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Dinossauros na Terra: sagração do culto à memória

Por Nino Lee
Postado em 13 de abril de 2010

Se vivo, o que Lester Bangs diria do atual panorama do GUNS N’ROSES e das bandas que hoje ainda resistem ao tempo?

Conhecido por defender o rock em seu estado mais bruto e visceral, Lester quando quis foi honesto e impiedoso ao disparar sua ferocidade até mesmo contra seus próprios ídolos por não aceitar transformações que em sua visão os afastavam da essência que fez com que eles fossem dignos de sua reverencia.

Não sei e nunca saberei o que ele pensaria a respeito da explosão do GUNS N' ROSES em sua época dourada, talvez ele preferisse o NIRVANA, mas certamente se pudesse escolher um momento entre a fase áurea e a atual da banda de Axl, com certeza ficaria com o que representava a banda em seu estado mais brutal e selvagem, o espirito mais puro, a novidade e o frescor de algo que ali rompia barreiras, um mito transgressor e delinqüente, mesmo que logo em seguida essa transgressão acabasse envolta em toda pompa que ele tanto detestava no rock, as garras da indústria que ao seu ver matou a pureza da música que ele mais admirava, o sentido de uma obra de arte maldita mas irresistível e de impacto irreversível no cérebro das pessoas.

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Hoje Axl ainda está ali vestido em seu manto de excentricidade e as pessoas que lotaram os shows da turnê na América Latina também estavam lá, mas será que estavam lá pelo que o "Guns" é hoje?

Pensando como Lester eu diria que todos que estavam diante de Axl e sua nova banda vibrando com clássicos que moldaram uma geração, ali se encontravam porque o rock está morto, de certa forma.

Antes de me crucificarem por estas palavras deixem que eu possa explicar meu pensamento, afinal em bem pouco tempo tivemos antológicas apresentações de OZZY OSBOURNE, ACDC, METALLICA, IRON MAIDEN, MOTORHEAD... o que gera certa incoerência em minha teoria, mas uma coisa é certa, todos nós estávamos lá pelo que eles passaram a representar um dia em nossas vidas e a partir dali eternamente.

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Temos nestes grandes expoentes do rock algo a nos apegar com unhas e dentes e não é nada relativo ao que as bandas são nos dias de hoje em termos de criatividade, elas são o que representam por fazerem parte de todo nosso insconsciente popular, se fôssemos como Lester, na época de Lester, teriamos razões de sobra para nos dividir em inúmeras opções e críticas, sua época pariu todas as vertentes divisórias e vibrantes do rock, do beat à psicodelia, do hard ao folk rock, da chegada da música pesada à New Wave Of British Heavy Metal, a explosão do Punk Rock, da New Wave, do Progressivo, do Glam Rock e consequentemente todas as cagadas que um dia muitos destes artistas cometeram, por estarem acorrentados a uma posição no ranking de vendagens.

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Mas, afinal, porque dar a cara a tapa ao concordar com a opinião de Lester de que o rock está morto?

Porque, assim como ele, concordo com o fato de que a indústria o matou, afinal que chances temos de ver a história de alguma destas bandas acontecer novamente com o impacto que tiveram, que chance há?

Para nós se tornou irrelevante apontar falhas, formas físicas caóticas, não ver as bandas em seu estado original, suportar atrasos dantescos, chiliques, hipocrisia, grana, caça níquel, ou seja lá o que for que possamos desconfiar não estar certo, isso pouco nos importa quando há a chance de vermos algo que ainda carregue algum sentido da palavra rock em si mesmo, mesmo que seja na celebração da memória.

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Talvez Lester estivesse em algum porão assistindo a algo transgressor se ainda fosse vivo nos dias de hoje, mas transgressor a que?

Tudo o que há, por mais radical e indiferente que possa ser, carrega fortemente o DNA de alguém impresso em uma personalidade que acaba comparada, portanto Lester também acabaria se contradizendo se estivesse em nossos dias, não há nada novo realmente no front, nada realmente revolucionário parece estar a caminho.

Para finalizar, termino dizendo que não sou e nem chego perto de ser como Lester Bangs e sendo o que sou vou selar aqui minha nova tese e que é a realidade de milhões, o rock sempre estará vivo em nossa memória enquanto mantivermos vivo o culto em sua homenagem e enquanto tudo se pareça realmente como uma grande, imbatível e emocionante religião.

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