RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O que falta na carreira do Dream Theater, de acordo com o guitarrista John Petrucci

100 músicas que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida

O salmo bíblico que o Pink Floyd adaptou em uma de suas canções mais contundentes

Editor da Metal Hammer cita 5 bandas que o estão fazendo deixar de odiar deathcore

Metallica quer seu cover para músicas do álbum "Load"

Por que fenômeno das "boy bands" piorou com o tempo, segundo Noel Gallagher

Nita Strauss comemora sobriedade e admite que não se trata de um processo fácil

O mestre da música complexa que queria cuidar do AC/DC, pela qualidade de sua obra

Roger Waters sempre viu o metal como algo bruto, primitivo e burro, explica Regis Tadeu

James Hetfield, entre riffs pesados e a "canção bonita" que falou ao seu lado espiritual

O rockstar que libertou Bono do U2 para que ele se assumisse um popstar

Primal Fear lança "Domination", seu novo álbum de estúdio

O RPM pode se reunir com Paulo Ricardo e Fernando Deluqui juntos? Guitarrista explica

Doro Pesch sacrificou seguro de vida para fazer turnê com Dio

O álbum do Angra que a banda esperava que vendesse mais, segundo Fabio Lione


70000TonsOfMetal

Marillion: Duas horas cravadas de música da melhor qualidade

Resenha - Marillion (HSBC Brasil, São Paulo, 09/05/2014)

Por
Postado em 11 de maio de 2014

Poucos estilos de rock souberam incorporar novos elementos à sua sonoridade tão bem quanto o rock progressivo. E dentre as bandas da velha guarda, talvez o melhor exemplo disso seja o Marillion. Com seus mais de 30 anos de existência, presenciar uma apresentação do quinteto britânico é presenciar uma verdadeira palheta de cores e sensações diferentes, uma experiência única que só a boa música pode proporcionar.

Talvez a síntese perfeita deste ecletismo todo seja justamente "Gaza", a mais longa faixa do último trabalho do grupo ("Sounds That Can't Be Made"), escolhida para abrir as apresentações desta "Best Sounds Tour". De um começo que flerta abertamente com o prog metal, passando por diversas variações, foi um pontapé inicial ousado, para se dizer o mínimo. Algo marcante desde esse começo era o prazer estampado na cara de cada um dos músicos em estar ali no palco.

Marillion - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Talvez no mundo da música o Marillion seja uma das poucas bandas antigas em atividade que estampe tão bem a máxima de Steve "Apple" Jobs: "A única maneira de se fazer um bom trabalho é amando o que você faz". E é exatamente essa sensação escancarada de prazer de tocar que torna os shows desse quinteto tão especiais - ver profissionais que estão ali, fazendo o que gostam e porque gostam, e não por obrigação ou para cumprir contrato.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Que o diga Steve Hogarth. O homem é o êxtase encarnado em cima do palco. Incorpora personagens, representa os sentimentos passados pelas letras das músicas, interage com a plateia o tempo todo. A ponto de pegar um copo de bebida de um fã e tomar um gole ou deixar que estes toquem em seus instrumentos... Até mesmo o sisudo Steve Rothery se mostra mais solto, caminhando pelo palco e sorrindo entre um e outro de seus solos classudos... O fantástico Mark Kelly, um dos tecladistas mais subestimados da história, era uma simpatia só, assim como Pete Trewavas e Ian Mosley, uma das cozinhas mais eficientes do progressivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O repertório desta apresentação em São Paulo foi perfeitamente de acordo com o título da turnê, que pretende fazer um desfile de alguns dos melhores momentos de sua extensa carreira. Teve para todos os gostos. As mais emocionais, como "No One Can" e "Beautiful", as mais animadas ("Man Of A Thousand Faces", com uma interação sensacional do público, "Cover My Eyes" e "Hooks In You"), momentos mais viajantes com "Power" e "This Strange Engine". E, claro, os momentos de maior êxtase, com alguns dos maiores clássicos da banda. Se "Easter" já foi de cara a segunda música da noite, o melhor ainda estava por vir...

A dobradinha "Warm Wet Circles/That Time Of The Night", no México foi revezada no bis com a trinca "Kayleigh/Lavender/Heart Of Lothian". Eis que naquela noite para deleite dos milhares ali presentes, houve a grata surpresa da execução das duas primeiras ainda na primeira parte do set, arrancando arrepios e lágrimas de muita gente, num dos momentos mais marcantes do show.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Obviamente a tríade do álbum "Misplaced Childhood" foi guardada para a volta ao palco. E foi durante "Lavender" que a interação público/banda atingiu seu auge, com milhares de vozes cantando na íntegra esse clássico.

De alma lavada, os fãs ainda teriam um segundo bis, com a ótima "Neverland", e Steve Hogarth reproduzindo seus ecos fielmente, além da guitarra sentimental de Steve Rothery e suas marcantes linhas sonoras. Pronto! Duas horas cravadas de música da melhor qualidade, ainda melhor e mais empolgante do que a já excelente apresentação de dois anos atrás. Coisas que somente quem gosta de seu trabalho e o faz com prazer é capaz de transmitir...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Vida longa ao Marillion!

Setlist:
1. Gaza
2. Easter
3. Beautiful
4. Power
5. Man of a Thousand Faces
6. No One Can
7. Warm Wet Circles
8. That Time of the Night (The Short Straw)
9. Cover My Eyes (Pain and Heaven)
10. Hooks in You
11. This Strange Engine

1° Bis:
12. Kayleigh
13. Lavender
14. Heart of Lothian

2° Bis:
15. Neverland

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Outras resenhas de Marillion (HSBC Brasil, São Paulo, 09/05/2014)

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Doctor Robert

Conheceu o rock and roll ao ouvir pela primeira vez Bohemian Rhapsody, lá pelos idos de 1981/82, quando ainda pegava os discos de suas irmãs para ouvir escondido em uma vitrolinha monofônica azul. Quando o Kiss veio ao Brasil em 1983, queria ser Gene Simmons e, algum depois, ao ver o clipe de Jump na TV, queria ser Eddie Van Halen. Hoje é apenas um bom fã de rock, que ouve qualquer coisa que se encaixe entre Beatles e Sepultura, ama sua esposa e juntos têm um cãozinho chamado Bono.
Mais matérias de Doctor Robert.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS