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Resenha - Place Vendome - Place Vendome

Por
Postado em 15 de outubro de 2006

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

Mito. Não existe palavra melhor para definir Michael Kiske. Só uma personalidade com este poder sobre os fãs para, mesmo após quase vinte anos do lançamento do último álbum com o seu nome que realmente valeu a pena ser ouvido (e ele gravou apenas dois discos que se enquadram nesta característica, o par "Keeper Of The Seven Keys"), mesmo se esforçando bravamente e com louvor para detonar o estilo musical que justifica a sua fama e o levou a ser conhecido em todo o mundo, ainda ser reverenciado pelos "rédbangers from réu".

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Hipocrisia pura, tanto de Kiske quanto de seus "fãs". O primeiro por falar mal, dar declarações polêmicas, detonar tudo que ligue, mesmo que meramente, o seu nome ao heavy metal, enquanto que, ao mesmo tempo, é onipresente em diversos lançamentos metálicos todos os anos. E o segundo por posar de profundo conhecedor da obra do cara, quando na verdade só ouviu (se ouviu) os dois volumes da saga do protetor das sete chaves.

Esta anomalia mercadológica gera frutos bizarros como este Place Vendome. Super valorizado, elevado à condição de clássico instantâneo e de um dos melhores lançamentos de 2005, não passa de mais do mesmo. Mesmo que Kiske finja uma miopia e não queira admitir a força do seu nome entre o público metálico, diversos músicos perceberam isso, e, já que o vocalista não quer lucrar com isso, eles lucram. Depois de Tobias Sammet, o "visionário" atende pelo nome de Dennis Ward, guitarrista do Pink Cream 69 (não por acaso, ex-grupo do cara que assumiu o posto de frontman no Helloween após a saída de Kiske, o limitado Andi Deris). Reunindo os integrantes de sua banda, mais o tecladista e dono do Vandenplas, Gunter Werno, Ward compôs o álbum na medida para Kiske brilhar (e vender como água).

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O que se ouve em suas faixas é tudo aquilo que o Helloween deixou de fazer desde que lançou o último "Keeper": heavy metal cheio de melodia, com refrões grudentos, pra cima, contagiante. E este é o principal problema: se você gosta de whisky paraguaio, provavelmente já tem o CD como um dos destaques da sua coleção. Agora, se você é um pouquinho mais exigente, a coisa muda de figura. Se Dennis Ward, Tobias Sammet, Renato Tribuzy ou qualquer um que tenha contratado Kiske para seus projetos, possui a fórmula mágica para extrair o máximo do talento do vocalista e encher os bolsos de dinheiro, bem que esta pessoa podia entrar no Helloween e devolver os anos de glória há tempos distante dos alemães.

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Tudo em "Place Vendome" é muito bem feito, bem produzido, bem composto, tudo perfeitinho. É tudo tão dentro das normas que parece até trabalho de conclusão de curso feito dentro da metodologia científica. E, é claro, toda a nação de fãs fez a sua lição, comprando o disco maciçamente. Eu me recuso a acreditar que um público que se diz extremamente inteligente, exigente e maduro caia numa armação tão escancarada como essa. Se é para ser assim então, paramos tudo, e o Maiden que sobreviva gravando versões de "Number Of The Beast", o AC/DC de "Back In Black" e assim por diante. A música anda para frente, e não se acomodando em fórmulas que deram certo no passado. Isso é bom apenas para os músicos, que ganham montanhas de grana sem se esforçar, enquanto os fãs engolem mais do mesmo vendido como "mais uma prova do talento inquestionável" de seus ídolos.

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E, enquanto você vai juntando as ofensas que irá mandar para o meu e-mail por ter escrito tudo isso, lembre-se apenas de uma coisa: neste momento provavelmente Michael Kiske está tranquilão em sua enorme casa, refrescado com seu ar condicionado, assistindo algum filminho na sua TV de plasma e home theater, enquanto sua secretária atende as dezenas de músicos que fazem fila na sua porta com um convite para ele participar do seu próximo projeto. Qual será a postura de Kiske? A mesma que teve até hoje: aceitará de imediato, afinal, é preciso manter a sua qualidade de vida, e, ao mesmo tempo, dirá para a mídia especializada que não quer fazer heavy metal, e que tal projeto não tem nada a ver com música pesada. Enfim, é preciso manter o mito vivo, e a conta bancária crescendo.

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Faixas:
1. Cross The Line
2. I Will Be Waiting
3. Too Late
4. I Will Be Gone
5. The Setting Sun
6. Place Vendome
7. Heavens Door
8. Right Here
9. Magic Carpet Ride
10. Sign Of The Times

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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