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O Que É Punk: Pérola da literatura musical brasileira

Por Mário Orestes Silva
Postado em 27 de setembro de 2014

Há mais de três décadas atrás, a editora Brasiliense lançava o primeiro volume de uma coleção que viria a ser um grande sucesso de vendas. Primeiros Passos se tornou uma série de livros referencial para muitos leitores e principalmente para estudantes que na época, privados de internet, gozavam de uma escassez imensurável de informações. Logo, um livro em formato de bolso que se apresentava sucinto em cada assunto por edição, veio suprir esta demanda de dados. Dentre os vários assuntos abordados, evidente que a cultura pop estaria presente. Retratando muito bem as tendências do momento, o jornalista Antonio Bivar seria convidado a escrever uma pérola da literatura musical brasileira. O Que É Punk.

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Com uma pegada totalmente didática, o autor começa o livro introduzindo o leitor no contexto histórico do mundo contemporâneo. A política, a economia, a serenidade que prevaleceu pós-segunda guerra mundial com a chamada guerra fria, a moda e a indústria cultural. No Brasil, a decadência de um regime militar autoritário que suprimia a classe média e a instabilidade monetária frente a uma inflação em ascensão. No cenário musical, o modismo ditado pela dance music e o tédio narcisista do rock progressivo. Tudo isso acumulado com o excesso de testosterona, fez o jovem regurgitar o que conhecemos como punk rock. Reconhecendo a criação do movimento nos Estados Unidos, mas aceitando seu desenvolvimento e popularidade mundial provindos na Inglaterra, Bivar traça um panorama plástico citando muitas bandas, músicas, fanzines, eventos marcantes e acontecimentos de bastidores que viriam ilustrar toda uma geração subversiva que assustou o mainstream vigente. Sex Pistols, Ramones, New York Dolls, Stooges, Damned, dentre outros grandes nomes, compõem a história verídica narrada. Nas terras da banana, Olho Seco, Inocentes, Restos de Nada, Condutores de Cadáver, Garotos Podres são algumas das citadas. Nomes pessoais como Fábio Sampaio, Clemente Nascimento e Kid Vinil, também protagonizam o texto com suas máximas e em seus pontos de encontro.

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A cada dia que passa, percebe-se a necessidade de uma reedição atualizada da dissertação. A editora Brasiliense bem que poderia fechar este contrato com Antonio Bivar, enquanto este ainda é vivo. A mesma ainda publica a série, inclusive com títulos novos. A coleção, como um todo e em edições separadas, já foi disponibilizada para download gratuito, mas não é difícil de se encontrar seus volumes nos sebos e livrarias das cidades.

Não é um profundo estudo com análise psicológica comportamental e estudos de caso exemplificadores. Ao contrário, O Que É Punk, traz uma narrativa simplista e popular. Porém, deixando claro as peculiaridades marcantes deste movimento juvenil que moldou a história da música mundial.

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Volume: 76; 182 páginas; medidas: 16cm x 11cm; primeira edição: 1982.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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