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Iron Maiden: Bruce Dickinson e Aleister Crowley

Por Adriano C. Monteiro
Postado em 12 de abril de 2014

Todos sabem que o mago inglês Aleister Crowley (1875-1947) tem influenciado o mundo do rock (e as artes em geral). E todos sabem também que o cantor inglês Bruce Dickinson é um cara multitalentoso e uma das personalidades mais inteligentes do heavy metal. Mas é possível que nem todos saibam que Bruce Dickinson sempre teve um grande interesse por história da magia, ocultismo e... Aleister Crowley! E ao contrário do que a maioria pensa, Crowley não era satanista, mas sim um filósofo e ocultista praticante assíduo envolvido em diversos ramos da magia (magick) e da filosofia oculta, desde a bruxaria pagã europeia até a cabala, alquimia, magia sexual, tantrismo, hinduísmo, budismo etc. Contudo, Crowley ficou muito conhecido e mal-afamado devido ao seu comportamento "inadequado" e "chocante" para a época (a Era Vitoriana) e às difamações de fundamentalistas religiosos; nos dias de hoje, provavelmente ele não chamaria tanto a atenção.

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Mas certamente Dickinson chama muita atenção devido ao seu trabalho artístico, sua inteligência e suas outras habilidades e interesses. Como músico e letrista, o trabalho dele é repleto de referências ao mago inglês e a diversas áreas da filosofia oculta, desde as músicas de sua carreira solo e do Iron Maiden até o seu filme Chemical Wedding (2008).
Do álbum solo Accident of Birth, a música "Man of Sorrows" fala do próprio Crowley quando menino, profetizando o seu futuro, quando iria então estabelecer a vinda de um Novo Mundo, de uma Nova Era. Em "Man of Sorrows", pode-se encontrar também a frase "do what thou wilt", que significa "faze o que tu queres", uma referência mais direta e explícita a Crowley e à sua Lei de Thelema. Entretanto, tal lema thelêmico tem uma origem anterior a Crowley, remontando à obra Gargântua e Pantagruel, do escritor francês François Rabelais, na qual uma abadia fictícia chamada Abadia de Thelema apresenta esse lema como uma de suas "leis". Essa famosa frase posteriormente foi adotada também por um dos clubes ingleses pseudossatanistas chamados Hellfire Club ("Clube do Fogo do Inferno"), onde se reuniam os aristocratas para praticar orgias, bebedeiras, comilanças, jogatinas e discutir arte e literatura. Porém, na filosofia de Crowley, e de acordo com a letra de "Man of Sorrows", "faze o que tu queres" se refere à Vontade do Eu Superior de cada indivíduo e não a meros desejos impulsivos e descontrolados. Esse Eu (ou a Individualidade, o Logos, o Daimon socrático etc.), de acordo com a letra da música, supostamente sofre por estar preso em um corpo carnal denso e frágil e por não se fazer conhecido pelo própria presonalidade do indivíduo, que também sofre perdido, desorientado, sem conhecer a Si mesmo e seu verdadeiro destino.

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The Chemical Wedding, seguinte álbum de Dickinson, é em parte baseado na obra literária e artística do poeta inglês William Blake (1757-1827), que por sua vez também influenciou a filosofia de Crowley a ponto de este acreditar ser uma reencarnação daquele. Porém o título do álbum se refere a outro trabalho importante e lendário, o manifesto rosacruz intitulado The Chemical Wedding of Christian Rosenkreutz ("O Casamento Alquímico de Christian Rosenkreutz"), publicado em 1616 e que narra o casamento alquímico entre um rei e uma rainha. Esse matrimônio alquímico é basicamente uma alegoria para a união sexual do masculino com o feminino – estes simbolizados pelo Sol e a Lua, Fogo e Água, Espada e Cálice – por meio da magia sexual devidamente ritualizada a fim de expandir a consciência, assim como a união entre as duas partes da alma conhecidas na psicologia junguiana como animus (masculino) e anima (feminino). É claro que a magia sexual era uma prática comum na filosofia thelêmica de Crowley.

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Na letra de "The Chemical Wedding", o refrão é bastante simbolista: "We lay in the same grave / Our chemical wedding day" ("Nós nos deitamos no mesmo túmulo / Nosso dia do casamento alquímico"). O túmulo é uma representação para o caldeirão na alquimia, no qual a matéria-prima densa é putrefata, desintegrada, quer dizer, transformada, para em seguida dar surgimento a algo novo; ou seja, o casamento do homem e da mulher (os alquimistas) que "morrem" no êxtase alquímico-sexual para dar surgimento a uma nova consciência, expandida, repleta de êxtase, alegria, e livre.

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"The Tower", também do álbum The Chemical Wedding, é uma das letras desse álbum mais ricas em referências alquímicas e relativamente crowleyanas. A música fala especialmente sobre as imagens alquímicas do tarô e do zodíaco (ambos de suma importância no sistema de Crowley). O próprio título se refere a uma das cartas mais "sinistras" do tarô: A Torre, que é referida no Livro da Lei (Liber AL), de Crowley. Na letra, os versos "There are twelve commandments / There are twelve divisions" ("Há doze mandamentos / Há doze divisões") aludem aos doze signos astrológicos divididos em casas de 30º no cinturão (imaginário) do zodíaco com suas "influências", ou "mandamentos". O verso "The pilgrim is searching for blood" ("O peregrino está à procura de sangue") diz que o alquimista buscador, em sua senda solitária, está buscando a iluminação; o sangue é uma referência à fase "vermelha" da alquimia chamada rubedo. Nessa última fase alquímica, a Pedra Filosofal é "encontrada", e o alquimista (ou qualquer iniciado) se torna um sábio "imortal" autoconsciente, realizando sua própria Vontade livre, uma referência direta à Lei de Thelema e que está presente no seguinte verso da música: "To look for his own free Will" ("Buscar por sua própria Vontade livre").

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E no refrão, temos os versos "Lovers in the tower / The moon and sun divided / the hanged man smiles / Let the fool decide / the priestess kneels / the magician laughs" ("Amantes na Torre/ A Lua e o Sol divididos / o Enforcado sorri / Deixe o Louco decidir / a Sacerdotisa se ajoelha / o Mago dá risada"), nos quais podemos encontrar referências diretas a várias cartas do tarô: The Lovers (Os Amantes), The Tower (A Torre), The Moon (A Lua), The Sun (O Sol), The Hanged Man (O Enforcado), The Fool (O Louco), The Priestess (A Sacerdotisa) e The Magician (O Mago). Pode-se dizer que a letra de "The Tower" contém alguns dos segredos alquímico-ritualísticos de magia sexual.

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Há outras músicas interessantes em The Chemical Wedding, incluindo aquelas inspiradas diretamente em William Blake: "Book of Thel", "Gates of Urizen" e "Jerusalem".

Do álbum Tyranny of Souls, podem-se destacar alguns versos. O título da música "Navigate the Seas of the Sun" significa a libertação das restrições e a expansão da consciência, pois o Sol é um símbolo da cabeça humana, da inteligência e da consciência. Nessa música, encontramos "Our children will go on and on to navigate the seas of the Sun" ("Nossas crianças continuarão a navegar os mares do Sol"), que na filosofia thelêmica diz respeito ao arcano (carta, trunfo) do tarô O Sol, no qual duas crianças gêmeas, inocentes e livres "navegam" os raios solares, representando a humanidade em mais uma fase evolutiva, com seus aspectos masculinos e femininos assimilados e harmonizados pelo Eu Superior do iniciado.

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Na faixa-título "A Tyranny of Souls", estão os versos "Who rips the child out from the womb? / Who raise the dagger, who plays the tune? / At the crack of doom on judgment day" (Quem tira a criança do útero? / Quem ergue a adaga, quem toca a música? / À beira da condenação no dia do julgamento"). É uma descrição do Aeon (Era, Idade, Tempo) de Crowley, retratado na carta do tarô crowleyano O Aeon (nos tarôs "tradicionais", é conhecido como O Julgamento). Esse Aeon é marcado pela destruição do velho Aeon de Osíris e pelo nascimento do novo Aeon, o de Hórus, ambos deuses da mitologia egípcia. A criança arrancada do útero, de acordo a letra da música, é Hórus, filho de Osíris e Ísis; a adaga erguida significa a morte do Aeon passado, o Aeon de Osíris, ou a Era de Peixes, considerada uma era tirana, repressora, restritiva e opressora; a música referida nos versos é tocada tradicionalmente por um ser angélico com uma trombeta, anunciando o Novo Aeon, com o julgamento e condenação do velho Aeon. Mas, no Novo Aeon, Hórus mantém silêncio para representar a "perfeição" do Novo Tempo.

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Com relação ao Iron Maiden, Bruce Dickinson tem colaborado bastante nos processos de composição. Do álbum Piece of Mind, a letra de "Revelations" apresenta alguns "mistérios". O verso "Just a babe in a black abyss" ("Apenas um bebê em um abismo negro") é um referência ao conceito ocultista e crowleyano de "bebê do abismo", um termo para designar aquele que mergulha e atravessa o Vazio. Trata-se de um abismo metafísico e psíquico entre o universo real e o universo ilusório, entre a "insana" dimensão do psicomental, do metafísico, e a igualmente insana (e aparentemente "segura") dimensão da matéria; o magista ou iniciado que fracassa em cruzar o Abismo (e em assimilar o conhecimento nele contido) geralmente enlouquece. O verso "No reason for a place like this" ("Nenhuma razão para um lugar como este") mostra que, uma vez no Abismo, a razão humana como se conhece é completamente abolida.

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Do álbum Powerslave, a faixa-título fala sobre um faraó, tido como um deus, que não quer morrer, mas continuar governando no mundo material. Na filosofia thelêmica de Crowley, Osíris representa a Era decadente que insiste em continuar, mas que deve ser destruída para dar lugar ao Aeon de Hórus (filho de Osíris), como mencionado anteriormente. Por outro lado, o faraó é uma representação de todo magista que fracassa em cruzar o Abismo, tornando-se assim um "escravo do poder da morte", psicoespiritualmente. Isso pode ser visto especialmente nos versos "Into the abyss I'll fall – the eye of Horus / Into the eyes of the night – watching me go" ("no abismo eu cairei – o olho de Hórus / Nos olhos da noite – me olhando ir"). E no verso "Shell of a man god preserved" ("A casca de um homem-deus preservado") o faraó/deus/mago está morto fisicamente, com seu cadáver mumificado ou não, ao mesmo tempo que ele se torna um ser vazio e insano, sem conexão com o seu Eu, ou seja, uma "casca" no mundo dos mortos, o plano da ultratumba, cujos portais estão no próprio abismo interior, segundo outro verso: "But open the gates of my hell" ("Mas abra os portais de meu inferno").

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"Moonchild", do álbum Seventh Son of a Seventh Son, é uma referência direta a uma das obras de Crowley de mesmo nome. A letra da música fala sobre a união de dois magistas (homem e mulher) e o nascimento de um ser supra-humano (entendido também como uma supraconsciência). Na letra, o homem é representado por Lúcifer, o Portador da Luz, o Não Nascido, e a mulher é a Prostituta Escarlate, Babalon (nome derivado de Babylon), como aparece nos versos "The fallen angel watching you / Babylon, the scarlet whore" ("O anjo caído observando você / Babilônia, a prostituta escarlate").

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Os nomes Babalon e Mulher Escarlate – apesar de derivados da Bíblia, em grande parte considerada uma obra de mitologia – são próprios do sistema mágico thelêmico de Crowley e equivalentes à deusa Lilith (mesopotâmica), Hécate (grega), Kali (hindu), entre outras, representando ainda os aspectos femininos da Natureza e a Grande Mãe do universo, livre dos dogmáticos conceitos (pseudo)morais sobre bem e mal propagados pelo fundamentalismo.

O álbum Seventh Son of a Seventh Son é todo "profético", com colaborações de outros membros da banda em torno de temas como magia, alquimia, ocultismo, bem e mal etc. Em The Final Frontier acontece o mesmo, trazendo alguns temas sobre alquimia, magia crowleyana e expansão da consciência. Na música "Starblind", pode-se ler o verso "Let the elders to their parley meant to satisfy our lust" ("deixar os anciãos às suas barganhas significa satisfazer nosso desejo"). Lust é o título de uma das cartas do tarô de Crowley, que se refere, entre outras coisas, a tudo o que é dos sentidos e que provoca êxtase, pois, nas palavras de Crowley, "não tema que deus algum lhe negue isso." Os anciãos representam a religião dogmática e repressora do Aeon passado, que oferecem "liberdades de carcereiros" e que "parlamentam" aquilo que lhes traz vantagens ilícitas. Enquanto eles falam e negociam e ficam no passado, os desejos (lust) do novo Aeon, ou seja, a Vontade livre e o desejo pela vida, são satisfeitos naqueles que se libertaram do dogmatismo e que estão sem "o dispositivo cruel da religião", de acordo com o verso "Religion’s cruel device is gone". A frase "You are free to choose a life to live" ("Você é livre para escolher uma vida para viver") é outra referência à Lei de Thelema, ao cumprimento da Vontade.

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Ainda do álbum The Final Frontier, a letra da música "The Alchemist" pode parecer óbvia, mas ela fala sobre algo mais do que um mero alquimista. O trecho "My dreams of empire from my frozen queen will come to pass" ("Os sonhos de império da minha rainha congelada irão passar") refere-se à rainha inglesa Elizabeth, que protegia o também multitalentoso, suposto espião e mago John Dee (1527-1608), citado no verso "Know me, the Magus I am Dr. Dee" ("Conheça-me, o Mago Dr. Dee sou eu"). John Dee é conhecido especialmente por seu trabalho sobre a polêmica magia enochiana e por sua associação com o alquimista e clarividente Edward Kelley (1555-1597), com quem "criou" esse sistema de magia, posteriormente praticado por Crowley (que acreditava ser a reencarnação também de Edward Kelley).

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A letra da música descreve as práticas de Dee e Kelley com a magia enochiana, considerada um sistema angélico, descrevendo também os contatos com os anjos, isto é, os "demônios". Enquanto Kelley se comunicava com os seres enochianos, de acordo com o verso da letra "Know you speak with demons" ("Sei que você fala com demônios"), John Dee ia anotando todo o sistema. O termo "angélico", entretanto, não diz respeito às imagens populares e "agradáveis" de anjinhos rechonchudos ou anjos esbeltos e delicados, mas a seres considerados alienígenas terríveis e demoníacos (no sentido original da palavra grega "daimonos", quer dizer, "espírito", "gênio"), conhecidos popularmente como "anjos caídos", os supostos instrutores e doadores do conhecimento nos primórdios da espécie humana. Tais anjos enochianos foram contactados por Crowley, que fez as invocações pelas chamadas enochianas, resultando em sua obra Liber 418 – A visão e a voz. As invocações enochianas de Dee-Kelley e Crowley são referidas no seguinte verso de Dickinson: "Hear the master summon up the spirits by their names" ("Ouça o mestre chamar os espíritos por seus nomes").

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O Iron Maiden sempre carregou uma forte aura de intelectualismo, profetismo e mistério, contando muitas vezes com as inteligentes e valiosas contribuições de Dickinson. Por afinidades intelectuais e de interesses, independentemente do tempo cronológico, Crowley sempre esteve presente, ou apenas "pairando", no trabalho de Dickinson. E diferentemente de Ozzy Osbourne, cuja letra da música Mr. Crowley é um tanto sarcástica e superficial, Bruce Dickinson tem se interessado muito mais seriamente pelas questões que envolvem a magia de Aleister Crowley. E ambos sempre buscaram ir mais além, demonstrando que é possível chegar à "última fronteira" entre a consciência e a supraconsciência...

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P.S.: Caro leitor, esta matéria tem unicamente o intuito de informar algo sobre o trabalho temático da banda, sobre o simbolismo e a mensagem por trás das letras em seus devidos contextos, independentemente das crenças pessoais de quem quer que seja. Se você gostou do texto, comentários inteligentes são sempre bem-vindos. Se não gostou, você pode também esquecer esta matéria e poupar o seu tempo não "trollando", demonstrando assim maturidade e inteligência.

Referências bibliográficas
BLAKE, William. O matrimônio do céu e do inferno. São Paulo: Iluminuras.
BUDGE, E. A. Wallis. A magia egípcia. São Paulo: Madras, 2003.
CROWLEY, Aleister. The holy books of Thelema. San Francisco: Weiser Books, 1983.
CROWLEY, Aleister; DUQUETTE, Lon Milo. Enochian world of Aleister Crowley. Las Vegas: New Falcon, 2011.
GRANT, Kenneth. Nightside of eden. London: Skoob Books, 1994.
GRANT, Kenneth. O renascer da magia. São Paulo: Madras, 1999.
JUNG, Carl G. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
REGARDIE, Israel. Magia hermética. São Paulo: Madras, 2003.
TYSON, Donald. Magia enochiana para iniciantes. São Paulo: Madras, 2005.
WILSON, Robert Anton. O gatilho cósmico. São Paulo: Madras, 2004.

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Adriano C. Monteiro é licenciado em Letras e um sincero apreciador de heavy/rock.

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Sobre Adriano C. Monteiro

Adriano C. Monteiro é redator, ilustrador, pesquisador, tem sido membro de diversas Ordens e é um sincero apreciador de heavy/rock.
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