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Bandas: Vocês prestam um serviço, ou imploram pra tocar?

Por Herick Sales
Fonte: wordpress
Postado em 05 de fevereiro de 2018

Algumas pessoas bem próximas, sabem que fiz administração e com certeza, se eu trabalhasse na área, eu iria afundar qualquer empresa. Porém, o muito pouco (quase nada) que aprendi, me ajudou, e muito, a ter uma visão diferente perante a música. E para ser mais didático, vou exemplificar com trechos que li no livro "Empreendedorismo", do Alberto Chiavenato.

Se você possui uma banda, você está numa empresa ou possui uma. Você pode não ter mil afazeres e obrigações que uma banda com o patamar de um Metallica possui, mas você precisa ter esse olhar empresarial. Você lida com a arte, que é um produto imensurável, não palpável, e que vai de encontro com o sentimento das pessoas, mas quando você se dispõe a gravar um álbum, sua música vira um produto, e ao tocar ao vivo, seu show vira uma prestação de serviço. Então, você já parou para pensar no que você oferece ao seu público, e como? Antes de mais nada, é necessário ter um pouco mais de espírito empreendedor! Segundo Chiavenato, o empreendedor é a pessoa que faz acontecer, pois possui sensibilidade para negócios, tino financeiro e identifica boas oportunidades, além de possuir 3 características básicas:

1) Necessidade de realização: quem não quer ter seu trabalho reconhecido?

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2) Disposição para assumir riscos: será que as pessoas vão gostar da sua música?

3) Autoconfiança: quem possui autoconfiança, sente que pode enfrentar os problemas ao seu redor e tem certo domínio dos eventuais problemas.

O processo empreendedor, envolve a criação de algo novo, que possua valor e seja valorizado pelo mercado, e bingo! Chegamos ao ponto que eu queria chegar: o que você oferece em termos musicais é um bom produto? É de qualidade? E aqui não estou falando de gosto musical, estou falando de competência para apresentar sua música, sua obra. Se você possui uma banda de punk, e quer tocar covers, ok! Mas puta que pariu! A banda vai e toca errado, fora do tempo, som todo embolado e com músicos errando. Citei o punk, pois é uma música em que o foco é mais voltado à simplicidade, e mesmo assim, tem gente que mostra uma apresentação "lixuda". Já vi uma banda (não era de punk) ao vivo, em que o guitarrista tocava bends desafinados, e com a guitarra desafinada. Olha a merda! Todo mundo notou isso, e era banda com EP gravado!!! Você acha que isso é prestar um bom serviço? Outro ponto que acho absurdo, é esse costume dos lugares de quererem que os músicos vendam ingressos. As desculpas são as mais variadas, dentre elas, que o lugar do evento, precisa ter essa margem de "lucro", para ter certeza que não terá prejuízo, etc. Pra mim, é o mesmo que o cara chamar a mulher para sair, mas já falar de antemão, que tem que ter uns "agrados" depois, para ele não perder a viagem e não voltar no prejuízo, caso não role química. Absurdo isso! E não adianta dizer que as grandes bandas fizeram isso, que nunca ouvi falar sobre. Ganharam pouco para tocar, ou tocavam até de graça, mas pagar para tocar, não! Pois isso de vender ingresso, é pagar para tocar! O seu serviço, a sua música, é assim? Precisa "pagar" ao local do estabelecimento para que te ouçam? A divulgação do evento e venda dos ingressos, é de responsabilidade do contratante, e não do músico! Óbvio que você vai chamar até Patati- Patatá para te ver, pois assim você ajuda na divulgação do seu próprio show, mas arcar com despesas, e vender o ingresso, repito: é responsabilidade do contratante. É preciso se impor, porém, mostrar algo de extrema qualidade. Lembro de ter lido que o Queen peitou a gravadora deles, dizendo que fariam o som que queriam, e assim o fizeram. Em contrapartida, entregaram o álbum "A Night at the Opera", que continha "apenas", a música Bohemian Rhapsody. Então, para você impor suas condições, que são básicas para tocar, é necessário apresentar um serviço de grande qualidade, seja lá qual tipo de som você faz, senão ficam elas por elas, o famoso um merecendo ao outro: dono do estabelecimento/contratante sem te dar o mínimo valor, e você, demonstrando que não é pra dar mesmo, pois você apresenta um serviço bosta.

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Com essa ótica, você já adquire outros 2 alicerces do processo empreendedor, que é a devoção, que envolve comprometimento e esforço para que suas músicas, execução, e seus shows sejam melhores e você possa crescer, e aceitar os riscos que virão, pois como todo e qualquer mercado, existirão êxitos e erros, que para quem tem visão, serve mais como aprendizado, do que derrota, afinal, apresentar sua música, que é o espelho da sua alma, requer muita, mas muita coragem.

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Sobre Herick Sales

Herick Sales, professor de guitarra e violão há 12 anos, amante de blues e rock em geral.
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