Reckless Love: Mais pop sem comprometer o resultado final
Resenha - InVader - Reckless Love
Por Victor de Andrade Lopes
Fonte: Sinfonia de Ideias
Postado em 24 de março de 2016
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A mistura de glam metal com toques de pop que o Reckless Love vem colocando no mercado desde o início da década chamou a atenção do público pelo resgate de sons negligenciados pelo mainstream atual e pelo apreço a tendências mais contemporâneas.
Dos quatro álbuns que o quarteto lançou até hoje, InVader é o que melhor sintetiza o que é o choque entre a época em que a banda existe e a época em que ela se inspira - isto é, os anos 80. A base do som continua sendo um glam bem clichê - e necessário neste mundo pós Mötley Crüe - mas com uma dose maior de influências do pop e, em dados momentos, até de dance music.
Há faixas bem oldschool como a tríade de abertura "We Are the Weekend", "Hands" e "Monster", além de "Bullettime", "Rock It" e "Let's Get Cracking". Verdadeiros resgates do rock de peso que marcou os ano 80.
A década é relembrada de outra forma em "Child of the Sun", com um fundo pop bem característico da época. O ode à mulherada escandinava "Scandinavian Girls" e a antepenúltima "Destiny" são parte do que ouviríamos num CD do Bon Jovi se a fase atual deles tivesse dado certo. "Pretty Boy Swagger" tem uma interessante introdução com um riff que parece extraído de qualquer hit eletrônico de baladas.
Fortalecer a presença de elementos pop em sua música foi uma manobra bem-vinda, mas perigosa num mundo cheio de fãs 666 from hell avessos a mudanças - os mesmos que ironicamente reclamam que o rock e o metal estão morrendo. De qualquer forma, o Reckless Love tem uma base de admiradores bem sólida e eles já não mais precisam buscar fãs musicalmente distantes.
Uma excelente mescla do antigo com o novo, InVader é uma evolução natural da proposta musical do Reckless Love, e é admirável que tenham conquistado tantos fãs neste mundo onde julgar a sexualidade alheia com base em vestimentas se tornou mais importante que apreciar a música em si, ainda mais numa época tão distante do apogeu do glam.
Abaixo, o clipe de "Monster":
Track-list:
1. "We Are the Weekend"
2. "Hands"
3. "Monster"
4. "Child of the Sun"
5. "Bullettime"
6. "Scandinavian Girls"
7. "Pretty Boy Swagger"
8. "Rock It"
9. "Destiny"
10. "Let's Get Cracking"
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Lemmy e a inusitada gentileza com Kinder Ovos ao receber Fernanda Lira no camarim
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
O improviso do Deep Purple após noite inteira de farra que virou canção clássica
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
Regis Tadeu esculhamba "Atlas" e "Nothin", as duas músicas "novas" do Guns N' Roses
Régis Tadeu explica o que está por trás da aposentadoria do Whitesnake
O álbum que para Andreas Kisser tem "a maior música já escrita no Rock"
Metallica: Jason Newsted, 14 anos de humilhação
Bruce Springsteen e a canção que mudou a história do rock para sempre


"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



