Land Of Tears: Extremidade no Metal com aura épica
Resenha - Ancient Ages Of Mankind - Land Of Tears
Por Vitor Franceschini
Postado em 06 de dezembro de 2014
O segundo álbum da banda fluminense Land of Tears, este "The Ancient Ages of Mankind", é memorável e no mínimo empunha a bandeira do Metal extreme nacional, além de honrá-lo com maestria.
Afinal, trata-se de um disco abrangente, com variação rítmica e uma pegada digna do Metal feito no Brasil. Unindo o Death Metal, o Black Metal e o Doom Metal, além de uma aura épica, a banda destila nove hinos com elegância e a brutalidade necessária, sem exageros.
Explorando bastante a variação rítmica, o quarteto mantém um bom equilíbrio e sabe também dosar a agressividade. Sem extrapolar na velocidade, a banda consegue equalizar essa agressividade tanto nos momentos rápidos, quanto nos cadenciados, gerando uma sonoridade muito interessante.
Com um baixo vibrante de S. Vianna, riffs de guitarras carregados e ótimos solos da dupla Robson Night Arrow (também vocalista) e Leandro Xsa, a banda possui uma base excelentíssima que dá bastante espaço para a bateria de Orion Gobath destilar sua técnica e explorar os pratos de uma forma diferenciada. Os vocais urrados de Robson casam perfeitamente com a música da banda.
The Colossus of Rhodes e sua dinâmica, a melódica e emotiva The Ancient Ages of Makind, a diferenciada Mega Alexandros e a vibrante e hino de guerra Pentekontoros são os grandes destaques e parte do disco conceitual que aborda temas antigos da humanidade. O levíssimo abafamento na produção fez um ‘risquinho’ na lataria dessa bela máquina do Metal extremo, mas isso é culpa do ‘detalhismo’.
https://www.facebook.com/L.O.T.Brazil
http://www.myspace.com/landoftearsbrasil
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps