Paul McCartney revela seu baixista favorito de todos os tempos — e ele teve um fim triste
Por Bruce William
Postado em 04 de junho de 2025
Com centenas de milhões de discos vendidos, Paul McCartney é dono de um dos baixos mais ouvidos da história. Seu estilo melódico influenciou incontáveis músicos e ajudou a redefinir o papel do instrumento no rock. Mas mesmo quem inspira tantos também teve os próprios ídolos, e McCartney nunca escondeu quem foi o maior deles.
Em uma sessão de perguntas e respostas com fãs, ele foi direto ao ser questionado sobre sua maior influência no baixo: "James Jamerson, que tocou em muitos dos meus discos favoritos da Motown.". Na época, muitos sequer sabiam o nome por trás daquelas linhas de baixo tão marcantes — McCartney incluído. "Jamerson virou meu herói. Eu nem sabia o nome dele até pouco tempo atrás. Ele era muito melódico, e isso me fez me interessar mais ainda", revelou em outra entrevista a Tony Bacon, resgatada pela Far Out.
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Jamerson foi o som por trás de dezenas de sucessos da Motown com Marvin Gaye, The Supremes, Stevie Wonder e Jackson 5. É dele a linha de baixo de "What's Going On", uma das faixas mais aclamadas da história da soul music (youtube), além da impressionante performance em "Darling Dear", do Jackson 5, que muitos consideram uma das linhas mais belas já gravadas (youtube). "Eu estava roubando muita coisa dele", admitiu McCartney, reconhecendo a influência direta que o baixista teve em sua própria evolução musical.
Apesar do talento impressionante, James Jamerson teve um fim melancólico. Nos anos 1980, mergulhado no alcoolismo e afastado da indústria, morreu com apenas 47 anos, praticamente esquecido pelo grande público. McCartney não é o único a lamentar isso. Dougie Payne, baixista do Travis, contou que ficou obcecado por Jamerson após ver o documentário Standing in the Shadows of Motown — e chegou a tentar imitá-lo tocando deitado, como Jamerson teria feito uma vez, completamente bêbado, em uma gravação com Marvin Gaye.
Jamerson raramente aparecia nos créditos, mas sua assinatura sonora está presente em centenas de gravações que definiram uma era. Para Paul McCartney, ele não apenas expandiu as possibilidades do baixo dentro da música pop — ele mostrou que o instrumento podia cantar. Mesmo sem o reconhecimento em vida, Jamerson deixou um legado que transformou o papel do baixo na história da música.
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