RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Dor, ruptura e catarse: os sentimentos que moldaram "Clayman", a obra-prima do In Flames

O baterista que ameaçou encher Ronnie James Dio de porrada caso ele lhe dirigisse a palavra

As músicas do Kiss com letras safadinhas que Paul Stanley acha que ficaram datadas

Para George Lynch, Dokken poderia ter sido tão grande quanto Mötley Crüe e Bon Jovi

Segundo álbum de Kerry King será gravado no início de 2026

A banda que fez Eric Clapton cogitar largar o Cream para tocar com eles

A opinião de Mikkey Dee sobre o saudoso Lemmy Kilmister do Motörhead

O prêmio que Eddie Vedder achou que Pearl Jam não merecia ter recebido

O clássico do Led Zeppelin que solo é do nível de "Stairway to Heaven", segundo Jimmy Page

Do Metallica ao Angra - passando por outras bandas -, um breve resumo do "Megadethverso"

O álbum dos anos 80 que conquistou Ozzy Osbourne

Qual é a "vice-campeã" de plays em cada álbum do Iron Maiden? Veja a lista

Maior canal de crítica musical do mundo se pergunta: "Onde estão os metaleiros?"

Queen considera retornar aos palcos com show de hologramas no estilo "ABBA Voyage"

Yngwie Malmsteen vem ao Brasil em abril de 2026, segundo José Norberto Flesch


The Cult: um dos melhores discos de todos os tempos

Resenha - Electric - Cult

Por
Fonte: Collector's Room
Postado em 21 de junho de 2019

Ian Astbury e Billy Duffy são os responsáveis por um dos melhores discos lançados durante os anos 1980. Terceiro álbum do The Cult, "Electric" é um registro único na carreira deste quarteto inglês, apresentando em suas onze faixas um hard rock vigoroso, direto e repleto de energia, que bebe no melhor que o estilo produziu na década anterior.

Cult - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ao lado de Astbury e Duffy estavam o baixista Jamie Stewart e o baterista Les Warner. O quarteto juntou forças ao produtor Rick Rubin para transformar a sonoridade anterior da banda, um rock com influência gótica e uma bem-vinda dose de peso e que rendeu o igualmente ótimo "Love" (1985), em um arregaço regado a inspirados riffs de guitarra e interpretações vocais antológicas.

Billy Duffy estava possuído em "Electric". O guitarrista louro pegou para si o posto de legítimo herdeiro da nobre linhagem de riffmakers do rock, que inclui nomes lendários como Angus Young, Jimmy Page e Tony Iommi, e, banhado de luz e inspiração, pariu uma sequência sensacional de notas que colocam "Electric" na categoria daqueles discos onde a guitarra, mais do que qualquer outro instrumento, é a espinha dorsal, a alma e o sangue que escorre pelos sulcos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

As cinco primeiras faixas não deixam espaço para o ouvinte respirar. O The Cult entrega um dos melhores lados A da década de 1980 e também de todos os tempos, jogando o ouvinte contra a parede com o ataque frontal e selvagem de "Wild Flower", "Peace Dog", "Lil' Devil", "Aphrodisiac Jacket" e "Electric Ocean", todas devidamente abençoadas por riffs faiscantes que brotam como água da guitarra de Duffy. As duas primeiras são pedradas hard certeiras, influenciadas claramente pelo AC/DC. Já "Lil' Devil" coloca um certo groove na jogada, e era essa faixa que, do alto dos meus dezesseis, dezessete anos, eu tocava feito louco nas festinhas que minha turma de amigos promovia no interior do Rio Grande do Sul - bons tempos aqueles.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Entretanto, foi o riff de "Aphrodisiac Jacket" que me fez comprar o disco, pois foi ouvindo essa canção que me vi obstinado atrás do LP. Mais cadenciada, ela exemplifica a inspiração absurda do The Cult em "Electric", cativando qualquer pessoa que tenha o rock correndo nas veias e, ao mesmo tempo, honrando os grandes nomes que foram fundamentais para o surgimento e desenvolvimento do hard rock como Cream, Jimi Hendrix Experience, Led Zeppelin, Mountain, Grand Funk Railroad e inúmeros outros.

O lado B, apesar de não ser tão iluminado quanto o primeiro, possui as duas faixas mais conhecidas de "Electric": o single "Love Removal Machine" e o cover de "Born to Be Wild", do Steppenwolf. A primeira tocou feito louco nas rádios desde o momento em que o play foi lançado, e é uma das trilhas mais marcantes das lembranças de um tempo de descobertas, onde éramos felizes sem ao menos saber. E, em um disco cujas composições nos transmitem sensações sublimes, sendo uma das mais fortes a liberdade, a escolha da clássica "Born to Be Wild" como releitura não poderia ser mais apropriada. Aliás, o peso que o The Cult imprimiu transformou a sua versão em uma das preferidas entre as milhares de interpretações que "Born to Be Wild" já ganhou - inúmeras delas, diga-se de passagem, pra lá de dispensáveis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Quando um disco nos faz sentir certas coisas, é preciso abrir os olhos e ouvi-lo com atenção. "Electric" nos faz primeiro aumentar o volume de maneira progressiva. Em seguida, já estamos empunhando nossa Les Paul e tocando air guitar alucinadamente. E, quando vemos, cantamos os solos das faixas a plenos pulmões - "Wild Flower" e "Love Removal Machine" que o digam. Por fim, quando o CD acaba já estamos ouvindo-o novamente.

Enfim, "Electric" é um discaço de rock, daqueles que cativam novos adeptos e fazem rockers veteranos como eu se apaixonarem, de novo e mais uma vez, pelo gênero que os viu crescer.

Agora, chega de papo furado porque a minha Les Paul já está apitando aqui do lado...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeLuis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS