The Sisters of Mercy: resenha e galeria de fotos de SP
Resenha - The Sisters of Mercy (Via Funchal, São Paulo, 10/03/2012)
Por Ana Clara Salles Xavier
Postado em 12 de março de 2012
Pouca luz, muita fumaça, lua cheia e roupas pretas. Muitas roupas pretas. Esse foi o clima do show do SISTERS OF MERCY. Animando o público que curte gótico anos 80's (que ganhou um presente na semana passada com a reabertura da lendária balada Madame, ex Satã) os ingleses do SISTERS OF MERCY se apresentaram em São Paulo no último sábado. Com um Via Funchal mais ou menos lotado, a banda fez um show mediano.
Fotos: Roberta Forster
Pontualmente às 22:00, as luzes da casa se apagaram e assim permaneceram até o final da apresentação. Afinal, se a banda é uma das mais importantes representantes da música gótica dos anos 80, o Via Funchal precisava entrar nesse clima sombrio como a voz do único integrante original, ANDREW ELDRITCH.
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Interagindo pouquíssimo - ou quase nada - com o público, a banda executou "Kiss the carpet", "Ribbons", "Doctor Jeep" e "Detonation Boulevard" sem parar. Mas foi quando eles mandaram "Alice" que os fãs realmente começaram a se exaltar. Infelizmente a acústica da casa não ajudou muito. Deu pra ouvir algumas microfonias durante o show e o instrumental estava alto, chegando a encobrir diversas vezes a voz de ANDREW.
Outra música que foi muito ovacionada pelo pessoal que estava por lá foi "Dominion". Geralmente o SISTERS acaba dando uma boa modificada nas suas canções, mas arrisco a dizer que essa foi a que foi reproduzida mais fielmente. Cheguei a ouvir alguns fãs reclamando que eles 'assassinaram' "More". Outros dizendo que o palco todo escuro era uma estratégia para esconderem os playbacks que os músicos estavam usando. Será?
Em "First and last and always" ANDREW tirou a camisa verde que vestia para, assim como seus convidados de seu grande baile gótico, ficar com uma peça preta. Afinal essa era a cor predominante da noite.
Algumas músicas que não se encontram na discografia da banda também foram executadas como "F+L+A" e "Gift that shines". Claro que elas não foram tão bem recebidas quanto "This Corrosion" por exemplo. Aliás, quem diz que todo gótico é introvertido deve rever seus conceitos. Os presentes cantaram o refrão com muito entusiasmo, o que deve ter deixado o coração gelado de ANDREW um pouco derretido.
Depois de "Flood 2", a banda saiu do palco para aquela pausa clichê antes de voltar e tocar a primeira parte do BIS. E eles voltaram com "Something fast" (o momento mais, digamos, intimista do show) para emendar com "Lucretia my reflection".
O encerramento ficou por conta de "Rain from heaven", "Temple of love" e "Vision Thing". E assim, de repente a banda se retirou do palco e as luzes (finalmente) se acenderam.
Para quem é fã do SISTERS OF MERCY, o show certamente foi satisfatório, capaz até de arrancar um sorriso do rosto da pessoa mais soturna que lá estava. Para quem já tinha visto o grupo anteriormente, sabia mais ou menos o que esperar. E quem estava lá curioso para saber como era um show do SISTERS OF MERCY... esses provavelmente se decepcionaram.
SET LIST
"Kiss the carpet"
"Ribbons"
"Doctor Jeep"/"Detonation Boulevard"
"Crash and burn"
"Alice"
"Logic"
"Arms"
"Dominion"
"Summer"
"On the Wire"
"Gift that shines"
"F+L+A"
"This Corrosion"
"Pipeline"
"More"
"Flood 2"
"Something fast"
"Lucretia my reflection"
"Rain from heaven"
"Temple of love"
"Vision thing"
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