Perfect Sense: resenha e fotos de The Wall 40 anos
Resenha - Perfect Sense; The Wall 40 Anos (Opinião, Porto Alegre, 30/11/2019)
Por Luciano Schneider
Postado em 09 de dezembro de 2019
Desde o seu surgimento, o Pink Floyd teve como meta um projeto ambicioso e artístico. Apresentando composições longas e temáticas complexas, se tornaram a grande banda do rock progressivo, com uma longa carreira que se manteve relevante ao longo de várias décadas.
De todos os seus projetos, o mais ambicioso é provavelmente o álbum The Wall. Lançado em 30 de novembro de 1979, esse álbum pode ser considerado uma ópera rock, com uma história intrincada sobre um rockstar desiludido com a sociedade e cujo isolamento da sociedade é representado pela parede do título. Com uma turnê de divulgação que era um grande espetáculo, e o subsequente filme, The Wall se tornou um dos grandes álbuns da história do rock, influenciando inúmeros artistas ao redor do mundo.

Entre os artistas influenciados estão os portoalegrenses da Perfect Sense. Desde 2005, a banda, que já passou por várias formações, vem se dedicando a fazer jus ao legado musical do Pink Floyd. E no dia 30 de novembro de 2019, exatos 40 anos após o lançamento de The Wall, subiram ao palco do Bar Opinião para executar na íntegra esse álbum.

E como tudo que envolve o Pink Floyd, esse projeto também foi ambicioso. A banda, que já conta com nove integrantes, veio acompanhada de uma orquestra com outros nove integrantes, sob a regência do maestro Sérgio Vargas. O palco do Opinião ficou pequeno com tanta gente! E logo o bar começou a ficar sem espaço também, com a casa cheia de fãs de rock empolgados com esta ocasião única!

Com o início do show pudemos ver que esse foi realmente um projeto de amor. Ficou claro o empenho para se aproximar ao máximo do som original do Pink Floyd. Destaque para os tecladistas Vinicius Möller e Luks Diesel, que se dividiram em vários instrumentos, com uma grande gama de timbres e sonoridades diversas, certamente um grande esforço.

Apesar do espaço reduzido no palco, houve espaço para o lado teatral do show, com o vocalista Ricardo Dastis incorporando o personagem principal do álbum, Pink. A vocalista de apoio Iandra Cattani também teve seu momento à frente do palco, interpretando a personagem feminina que fala no início de One Of My Turns. Houve até espaço para o ativismo político de Roger Waters, com a foto da menina Agatha Félix, assassinada por policiais cariocas, sendo exibida nos telões durante o intervalo do show.

Ao final da apresentação, com muitos pedidos de bis, a banda ainda agradou os fãs tocando algumas músicas do Dark Side of The Moon, outro álbum icônico da banda homenageada. Uma grande noite para os fãs de rock! A única ressalva é que esse show talvez seja mais adequado ao ambiente de um teatro, ao invés de uma casa noturna. Mas foi um grande investimento, que resultou em um espetáculo de alta qualidade. Vendo a excelente recepção do público, podemos apenas esperar que se sigam mais apresentações, e cada vez melhores!


















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