Red Lama: Sensorial e imaginativo
Resenha - Dreams Are Free - Red Lama
Por Ricardo Cunha
Postado em 06 de julho de 2018
Nota: 9
Em Dreams Are Free (2016), a banda lança um olhar psicodélico sobre o Space Rock, o que torna seu som, difícil de descrever com palavras. Sua música infunde vários estilos de rock enquanto permanece um pouco misteriosa e ao mesmo tempo original. A banda Dinamarquesa composta por 7 integrantes fez uma excelente estreia com Dreams Are Free. Este álbum levará você a uma jornada musical através de ruas largas ambientadas por shoegaze, rock neo-psicodélico e space rock. Devemos dizer que a música é muito impressionante para um álbum de estréia, já que as canções de Dreams Are Free são muito abrangentes.
Ao todo são 7 faixas diluídas em 43 minutos completos de uma viagem sem fronteiras passando por lugares onde cada música tem significado específico. A segunda faixa Sonic Revolution tem percussão tribal, sintetizadores, guitarras e sons médio-orientais. The World Is Yours é uma música poderosa e animada, os synths dark causam um efeito sensorial, mostrando a originalidade do grupo. A última faixa Dalai Delay, que tem pouco menos de dez minutos, é um caso difícil de se analisar e que o conceito parece ir-se construindo gradativa e maravilhosamente. A banda chamou a minha atenção pelo seu som, que eles definem como "neo-psicodélico e shoegaze", mas que no final das contas é nada (ou tudo) mais que uma música feita com competência e paixão, os vocais são criativos e ajudam a reforçar a identidade sonora que a banda parece ter adquirido. Por fim, a música é muito imaginativa e os caras são grandes instrumentistas.
TRACK LIST:
01-Inca
02-Sonic Revolution
03-The World is Yours
04-Mont Ventoux
05-Dar Enteha
06-Mekong River
07-Dalai Delay
Referências: Stoned Meadow Of Doom, Red Lama
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