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Stratovarius: Perfeito. É o adjetivo que define o show!

Resenha - Stratovarius (Complexo Armazém, Fortaleza, 24/11/2019)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 05 de dezembro de 2019

Fotos: Rubens Rodrigues

Desde que o STRATOVARIUS surgiu no meio da década de 80 com sua proposta de unir o Heavy Metal à música clássica, ratificada pelo próprio nome (que une os nomes de duas das principais marcas de instrumentos utilizadas em ambos os gêneros musicais), que os amantes cearenses da música pesada sonham com a oportunidade de assistir um show da banda finlandesa.

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Com uma ajuda da InBeats e da Empire esse encontro musical tomou forma em Fortaleza na noite de domingo, 24 de novembro, uma das duas únicas datas no Brasil (a outra foi na capital paulista, dois dias antes). Daquela turma dos anos 80, no entanto, não havia ninguém. Os dois músicos mais veteranos da banda ingressaram nela em 1994 e 1995 (Timo Kotipelto - vocal, e Jens Johansson - teclado, respectivamente), mas, o mesmo também se pode dizer do próprio público, que lotou o Complexo Armazém. A maioria também nem tinha nascido quando muitos dos clássicos da noite foram dados à luz. Confira aqui como foi a noite mágica do show do STRATOVARIUS em Fortaleza.

STEEL FOX

A noite começou com a cearense STEEL FOX, uma das bandas formadoras do metal na cidade. Desde que voltou de um hiato, provocado pelo falecimento do guitarrista Júlio Alcindo, a banda hoje formada por Robson Alves (vocais, Oráculo), Daniel Camelo e Tiago Rezakk (guitarras), Philipe Praciano (contrabaixo) e Paulo Kildery (bateria) lançou o primeiro disco completo, "Savagery", e tem levado seu Heavy Metal tradicional com traços de Thrash Metal e Power Metal (A comparação com MANOWAR em suas melhores fases não seria absurda) a muitos palcos cearenses. E em 2020 é na Rússia que o quinteto vai tocar. Naquela noite, no entanto, PK foi substituido por Bosco Lacerda, que mandou ver.

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Robson Alves, também vocalista da ORÁCULO, mostrou que a potência de sua voz não fica atrás do finlandês que viria mais tarde, enquanto Daniel e Tiago surpreendiam o público presente com seus belos solos de guitarra. "Knights of Freedom", a última da noite, é uma que serve de exemplo de um lindo solo por Daniel Camelo. Ela foi antecedida por "Death to All", que tem clipe no YouTube, pela pagajosa "Raise Swords" e por mais alguns belos petardos, todos do álbum "Savagery" (sim, faltou a canção que dá nome à banda, "Steel Fox", lançada em EP). Com composições sólidas e empolgantes, a história não poderia ser diferente. A STEEL FOX ganhou a atenção e a admiração de todos. Saíram do palco ovacionados. E um detalhe a mais: embora, claro, saibamos que o maior apelo da noite era para ver os finlandeses, o quinteto cearense teve a oportunidade para tocar para um belo público, incomum para uma banda de abertura (será que o cearense está aprendendo a valorizar a prata da casa?). Bela recepção.

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STRATOVARIUS

Como dissemos, o maior apelo da noite eram os finlandeses da STRATOCASTER+STRADIVARIUS. E, obviamente, o Armazém lotado até a tampa transformou-se em uma gritaria ensurdecedora quando subiram ao palco Rolf Pive, Jens Johansson, Lauri Porra, Matias Kupiainen e, finalmente, Timo Kotipelto. Passada a catarse inicial, ainda diante da chatinha "Eagleheart" (a gente tem que falar a verdade aqui), o que se pode notar foi que o som estava muito bem equalizado e limpo. Todos os instrumentos estavam absolutamente muito claros. Absurdamente.

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O show continuou com "Phoenix" e suas paradinhas, momento de interação entra banda e público. Todos com as mãos pra cima. Depois desse início, Timo até tentou falar alguma coisa, mas teve que aguardar pacientemente até que cessasse os insistentes gritos.

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Isto não era absolutamente nenhuma surpresa. Quando finalmente o público emocionado arrefeceu um pouco, seguiu o vocalista. "Tudo bem (em português)? Esta é a primeira vez que o Stratovarius toca em Fortaleza. Nós amamos vocês". Ele ainda avisou que o show seria uma mistura de material mais velho em mais novo. Entre o mais novo, sacou "Oblivion", uma das inéditas incluídas na compilação lançada ano passado, mas foi outra mais nova, que nasceu para ser clássico, que causou ainda mais emoção. "Shine in the Dark" é uma daquelas canções que se conecta firmemente ao coração dos fãs e, ao vivo, torna-se um gigante.

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O clima emotivo continua com os coros sintetizados do teclado de Jens e o público cantando o refrão de "SOS", uma das representantes de "Destiny", um dos melhores álbuns do STRATOVARIUS (pena a própria canção título ter saído do setlist dos caras recentemente). E como se isso não bastasse, depois de um breve mas pungente solo de Kupiainen, a belíssima, com status de "Vale o Show", "4000 Rainy Nights". Aqui, Kotipelto até se preserva um pouco, evitando algumas das altíssimas notas de estúdio, e teve o apoio do público, que cantou a melodia e se emocionou do início ao fim. No fim, chega a vez de Lauri, seu baixo e seu sobrenome, do qual ele próprio, já sabedor do significado da palavra em nosso português, faz piada ("que porra!"). Enquanto o público gritava "Porra", "Porra", "Porra" (calma, calma, não estavam xingando ninguém). No solo de baixo, Lauri Porra até chegou a tocar algo brasileiro no finalzinho, além de transformar o baixo num tamborim e fazer uma slap-batucada.

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Depois da longa "Visions", Jens também faz o seu solo. E é ele que faz jus ao nome da banda, misturando música clássica e Heavy Metal (mais até que Kupiainen, sejamos honestos). É também a deixa para a super-overdose de sons de cravo de "Black Diamond", uma das mais aguardadas na noite. De detalhes que só quem vai a um show percebe fica a ajuda de Porra. O baixista metia a mão no teclado de Jens. Os dois até que se entendem bem tocando a canção com quinze dedos e fechando brilhantemente a primeira parte do show.

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"Vocês querem mais?", pergunta Timo ao retornar com seus quatro amigos, um deles, Matias, vestido com a camisa da Seleção Brasileira. "Querem cantar comigo na próxima porque é uma velha balada". É "Forever". E é linda.

O show está chegando ao fim, mas ainda guarda a ótima "The Kiss of Judas" e os gritos de "Timo", "Timo" e "Timo" dos cearenses, piauienses, potiguares, pernambucanos, gente de muitas cidades que se uniram para ver o STRATOVARIUS. E nesse clima de união, "Unbreakable" é mote para muitos pularem juntos, abraçados em grupos (que só se desfizeram para dar lugar uma breve roda de mosh na hora do solo - sim, teve roda no show do STRATOVARIUS).

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Quando os dois Timos, Kotipelto e Tolkki, estavam criando "Hunting High and Low" provavelmente visualizaram o momento que iriam criar nos shows. "Vocês ainda tem energia? Querem ser o público mais alto da Americana Latina?", questionou Kotipelto. E começa a instigar o público a cantar junto e cada vez mais alto, desafiando os presentes a vencer as outras cidades da turnê, Buenos Aires, São Paulo e Santiago. A gente gosta de pensar que ganhou, mas, claro, ninguém está mesmo comparando nada. O importante é ser feliz, mesmo que por algumas horas, num show de Heavy Metal, que, infelizmente, termina mesmo diante dos pedidos fervorosos por "Speed of Light". Ficaram devendo. Que voltem para pagar. Enquanto isso, vamos curtir os shows do HELLACOPTERS e DEICIDE, anunciados pela produtora para o ano que vem (15 de março e 8 de abril, respectivamente). e ficamos por aqui ouvindo a discografia do STRATOVARIUS pela enésima vez.

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Agradecimentos: InBeats e Empire, especialmente Maurílio Fernandes e Joanice Sampaio (pessoalmente pela atenção e credenciamento, e coletivamente pela produção perfeita). Rubens Rodrigues, pelas imagens que ilustram esta matéria.

Setlist

STEEL FOX
1. Rescue of The Black Stone
2. Savagery
3. Strange World of Blinds
4. Raise Swords
5. Death to All
6. Knights of Freedom

STRATOVARIUS
1. Eagleheart
2. Phoenix
3. Oblivion
4. Shine in the Dark
5. SOS
6. Enigma
7. 4000 Rainy Nights
8. Visions (Southern Cross)
9. Black Diamond
10. Forever
11. The Kiss of Judas
12. Unbreakable
13. Hunting High and Low

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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