim, conseguimos convencê-lo de que fazia mais sentido eu cantar a maior parte, porque era um som típico do Helloween", disse o vocalista.
De acordo com Kiske, no novo álbum não houve qualquer problema parecido. "Dessa vez o Kai estava tranquilo, feliz em ouvir o que eu gravava, e ficava satisfeito com o resultado. Foi tudo muito mais relaxado e cooperativo", concluiu.
Confira a entrevista completa abaixo.
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