RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A opinião de Tarja Turunen sobre Anette Olzon voltar a fazer shows cantando Nightwish

Iggor Cavalera revela o baterista que o inspirou a misturar bateria de metal com percussão

O solo de guitarra do Led que Jimmy Page patinou pra conseguir fazer

O disco que David Gilmour diz que todo guitarrista precisa conhecer

Como festival Ozzfest ajudou a inserir o Lacuna Coil no mapa do metal

O momento em que o Megadeth começou a desmoronar, segundo David Ellefson

Tracii Guns considera James Hetfield "o homem mais corajoso do rock"

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última


Manifesto 2025
Manunkind

OMD: eletricidade continua a 220

Resenha - English Electric - Orchestral Manoeuvres In The Dark

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 11 de outubro de 2017

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Formado em 1978 por Andy McCluskey e Paul Humphreys, o Orchestral Manoeuvres in the Dark (OMD) quase sempre teve mais membros, mas ouvintes mais casuais sempre se importaram com a dupla-fundadora. Junto com Gary Numan, Ultravox e o Human League dos Primeiros Dias, o Orchestral foi um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da síntese synthpop entre punk music e música eletrônica. O rigoroso álbum Architecture & Morality (1981) é fundamental para entender isso. A primeira faixa, The New Stone Age, espetacularmente mistura Kraftwerk com pós-punk; é uma aula para década que se abria. Lá por 84, o OMD viraria mais pop e antes do fim da década McCluskey e Humphreys ficariam de mal, reatando a parceria apenas em 2006. Em 2013, lançaram English Electric, segundo fruto dessa encarnação século XXI.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Quarenta anos depois do auge do movimento punk e do Kraftwerk, pode-se afirmar com segurança que a Cromossomo K fixou-se definitivamente no genoma do OMD: English Electric tem tudo de Kraft e nenhum resquício audível do (pós)-punk. De modo geral, o LP tematiza certo desgosto com a modernidade; prometida de um jeito, vivida d’outro não tão resplandecente de neon e abundante de tempo livre. Quem lembra dum sociólogo desses de mídia, nos 80’s, profetizando que no futuro a automação permitiria que as pessoas trabalhassem menos? Precarização, insegurança na manutenção dos postos de emprego e gente conectada ao escritório quase o tempo todo são algumas facetas desse futuro não previsto pelo esquecido (Pollyann)acadêmico. E qual sonoridade para falar de perspectivas fracassadas de futuro idealizado do que o bom e velho tecnopop oitentista? Apesar de um par de piscadas para algum truque de produção mais contemporânea, English Electric é para ouvidos mais velhos ou para a moçada que curte vintage.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

É provável que o pendor de McCluskey e Humphreys por lindas melodias explique a fixação no Kraftwerk e não no agressivo (pós-)punk. Ouça a boniteza dos riffs de teclado de Night Café e Stay With Me, esse capaz de fazer montanha se avalanchar em lágrimas. Na veia de Enola Gay e Electricity, Dresden traz memorável linha de teclado pra dançar, sustentada e impulsionada por baixo potente e rebolável. Não é à toa: Andy é baixista; Paul, tecladista.

Dresden é uma cidade alemã, pátria do Kraftwerk, inspirador de German, digo, English Electric. Metroland é pura minissinfonia fase Man Machine (1978), que aliás, tem faixa chamada Metroplis. Linda. Kissing the Machine é regravação de uma canção de 1993, do Elektric Music, projeto de Paul Humphreys com Karl Bartos, ex-percussionista adivinha de qual seminal grupo eletrônico germânico? Para completar o domínio teutônico, a faixa conta com vocais de Claudia Brücken, do grupo synthpop alemão Propaganda, que fez sucesso no Brasil, em 1985-6. Paul e Claudia foram casal por vários anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Embora expelindo Kraftwerk pelos poros, o álbum não soa como pastiche; é só que os caras amam Kraft desde os 70’s, a música dos alemães está até nos movimentos involuntários. Mesmo assim, sobra espaço para o synth-bolero de Final Song e pra The Future Will Be Silent, onde o OMD mostra que pelo menos ouviu dubstep e trap. Mas, para oitentistas que viveram a acid house, a faixa não soará alienígena.

Entremeado de vinhetas "experimentais", o álbum não assusta ninguém que passou pelos 80’s, afinal, os tais "experimentos eletrônicos" vinhetados já foram todos feitos. Com os timbres de teclados registrados do OMD, os vocais intocados pelo tempo (será efeito de estúdio? Estão iguaizinhos desde sempre!) e até mesmo uma personagem feminina inspiradora – Helena de Troia, no lugar de Joana D’Arc – English Electric mostrou um Orchestral Manuevres in the Dark no topo de sua forma madura.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Tracklist
Please Remain Seated 0:44
Metroland 7:33
Night Café 3:46
The Future Will Be Silent 2:41
Helen Of Troy 4:13
Our System 4:33
Kissing The Machine 5:06
Decimal 1:16
Stay With Me 4:27
Dresden 3:37
Atomic Ranch 1:44
Final Song

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS