Resenha - Snakes & Arrows - Rush
Por Alexandre Cardoso
Postado em 27 de março de 2007
O jornalista inglês Dave Ling postou em seu site oficial uma resenha do novo álbum do RUSH, intitulado "Snakes & Arrows".
Ontem à tarde (22 de março), estive ocupado com a audição do novo álbum do RUSH. Com a paranóia sobre o download de músicas, essa foi a única chance da imprensa especializada do Reino Unido ouvir "Snakes & Arrows" antes do seu lançamento, em 30 de abril. Eu estava morrendo de vontade de ouvi-lo, diferentemente do representante de determinada revista, que leu um livro por quase todos os 63 minutos de audição, desapareceu para ir ao banheiro na metade e foi embora antes do fim da última música. Tudo bem, eu sei que o status atual do RUSH nessa mesma revista está provavelmente abaixo de PANIC AT THE DISCO, JOB FOR A COWBOY ou AIDEN (todo mundo perguntando junto: "QUEM????"). Mas admito, o desrespeito dessa pessoa me chocou, especialmente com Pegi Cecconi, do escritório do RUSH, presente no local.
Continuando, "Snakes & Arrows" é uma grande melhora em relação ao último álbum do trio canadense. Serei honesto: "Vapor Trails" (2002) não me agradou tanto. Dessa vez, a banda está pesada (muito pesada em alguns momentos!), com um Alex Lifeson insano. "Far Cry", faixa de abertura e o primeiro single a ser divulgado, é provavelmente a melhor música, que remete ao "Permanet Waves". Mas num aspecto geral, é um álbum extremamente forte.
A arte de Hugh Syme é excelente como sempre, representando um tema que parece correr por algumas das músicas: os elementos. "Spindrift", por exemplo, usa fortes partes instrumentais para recriar o som de ondas batendo na costa da praia. "The Larger Bowl (A Pantoum)", no entanto, continua de onde parou a música "Circumstance" (do álbum "Hemispheres", de 1978) com os versos "Some of us live in a cloud of fear / Some live behind iron gates" ("Alguns de nós vivem em uma nuvem de medo / Alguns vivem atrás de portões de ferro"). Da maneira mais vaga possível, o RUSH também opina sobre as diferenças entre o Oriente Médio e o Ocidente em "The Way The Wind Blows", que conta com o verso "Pray... and pass the ammunition" ("Reze... e passe a munição") e um ótimo solo de Lifeson. O melhor elogio que se pode dar às palavras de Neil Peart é de que elas fazem pensar, sem serem cansativas. O álbum é pesado, mas está longe de ser unidimensional. Vocês vão gostar, tenho certeza.
"Snakes & Arrows" tem lançamento previsto nos Estados Unidos para o dia 1º de maio, pela gravadora Anthem/Atlantic, e conta com as seguintes faixas:
01. Far Cry
02. Armor and Sword
03. Workin’ Them Angels
04. The Larger Bowl
05. Spindrift
06. The Main Monkey Business
07. The Way The Wind Blows
08. Hope
09. Faithless
10. Bravest Face
11. Good News First
12. Malignant Narcissism
13. We Hold On.
Outras resenhas de Snakes & Arrows - Rush
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