Hatebreed: intenso, eficaz, convincente e persuasivo
Resenha - Divinity of Purpose - Hatebreed
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 06 de março de 2013
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Sétimo disco da banda norte-americana Hatebreed, "The Divinity of Purpose" chegou às lojas europeias em 25 de janeiro e desembarcou nos Estados Unidos quatro dias depois, 29/01. Produzido pela própria banda ao lado de Zeuss (3 Inches of Blood, Chimaira e parceiro de longa data do grupo) e Josh Wilbur, o álbum traz doze faixas inéditas, todas com letras do vocalista Jamey Jasta e instrumental composto em conjunto por todos os integrantes.
A mistura de hardcore com metal executada pelo Hatebreed diferencia-se da grande maioria das bandas de metalcore por não utilizar a característica variação entre vocais guturais e passagens melódicas com vozes limpas. Isso faz com que as músicas soem mais intensas e agressivas, fato que, somado ao groove onipresente, faz surgir uma sonoridade que, mesmo não sendo exclusiva, é pra lá de eficiente e cativante.
Apesar de a banda ter sido vendida erroneamente em seus primeiros anos como "o novo Pantera", a influência da turma de Dimebag é evidente e convive lado a lado com elementos de nomes como Metallica, Slayer, Black Flag e Suicidal Tendencies. A excelência do Hatebreed está em combinar de maneira eficientíssima as principais qualidades do metal e do hardcore, sabendo extrair, com sabedoria, o melhor dos dois gêneros.
Dessa maneira, a agressividade, a urgência e o peso se transformam nos principais elementos de "The Divinity of Purpose", trabalho que é o ápice de uma sonoridade construída ao longo de sete discos e 18 anos de carreira - e a decisão de focar mais no metal do que no hardcore é a principal razão disso.
Com um tracklist bem equilibrado, o disco apresenta alguns destaques óbvios, como "Put It to the Torch" (primeiro single), "Honor Never Dies", "The Language", "Before the Fight Ends You" e "Dead Man Breathing" (com um riff que é puro thrash).
Intenso, eficaz, convincente e persuasivo, "The Divinity" of Purpose tem combustível para colocar a carreira do Hatebreed em outro nível. Estejam todos preparados para a decolagem!
Faixas:
1 Put It to the Torch
2 Honor Never Dies
3 Own Your World
4 The Language
5 Before the Fight Ends You
6 Indivisible
7 Dead Man Breathing
8 The Divinity of Purpose
9 Nothing Scars Me
10 Bitter Truth
11 Boundless (Time to Murder It)
12 Idolized and Vilified
Outras resenhas de Divinity of Purpose - Hatebreed
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Thor da Marvel tenta tocar bateria com banda estourada de metalcore e dá ruim
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda clássica de rock em que Ozzy Osbourne era viciado: "Eles são como carne e batata"
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
De Tony Iommi a Jim Martin, os guitarristas que Max Cavalera admira
Metallica: todos os álbuns da banda, do pior para o melhor
O clássico do rock que para Ronnie James Dio é "Uma das maiores canções de todos os tempos"
Nem Vanusa, nem John Entwistle: a possível verdadeira origem de "Sabbath Bloody Sabbath"

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



