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Soulfly: mais agressivo, mais extremo, mais Sepultura

Resenha - Conquer - Soulfly

Por Marcus Vinicius Leite
Postado em 02 de janeiro de 2009

Max Cavalera vinha prometendo. Ao longo de todos os álbuns de Soulfly, notava-se certa evolução no sentido de tornar o som mais bruto, mais agressivo, mais extremo, mais "Sepultura" do inicio dos anos 90 (a boa fase da banda).

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"Dark Ages" de 2005, foi um bom álbum, mas faltava-lhe manter o mesmo nível desde o inicio até ao fim. Aliás, é isso que tem falhado nos últimos CDs dos projetos de Max Cavalera.

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"Conquer" vem por um termo final nisso. Max foi buscar inspiração em bandas como Slayer, Bolt Thrower e Napalm Death e disse que o último álbum da banda, "Dark Ages", iria parecer um álbum pop. "Conquer" é um álbum "bem-feitinho". A produção deixou o som bem cristalino, sem abrir mão do peso, um som bem Thrash Metal com misturas de groove como tanto o Max gosta. As músicas estão bem "redondas", certinhas, sem nenhum exagero tanto no experimentalismo quanto nas durações. Sabe quando tudo está muito bem encaixado, balanceado, moldado e etc.? Então, "Conquer" está assim. E é aí que mora o problema.

"Blood Fire War Hate", que conta com a participação de David Vincent do Morbid Angel, é bem executada e faz lembrar logo os velhos clássicos de Sepultura. "Unleash", primeiro single que está disponível para download no MySpace da banda, segue o mesmo estilo. Pesada, um estilo já mais Groove, torna-se numa faixa viciante de se ouvir. "Paranoia" é outra música que faz lembrar Sepultura. Início mais lento e pesado, com excelentes riffs para entrar numa velocidade capaz de nos fazer levantar o volume das colunas ao máximo. "Warmageddon" e "Enemy Rough" seguem com grande estilo e "Rough" traz-nos grandes "guitarradas" com uns vocais excelentes de Max Cavalera. "Fall of the Sycophants", "Doom" e "For Those About to Rot" são as melhores faixas do álbum juntamente com "Blood Fire War Hate" e "Paranoia". Rápidas e a mostrar o que esta banda sabe melhor fazer. "Touching the Void" é uma faixa mais groove e possui excelente trabalho de guitarras e mais uma vez, Max esmera-se nos vocais. O álbum termina com "Soulfly VI", a habitual faixa sem vocais, onde Max gosta de fazer música para descontrair. Uma boa faixa ao mesmo estilo da "Soulfly III" de "Dark Ages".

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Deixando o lado metal de lado e falando dos experimentalismos, quase todas as músicas têm algumas pequenas surpresas, se é que se pode chamar assim. "Paranoia" tem trechos de hardcore e passagens acústicas; "For Those About to Rot" tem uns tambores egípcios e atmosfera que lembram o Nile; em "Rough" aparecem alguns sons eletrônicos, quase um industrial; e em "Doom" uma levada mais reggae deixa a agressividade de lado e traz a calmaria. Essas pequenas fugas do metal são até interessantes e diferenciam o trabalho do Soulfly de milhares de outras bandas.

Este é um dos melhores álbuns lançado por Max Cavalera desde que saiu dos Sepultura em 1996, e o melhor álbum do Soulfly, largando por completo o Nu-Metal e mais aquelas experiências dos primeiros álbuns. Um trabalho para os amantes da música pesada, em especial de Thrash Metal e Death Metal e para os amantes de Sepultura antigo. Esperemos que Max Cavalera continue a fazer boa música, como podemos ouvir neste "Conquer". Para quem ainda faz aquelas comparações e discussão em fóruns de quem é melhor... Daqui pra frente é aguardar o novo do Sepultura, bem como uma enxurrada de comparações e votações sobre qual é o melhor lançamento.

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Soulfly - Conquer
Data de lançamento: Julho de 2008
Género: Thrash Metal
Editora: Roadrunner Records

"Blood Fire War Hate" - 4:59
"Unleash" - 5:10
"Paranoia" - 5:31
"Warmageddon" - 5:22
"Enemy Ghost" - 3:02
"Rough" - 3:27
"Fall of the Sycophants" - 5:09
"Doom" - 4:58
"For Those About to Rot" - 6:47
"Touching the Void" - 7:25
"Soulfly VI" - 5:20

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Sobre Marcus Vinicius Leite

Tentou ser guitarrista e baixista e viu que não era tão simples fazer acordes como o Malmsteen. Jornalista, trabalha em duas empresas ligadas à comunicação diária e se aventura na escrita e no trombone. Também escreve roteiros e assessora uma companhia de comédia.
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