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Metallica: Pull the Strings, os 30 anos de "Master of Puppets"

Resenha - Master of Puppets - Metallica

Por David Torres
Postado em 27 de fevereiro de 2016

21 de Fevereiro de 1986. Nessa data, os norte-americanos do Metallica lançavam o seu terceiro álbum de estúdio, "Master of Puppets", uma obra monstruosa cujo título é o suficiente para levar diversos ouvintes de Metal a um delírio indescritível. Contando com uma belíssima produção, cortesia de Flemming Rasmussen, produtor que já realizou trabalhos para nomes como Artillery, Evile e Morbid Angel e uma arte de capa simples, porém extremamente memorável, desenvolvida pelo finado artista Don Brautigam (R.I.P. 2008), que já ilustrou para bandas como o Anthrax, Metal Church e Mötley Crüe, "Master of Puppets" já nasceu um clássico. Após terem criado duas obras indiscutíveis do Metal, "Kill’Em All" (1983) e "Ride the Lightning" (1984), a banda reúne novamente peso, técnica e melodia para criar o seu terceiro trabalho. O resultado foi um trabalho brilhante e inspirado, com letras poderosas que abordam temas como a desonestidade e a decepção, tudo retratado com o máximo de competência e genialidade. Em 2016, essa obra prima do Metal completou o seu 30º aniversário e não poderia deixar de comemorar esse aniversário sem dissecar um pouco esse feito maravilhoso.

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Dedilhados caprichados e serenos abrem o disco, introduzindo de forma progressiva e belíssima a esmagadora "Battery". Lentamente, os arranjos instigam o ouvinte até explodirem e um tempestade de "riffs" truculentos e caóticos, cortesia da dupla James Hetfield e Kirk Hammett. Não há como deixar de mencionar também a formidável "cozinha" composta pelo eterno e brilhante baixista Cliff Burton (R.I.P. 1986) e pelo baterista Lars Ulrich. Dentro do Metal, existem diversos discos clássicos que possuem faixas de abertura realmente viciantes e matadoras e "Battery" certamente integra essa lista, com sua pegada completamente empolgante e que convida todos a "banguearem" e desejarem devastar tudo o que está a sua volta ao som de cada nota e acorde. Tudo é concebido com o máximo de perfeição e não há como ficar indiferente a um som como esse.

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Sem dar qualquer brecha para o ouvinte respirar, os "riffs" afiados da clássica faixa título invadem os alto-falantes. Não há muito que dizer sobre esse hino, afinal, é isso que a faixa "Master of Puppets" é! Uma composição dona de arranjos criativos, hipnotizantes e recheados "feeling". James Hetfield canta com vontade e muito ódio e todos os integrantes se destacam individualmente. As variações de andamento e toda a estrutura musical são impecáveis, em especial a metade da composição, um interlúdio melódico e repleto de uma harmonia estonteante e surreal, que não demora muito a descambar em mais uma avalanche de destruição. E claro, não há como deixar de mencionar o refrão, poderoso como uma rocha:

"Taste me, you will see
More is all you need
Dedicated to
How I’m killing you

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Come crawling faster (faster)
Obey your master (master)
Your life burns faster (faster)
Obey your Master! Master!

Master of Puppets, I’m pulling your strings
Twisting your mind, smashing your dreams
Blinded by me, you can’t see a thing
Just call my name, ‘cause I’ll hear you scream

Master! Master!
Just call my name, ‘cause I’ll hear you scream
Master! Master!"

Arranjos sombrios e lentos iniciam de forma arrastada "The Thing That Should Not Be", uma composição que foi inspirada no conto "Shadow Over Innsmouth", do mestre da literatura fantástica H. P. Lovecraft. Mais cadenciada que as faixas anteriores, mas jamais menos empolgante por isso, essa terceira composição é dona de um peso estarrecedor e muito "feeling" em cada nota e verso tocado. Lentamente, somos conduzidos para os acordes iniciais da soberba "Welcome Home (Sanitarium)", outro clássico que dispensa apresentação. A composição começa progressivamente com ricos harmônicos e aos poucos vai ganhando mais força e peso. Há muito sentimento nessa composição e o desempenho vocal de Hetfield nesse clássico é fantástico. O "frontmen" consegue transmitir os seus sentimentos de forma completamente natural e admirável em cada verso cantado e novamente temos um desempenho instrumental excepcional, que apenas comprova o nível absurdo de entrosamento dos músicos.

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A pancadaria retorna com a devastadora "Disposable Heroes", outra composição inesquecível. "Riffs" viscerais rasgam os alto-falantes e as primeiras notas tocadas preparam o ouvinte para o início de um som realmente matador. "Riffs" pesadíssimos e solos inspirados, aliados a uma "cozinha" implacável e coesa, somados a vocais maravilhosamente rasgados proporcionam ao ouvinte uma experiência realmente fantástica. O final da composição também é genial, feroz e insano e, inclusive, chega a enganar o ouvinte, que por um instante, pensa que a pancadaria cessou e de repente tem os seus tímpanos martelados mais uma vez para enfim a faixa ser encerrada. Dona de um "groove" bruto e visceral, "Leper Messiah" é outro grande destaque desse petardo. Mais uma vez, não há como ouvir algo desse porte e não "banguear" ao menos uma vez tamanha a empolgação que cada acorde proporciona. As mudanças de andamento são brilhantes, bem elaboradas e ocorrem nos momentos certos. Fantástico!

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Falando em variações de andamento, na sequência temos "Orion", uma formosa composição instrumental recheada de mudanças bem construídas e ritmo. A faixa começa vagarosamente e aos poucos vai ganhando mais peso e velocidade. As quebras rítmicas são bem arquitetadas, principalmente o trecho mais lento e melódico da canção, no entanto, confesso que tentar escolher apenas um ou outro momento para destacar é uma tarefa ingrata, uma vez que o som é um arrasa-quarteirão que exala "feeling" até não poder mais. Durante a sua adolescência, Cliff Burton estudou o músico alemão Johann Sebastian Bach e após ser inspirado por uma peça do artista, "Come, sweet death", o baixista criou uma introdução que foi utilizada para abrir a última e avassaladora faixa desse terceiro trabalho de estúdio: "Damage, Inc.". Para os amantes da pancadaria, eis aqui outro prato recheado de "riffs" explosivos e mortais, levadas sobrenaturais de baixo e bateria, além de vocais raivosos e que expressam um ódio genuíno em cada palavra. Uma faixa fenomenal que encerra o álbum da melhor maneira possível, com uma violenta chave de ouro!

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Dizer que "Master of Puppets" é um clássico, uma obra prima, um disco indispensável para o Thrash ou para o Metal mundial como um todo evidentemente não resume a importância histórica que esse trabalho possui para a música pesada. Qualquer palavra que eu expresse também jamais seria o suficiente para sintetizar o nível de perfeição desse registro, entretanto, uma coisa é certa: o Metal nunca mais foi o mesmo após o lançamento desse trabalho. Existem diversos trabalhos que contribuíram para mudar mais e mais a face da música pesada ao redor do globo e certamente esse terceiro álbum de estúdio do Metallica integra esse fileirão interminável, justamente por trazer oito composições completamente inspiradas e com uma qualidade absurda, tornando o registro um dos discos mais influentes e importantes de todos os tempos.

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Por último, mas jamais menos importante,
R.I.P. Cliff Burton!

Escrito por David Torres

01. Battery
02. Master of Puppets
03. The Thing That Should Not Be
04. Welcome Home (Sanitarium)
05. Disposable Heroes
06. Leper Messiah
07. Orion
08. Damage, Inc.

James Hetfield (Vocal/Guitarra)
Kirk Hammett (Guitarra)
Cliff Burton (Baixo) (R.I.P. 1986)
Lars Ulrich (Bateria)

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Sobre David Torres

Formado em Propaganda & Marketing, se autodenomina "Fanfarrão" graças ao seu senso de humor e modo de enxergar o mundo à sua volta. Apaixonado por filmes de terror, quadrinhos e bandas como D.R.I., Faith No More e Napalm Death, escreve também para o blog Blasting Noise Fanzine. Possui muitos sonhos, dentre eles dar início a um projeto de grindcore.
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