RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O curioso motivo pelo qual o guitarrista do The Smiths considera Eddie Van Halen seu oposto

Max Cavalera odiava a longa "Stairway to Heaven", do Led Zeppelin

As músicas que o Metallica tocou em mais de mil shows

Gary Holt revela que rasgavam as camisetas, mas secretamente ouviam bandas Glam dos anos 80

A curiosa semelhança que Dave Murray e Adrian Smith tinham na adolescência

Os melhores álbuns de metal de 2024 segundo a Rolling Stone

Dave Mustaine não tinha planos de se tornar vocalista do Megadeth

The Beatles, agora e então: Como assim ainda se fala de Beatles?

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

A primeira música que Adrian Smith e Dave Murray tocaram juntos

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne


Bangers Open Air

RPM: sem tanto teclado, fase mais roqueira na década de 90

Por Igor Miranda
Postado em 14 de junho de 2017

O RPM não soube lidar com o sucesso. O disco "Revoluções por minuto" (1985) e o live "Rádio pirata ao vivo" (1986) colocaram o grupo em evidência por todo o Brasil - e até no exterior -, mas o caos imperava no grupo em seus bastidores. Em meio à sua "beatlemania" particular, o RPM vivenciava seu inferno astral por trás das cortinas.

RPM - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

As drogas se tornaram um problema para os integrantes do RPM, como os próprios falam abertamente nos dias de hoje. "A gente foi firme no 'sexo, drogas e rock'n'roll'. Nos três igual. Só que a gente descobriu que tocando se dava mal", contou o guitarrista Fernando Deluqui, em entrevista ao programa "Agora é tarde", de Rafinha Bastos.

O sucesso obtido por "Revoluções por minuto" e "Rádio pirata ao vivo" não foi repetido no disco "RPM" (1988) - comumente chamado de "Quatro Coiotes". É compreensível, pois não é um bom trabalho. Peca pelos exageros na produção e pela falta de inspiração no repertório. Em crise interna, a banda encerrou suas atividades em 1989.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Não tínhamos mais condições de operar. Por mais caótica, a decisão foi acertada. Eu e o (tecladista Luiz) Schiavon fazíamos as composições e as 'demos'. Com o sucesso, Nando (Fernando Deluqui, guitarrista) e P.A. (baterista) quiseram interferir, o que é normal. Isso aconteceu no álbum "Quatro Coiotes", que tem um resultado psicodélico, que não era exatamente a cara do RPM. Nos sentíamos incapazes de controlar as rédeas da gravadora. A gente não tava dando conta e saiu", disse o vocalista e baixista Paulo Ricardo, em entrevista ao site Ego.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ainda em 1989, Paulo Ricardo lançou seu primeiro disco solo, autointitulado. Na sequência, saiu "Psico Trópico" (1991). Ambos os registros contaram com Fernando Deluqui na guitarra. Em 1993, Ricardo e Deluqui tomaram uma decisão ousada: reformaram o RPM sem dois de seus integrantes clássicos, Luiz Schiavon e P.A. Pagni. As vagas foram ocupadas por Franco Junior nos teclados e Marquinho Costa na bateria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Schiavon entrou na Justiça contra o uso do nome RPM, então, a nova versão da banda foi chamada de Paulo Ricardo & RPM. Não acabou tão estranho, pois tratava-se, basicamente, de uma banda solo de Ricardo com Fernando Deluqui.

O disco dessa reunião também foi intitulado de "Paulo Ricardo & RPM" e chegou a público em 1993. E, musicalmente, o registro surpreende.

Sem a influência direta de Luiz Schiavon nas composições, a guitarra de Deluqui, enfim, apareceu mais. Com mais atenção às seis cordas, o álbum ganhou uma pegada mais hard rock, com referências e conexões ao som mais sóbrio que era praticado no início da década de 1990. Faixas como "Trem" e "Pérola" refletem o destaque ao instrumento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Paulo Ricardo também apresenta suas credenciais como letrista de forma mais impositiva. As temáticas são mais inteligentes e, por vezes, trazem críticas a questões sociais. As construções dos versos também soam melhores, como é possível notar em canções como "O fim" e "Hora do Brasil".

Os outros dois músicos fazem seu trabalho sem tanto destaque. Marquinho Costa acompanha bem na bateria, enquanto Franco Junior é responsável por dar um papel mais secundário aos teclados, que aparecem bem pouco e de forma mais ambientada, como na soturna "Gênese" e na já citada "O fim", que segue a veia classic rock.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mesmo com uma turnê de divulgação que atravessou os anos de 1993 e 1994 - com direito a shows de abertura para a turnê do INXS e Soul Asylum na América do Sul -, "Paulo Ricardo & RPM" não obteve vendas tão boas. Estima-se que 60 mil cópias tenham sido comercializadas naquele período. Parte do impulso mercadológico veio com o acréscimo da música "Gênese" à trilha sonora da novela "Olho no olho", da TV Globo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ainda assim, a ideia era continuar com a nova formação. Outro registro, que seria intitulado "Noturno", chegou a ser gravado pela banda. Contudo, o álbum nunca foi lançado, visto que o simples uso do nome RPM já vinha causando problemas entre Paulo Ricardo e Luiz Schiavon.

O RPM encerrou suas atividades em 1994 e Paulo Ricardo voltou a se dedicar à carreira solo - com direito a uma curiosa investida na música romântica, nos mesmos passos de Roberto Carlos, só que sem o mesmo êxito. A banda se reuniu novamente entre 2001 e 2003 e retomou as atividades, em definitivo, no ano de 2011.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O voo semisolo de Paulo Ricardo sob a alcunha RPM, por sua vez, não parece ser reconhecido como um disco oficial da banda. O álbum de 1993 chegou a ficar de fora do box "Revolução - RPM 25 anos" e suas músicas não foram mais tocadas nos shows. Já o disco pensado para ser lançado entre 1994 e 1995 jamais chegou à luz do dia. Uma pena.

"Paulo Ricardo & RPM" (1993)

Faixas:

1. Pérola
2. Gênese
3. Veneno
4. Surfista Prateado
5. O fim
6. Outro Lado
7. Hora do Brasil
8. Eclipse
9. Ninfa
10. Trem
11. Vírus
12. Falsos Oásis (presente somente na edição em CD)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Músicos:

Paulo Ricardo (vocal, baixo)
Fernando Deluqui (guitarra)
Franco Júnior (teclados)
Marquinho Costa (bateria)

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS