Gilby Clarke: guitarrista faz show morno em Uberlândia
Resenha - Gilby Clarke, Dr. Sin, Killer Klowns (Rock'n Beer, Uberlândia, MG, 16/11/2013)
Por Igor Miranda
Fonte: Revista Cifras
Postado em 17 de novembro de 2013
O festival Uberlândia Riff aconteceu neste final de semana prolongado, em Uberlândia (MG). A cidade do interior de Minas Gerais contou com apresentações gratuitas de bandas locais na quinta (14) e sexta (15). No primeiro dia, tocaram Arnaldo Terra e Black Jack 21. Já no segundo, os shows foram de Muñoz e SkyHell.
No sábado (16), data a qual este texto se refere, o evento contou com shows do guitarrista Gilby Clarke (ex-Guns N' Roses) acompanhado dos irmãos Andria e Ivan Busic, do Dr. Sin - banda que também se apresentou. A abertura ficou por conta dos uberlandenses do Killer Klowns.
Na ocasião, foi cobrado um valor de R$ 30 pelo ingresso - mais barato do que nos outros concertos da turnê brasileira de Clarke e irmãos Busic, que também passou por Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Uberlândia, no entanto, o evento contou com incentivo da Prefeitura Municipal.
Após atraso de mais de 1h para abertura da casa de shows Rock'n Beer, o evento teve início, com alteração no cronograma: o Dr. Sin, que faria a abertura, teve de ser a segunda banda, enquanto o Killer Klowns iniciou os trabalhos.
Conheço e acompanho de perto o trabalho do Killer Klowns desde o início e posso garantir que a evolução que a banda vem tendo ao longo dos anos é notável. O quarteto, que mudou de vocalista e baixista durante sua trajetória, começou com dois EPs bastante orientados para o hard rock.
Mas desde seu primeiro álbum full-length, "Rollercoaster Ride", é possível perceber a ampliação do leque de influências, com flertes ao rock clássico e, principalmente, ao heavy metal. Agora, mais do que nunca, eles soam pesados, e isso tem se refletido nos palcos - o que, pra mim, é ótimo.
O Dr. Sin veio em sequência, com mais atrasos e alguns problemas de som na guitarra de Edu Ardanuy. Nada disso, porém, tirou o brilho do show da banda, que foi reduzido e contou com apenas cinco músicas: "Animal", "Lady Lust", "Time After Time", "Fire" e "Emotional Catastrophe".
O curto show, no entanto, foi bastante para deixar o público eufórico. Novamente, foi comprovando que, juntamente do Sepultura, o Dr. Sin é a melhor banda brasileira de metal em atividade.
Dois terços do Dr. Sin retornaram ao palco com Gilby Clarke: Andria e Ivan Busic, respectivamente no baixo e na bateria. O aguardado show, no entanto, não me convenceu. A performance foi bastante morna. Não sei se aconteceu nas outras cidades que receberam Clarke, mas ele parecia estar cumprindo tabela. Andria e Ivan, já não estavam tão empolgados como no concerto anterior.
A plateia, de início, parecia não entender muito o que acontecia - justamente pelo repertório constituído majoritariamente com músicas da carreira solo do ex-GNR. É fato que muitos compareceram e fizeram alarde pela "grife" do guitarrista. Clarke também não fez muito esforço para animar o público. Depois, com alguns covers mais consagrados de "It's So Easy" (Guns N' Roses) e "Dead Flowers" (Rolling Stones), o pessoal se localizou.
A apresentação de Clarke, ao meu ver, decepcionou. As músicas de sua carreira solo são boas, mas dependem de energia ao vivo para realmente funcionarem. Justamente porque fazem o tipo de "arena rock", com riffs fáceis, guitarras ao estilo rock clássico e melodias grudentas.
Para ajudar, o ex-GNR também teve problemas com seu equipamento. Um dos momentos aconteceu durante uma terrível versão de "It's Only Rock N' Roll", curiosamente da banda que Clarke diz ser a sua predileta: os Stones.
O evento em si não foi uma completa decepção, mas além dos atrasos, contou com um local mal escolhido: o Rock'n Beer não tem capacidade para receber este tipo de evento, por ser pequeno, contar com um palco minúsculo, não ter telões e ter a pista reta - quem ficou a 5 metros do palco, não conseguiu ver muito. Para quem estava próximo, como eu, houve o contraponto: ver os shows de tão perto foi uma experiência positiva.
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É provável que exista a segunda edição do Uberlândia Riff, no ano que vem. O evento tem meu total apoio, pela iniciativa de trazer grandes atrações para uma cidade de médio porte, do interior - que provou ter bom público, porém pouco explorado por produtores. Mas as críticas construtivas em relação à realização deste precisam ser absorvidas.
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