RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Nikki Sixx (Mötley Crüe) anuncia estar passando por terapia EMDR

A habilidade de Ozzy na música que espanta Zakk Wylde; "ele domina como ninguém"

"Era um pecado mortal você dizer que gostava de Led Zeppelin nos anos oitenta", diz Lobão

O que mapa astral de Eloy Casagrande pode dizer sobre ida ao Slipknot, segundo astróloga

A participação do Barão Vermelho na campanha de vacinação contra o sarampo

Robert Trujillo, do Metallica, descreve a "coisa mais importante" para tocar em uma banda.

A banda de hard rock que nos anos 80 disputou quem ficava mais tempo sem tomar banho

Como era conviver com o precoce Eloy Casagrande na época da escola, segundo astróloga

O elemento que fez a diferença no álbum mais bem-sucedido no Mötley Crüe

Como era trabalhar com Dave Mustaine no Megadeth, segundo o lendário Chris Poland

O gênero onde Ellefson teria ganho muito dinheiro; "Dane-se. Eu toco Rock 'N' Roll de graça"

O melhor solo do saudoso Dimebag Darrell no Pantera, segundo Rex Brown

Regis Tadeu explica os erros na ida de Eloy Casagrande do Sepultura para o Slipknot

O clássico álbum dos Beatles que teve seu lado B rejeitado por John Lennon; "lixo"

Por que Barão Vermelho fez mais sucesso que Skid Row no Hollywood Rock, segundo Frejat


Soulfly: A banda elevou a potência de seu som em 2008

Resenha - Conquer - Soulfly

Por Marcio Machado
Postado em 18 de abril de 2019

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Agora devidamente encaminhado sonoramente, indo para uma veia mais Thrash e deixando de lado as experimentações de outrora, o Soulfly finalmente foi se acertando e em 2008 chegou o sucessor de "Dark Ages", o álbum "Conquer" seguindo os passos já iniciado no trabalho anterior e elevando a potencia de seu som.

Soulfly - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sem delongas, o álbum já inicia como bem seu nome sugere, numa espécie de marcha para um conquista e um grito de guerra, "Blood Fire War Hate" é frenética e logo seu início já mostra que a porradaria irá continuar sem dar tempo para respirar. Max Cavalera berra a toda como o líder do exército acompanhado da bateria insana de Joe Nunez e com uma participação especial de David Vincent, ex vocalista do Morbid Angel. O andamento da música oscila entre um momento mais brando (não se engane ao ler isso, pois as coisas não se acalmam aqui) e os momentos do bate cabeça. Está aberta mais uma loucura do caliban do nosso metal.

"Unleash" já começa fora de controle num riff hipnótico de Marc Rizzo agora já parceiro de longa data de Max, para cair numa música intrincada e cheia de cadencia e Max de novo arrebentando a sua garganta. Lá pela sua metade, o agora já tradicional som de berimbau dá as caras e nos joga num ritmo mais pulante, que lembra os primórdios da banda. Após um momento de calmaria, a loucura do começo volta e temos de novo a força da música martelando no ouvinte. Aqui também temos uma participação especial, dessa vez de Dave Peters do Throwdown. Foi o primeiro single do disco ganhando um vídeo bem ao estilo de Max.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Começando com uma levada mais cadenciada, "Paranoia" logo desanda em mais doideira e cai na fúria e a dupla de guitarristas gastando em bases e paletadas rápidas. Destaque para as "cavalgadas" dos pedais da bateria que parecem uma debandada pronta pra passar por cima de quem estiver na frente. Aqui um solo da as caras, e deixam as coisas mais doidas e é uma das faixas mais pesadas e que mais vão levar o espectador a querer moshar frente ao som. Eu duvido algum pescoço ficar parado ao som disso aqui. Das melhores do álbum.

"Warmageddon" é outra que já começa sem descanso para o pescoço. O riff inicial é puro bate cabeça, e logo um ritmo cadenciado e levado pelo baixo de Bobby Burns surge e tá feito o estrago. Quando Max aparece com sua voz é acompanhando de vários solos de Rizzo durante toda a faixa e assim sai uma baderna da melhor qualidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sem tempo pra respirar, "Enemy Ghost" começa como uma metralhadora e continua cheia de groove. Logo o ritmo muda e a velocidade surge com passagens um tanto pesadas e a troca de tempo no andamento é demais, nos deixa como dentro de um liquidificador. Finaliza com um pequeno solo.

Lembrando o Soulfly do disco anterior, "Rough" vem toda groovada e bem rápida. Esse som se assemelha muito com o que Max faz ao lado de seu irmão no Cavalera Conspiracy. Os berros sem alivio estão lá e Max parece um demônio nas partes mais pesadas, seu vocal casa muito com a ideia dessas passagens onde todo o som se solidifica. Já em seu final, há um pequeno momento que nos remete ao som da banda na fase mais New Metal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Fall of the Syncophants" começa bem calma com um dedilhado, quando temos uma explosão de som e influência do Slayer surge. A faixa é muito rápida e interessante a passagem mais intricada de guitarras em sua metade, que traz um momento mais arrastado, muito bem vindo por sinal. É sem dúvidas o destaque do álbum. O solo executado aqui, mesmo que simples é direto e serve para o respiro do final que cai num contratempo muito doido e nos deixa em dúvida de qual faixa estamos ouvindo. Destaque da vez vai para o baterista Nunez.

A abertura de "Doom" parece um início de um show onde voz e instrumentos surgem de uma vez, e logo começa o bate cabeça. Ah vale ressaltar que ninguém grita "mothafucka" como Max, e aqui ele dispara vários. O final cai numa levada mais reggae, que hora ou outra Cavalera introduz dentro de seus sons. Assim ela finaliza deixando o peso do início de lado. Boa faixa, até essa passagem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"For Those About to Rot" já é uma maravilha na sua abertura, que além do peso e groove do baixo, um violão flamenco surge no meio disso tudo e que genial toque e charme isso da ali. A faixa nos traz essa presença em vários momentos e sem perder o andamento. Tem mais um solo insano aqui, e a pancadaria continua. O final é apoteótico e cheio de drama, parece a abertura dos portais do fim do mundo.

Começando no mesmo clima apocalíptico, "Touching the Void" traz um riff que é a encarnação do próprio "capiroto" em forma de acordes. As coisas só mudam lá pela metade onde surge um andamento que nos lembra a faixa "Seek and Strike". Destaque para última frase entoada por Max e o porque do vocalista ter tanto prestígio dentro da cena, sua voz cria um grave que faz tremer os ouvidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Encerrando o álbum surge a faixa instrumental e que já e de praxe dos discos da banda, a "Soufly VI" que é uma bonita música, não apresenta nada novo, mas ainda assim é muito boa de se ouvir e ver esse lado mais calmo dos músicos que fritam guitarras e bateria sem controle. Há ainda de se fazer menção à um cover que existe numa edição especial do disco, se trata da faixa "The Beautiful People" do cantor Marilyn Manson, que honrou a já ótima versão original e nos mostra uma leitura bem ao estilo Cavalera de muita qualidade também.

"Conquer" nos coloca num pandemônio sonoro, vez ou outra escorrega com algumas repetições ou alongamentos de faixas sem necessidade, mas quem é que liga para isso? É Max Cavalera fazendo o que sabe de melhor e ele mostra muito bem isso aqui!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
Mais matérias de Marcio Machado.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS