Cream encerra revival em meio a críticas elogiosas
Fonte: UOL Música
Postado em 28 de outubro de 2005
Por Richard Satran
NOVA YORK (Reuters) - Depois de lotar shows com muita nostalgia e blues-rock, Eric Clapton e sua banda pioneira Cream vão se separar mais uma vez, anunciaram empresários na quinta-feira.
Os shows de Nova York e Londres foram os últimos da agenda do grupo que se separou pela primeira vez em 1968. O Cream foi responsável por transformar canções de blues obscuras em grandes sucessos e alçar o nome do guitarrista Clapton para o status de lenda do rock-n-roll.
"A banda não tem planos para o futuro", disse a agente Kristen Foster, da KFPR.
Alguns jornais norte-americanos zombaram do trio envelhecido depois da última apresentação em Nova York na noite de quarta-feira. Um deles definiu o estilo deles como rock excêntrico. Mas o concerto do Madison Square Garden obteve em geral críticas elogiosas.
A banda "mergulhou na fonte musical da juventude para uma jam de blues-rock que empolgou a casa lotada", disse o New York Post.
"O som impetuoso e forte não é velho, mesmo que Clapton, o mais jovem dos três, tenha completado 60 anos este ano", opinou o Washington Post, acrescentando que o show foi "mais que apenas uma viagem nostálgica."
Alguns se preocupavam de que a idade e os problemas de saúde dos três músicos -- Jack Bruce, Ginger Baker e Clapton -- transformariam o show num revival psicodélico. Tom Guerra, da revista Modern Guitar, disse: "Esses temores foram colocados de lado assim que o Cream subiu no palco."
Começando com "I'm so Glad", escrita em 1931 pelo bluesman Skip James, o Cream condensou seus maiores sucessos num show de quase duas horas, misturando canções de sua própria autoria --como "Sunshine of Your Love", "Badge" e "White Room"-- e clássicos do blues atualizados por eles nos anos 1960 como "Crossroads" e "Rollin' and Tumblin".
O grupo surpreendeu o mundo do rock ao anunciar uma série de shows em Londres e Nova York este ano. Os ingressos esgotaram-se quase imediatamente e alguns eram vendidos por até 4 mil dólares.
Os sete concertos -- os três desta semana no Madison Square Garden e quarto no Royal Albert Hall de Londres em maio -- poderão render 100 milhões de dólares em ingressos, vendas de discos, vídeos e produtos relacionados, calcularam especialistas da área.
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