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A música do Led Zeppelin onde Robert Plant sentiu que havia, finalmente, aprendido a cantar

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Postado em 02 de junho de 2025

Na virada dos anos 1970, o rock britânico vivia uma explosão criativa. A cada esquina, surgia um vocalista tentando ser a próxima grande estrela, embalado pelo impacto que os Beatles causaram ao abrir espaço para experimentações nas paradas. No meio dessa agitação, Jimmy Page e John Paul Jones estavam montando uma nova banda — mas faltava a voz certa para dar vida à ideia.

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Foi então que alguém sugeriu que procurassem um cantor de Birmingham, de cabelos longos e presença forte no palco. Robert Plant já havia participado de diversas bandas pela região dos Midlands, mas ainda não havia encontrado o seu lugar. Ele encarou o convite como uma chance derradeira. "Decidi que, se não chegasse a lugar nenhum até os vinte anos, eu largaria tudo", relembrou.

O que se ouve nos primeiros álbuns do Led Zeppelin é reflexo dessa urgência. Plant canta como se estivesse lutando por sua sobrevivência — exagerando nas frases, estendendo vogais, preenchendo cada espaço com força bruta. Muita gente considera esse período como o auge de sua potência vocal, mas ele próprio tem uma visão mais crítica: "Eu gritava demais no primeiro disco", afirmou. "No segundo, comecei a gritar um pouco menos. No terceiro, finalmente aprendi a cantar."

O "Led Zeppelin III" marcou uma virada no estilo da banda. Com o som mais acústico e introspectivo, Plant precisou explorar outros recursos. A energia dos gritos foi substituída por nuances melódicas, com atenção ao ritmo e à melodia. Foi nesse processo que ele descobriu como usar a voz de forma mais controlada. "Comecei a entender o tempo das coisas, o jeito certo de cantar. Foi quando senti que estava realmente evoluindo", disse em matéria publicada na Far Out.

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Ele se lembra com carinho da gravação de "Gallows Pole", onde já se nota essa nova abordagem. "O final dessa música é ótimo, com toda aquela cantoria maníaca que eu já tinha exagerado antes. Agora começou a fazer sentido." Segundo Plant, a banda estava determinada a fazer algo não só poderoso, mas também bonito. A proposta mais suave exigiu mais sensibilidade, e ele aceitou o desafio.

Na época, talvez poucos fãs tenham percebido essa mudança. Mas para Plant, o "Led Zeppelin III" não foi apenas mais um disco — foi o ponto de virada em sua trajetória vocal. Depois de dois álbuns em que a entrega vinha na base do grito, ele sentiu que, enfim, estava cantando de verdade.

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O público continuava enxergando nele o mesmo vocalista explosivo dos tempos de "Whole Lotta Love", mas Plant sabia que estava entrando em outra fase. Uma fase em que o excesso dava lugar ao refinamento — mesmo que ainda houvesse espaço para algum exagero aqui e ali.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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