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Lacuna Coil: performance para nenhum fã botar defeito

Resenha - Lacuna Coil (Carioca Club, São Paulo, 15/02/2020)

Por Diego Camara
Postado em 17 de fevereiro de 2020

Fotos: Fernando Yokota

Quase três anos após a última turnê pelo Brasil, os italianos do Lacuna Coil voltaram seus olhos para o continente. Divulgando seu último disco, "Black Anima", lançado em 2019 com muitos elogios da crítica especializada, a banda veio cheia de vontade para os shows no Brasil, em cinco datas. Sem muitas surpresas, foram recepcionados por um público apaixonado em São Paulo, que gritou a plenos pulmões durante o show inteiro. Confira abaixo os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.

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O show contou com a abertura da banda Uncured, uma garotada que veio direto dos Estados Unidos para fazer o suporte dos italianos no Brasil. A banda, que lançou seu primeiro disco em 2017, fez uma boa apresentação. Destaque para as ótimas guitarras, com um som limpo e muito forte. Senti no som da banda, porém, que ainda falta alguma identidade no Uncured: é uma banda técnica, muito boa em sua proposta, e que ainda irá encontrar seu caminho no heavy metal: as influências fortes e a técnica levam um artista até um ponto, onde ele deve encontrar seu próprio estilo e se desprender de seus próprios ídolos.

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Faltando cinco minutos para às 20h, os italianos subiram ao palco. Não demorou muito para a coisa ficar séria: poucos minutos na verdade. Foi só os vocalistas Cristina Scabbia e Andrea Ferro subirem ao palco para o público se levantar em gritos já na abertura de "Blood, Tears, Dust". O som estava bastante decente, em especial as guitarras, e os vocais de Cristina se sobressaíram bastante da gritaria dos fãs, com um vocal agressivo e potente como ela sempre consegue entregar.

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O som no início do show não estava incrível. Fora os vocais de Cristina e as guitarras, o resto do som pareceu embolado e misturado, especialmente as baterias e os elementos eletrônicos e digitais. O som melhorou bastante em "Reckless", que levantou o público e o levou à loucura. Scabbia então se encheu de amores pelos fãs, se declarando uma vez – em diversas que ocorreram naquela noite – dizendo-se saudosa do público brasileiro. Os risos e sorrisos dela não enganavam ninguém: a banda estava muito feliz de voltar aos braços do público brasileiro.

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Os fãs estavam muito afiados. O bastante para começar a cantar as músicas até mesmo antes da banda, como em "My Demons". O som dos fãs ficou tão alto em diversos momentos do show que era quase impossível ouvir o som da banda, chegando até mesmo a eclipsar os vocais de Scabbia, que sempre correm em um volume mais alto do que o do resto do som do Lacuna Coil.

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Em "Save Me", Cristina teceu diversos elogios ao público e pediu especial destaque a todos os que sofrem de depressão e outros tipos de distúrbios similares, pedindo que tenham coragem para conversar com seus familiares, amigos, coragem para se abrirem aos outros. "Todos nós também passamos por momentos ruins, sombrios, isso é normal", comentou ela aos fãs.

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Fechou a primeira parte com o já bastante conhecido cover de "Enjoy the Silence", do Depeche Mode, cantado também a plenos pulmões pelo público, mostrando a conexão dos fãs da banda com o bom e velho rock alternativo. A banda voltou alguns minutos depois, Cristina em um vestido vermelho, para a segunda parte do show.

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A parada foi um pouco diferente do normal, já que foi bem no meio do espetáculo, mas o público recebeu o Lacuna Coil como se eles tivessem entrado no palco pela primeira vez, com a mesma gritaria e show da primeira música. O grande destaque dessa segunda parte fica com "When a Dead Man Walks", que começa lenta, mas pega a todos com a curva fechada que se inicia com os vocais de Ferro. A música emociona o público, que canta o nome da banda, emocionando também os músicos, especialmente os vocalistas.

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"Soul into Hades" foi a grande surpresa da noite. Música raiz, que fazia parte do primeiro EP do Lacuna Coil – de mesmo nome da banda – de 1998, conforme diz a banda: de um tempo em que não havia nada digital, que tudo era feito "no braço" mesmo. O público adora bastante a surpresa, especialmente bastante crua que é essa música em comparado as outras: com menos melodias, menos penduricalhos: um heavy metal mais direto e no ponto.

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Fechando a noite, escolheram "Nothing Stands in Our Way" para o clímax final. O público, que ainda não tinha se cansado, deu de tudo nessa última perna do show, cantando junto e curtindo cada último momento. Se tem algo que supera ainda o Lacuna Coil, é a animação dos fãs. Impressionante até para os padrões brasileiros... é bastante raro um público não perder a força no meio do show, ou deixar de apoiar durante as partes mais baixas do espetáculo. Aqui isso não ocorreu.

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O show, no geral, foi um resultado de grande perícia de todos. A banda, a produção da Liberation MC, o Carioca Club e o público. É impossível tecer comentários negativos sobre qualquer um deles: tudo foi extremamente profissional e de grande qualidade.

Esperamos que os shows este ano – que 2020 promete – mantenham o mesmo nível.

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Setlist:
1. Blood, Tears, Dust
2. Our Truth
3. Reckless
4. My Demons
5. Layers of Time
6. Downfall
7. The House of Shame
8. Sword of Anger
9. Heaven's a Lie
10. Save Me
11. Enjoy the Silence (cover do Depeche Mode)
12. A Current Obsession
13. 1.19
14. When a Dead Man Walks
15. Soul Into Hades
16. Tight Rope
17. Comalies
18. Veneficium
19. Nothing Stands in Our Way

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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