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Judas Priest: a acusação de incentivo ao suicídio comentada pelos músicos

Por Mário Pescada
Postado em 23 de fevereiro de 2021

Em 1978 o JUDAS PRIEST lançou o aclamado "Stained Class", um dos pontos altos da sua carreira. Porém, devido a um trágico evento anos depois, a banda enfrentaria nos tribunais uma séria acusação: a de incentivo ao suicídio.

Voltemos um pouco no tempo: no dia 23 de dezembro de 1985, Raymond Belknap, então com dezoito anos, cometeu suicídio e James Vance, então com vinte anos, ficou gravemente ferido na tentativa, vindo a falecer em decorrência dela três anos depois, tudo por "culpa" das faixas ""Better By You, Better Than Me" e "Beyond The Realms Of Death", terceira e oitava músicas do referido disco, respectivamente.

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Mais de cinco anos depois do trágico evento, em julho de 1990, um processo movido pelas famílias das vítimas fez com que a banda fosse intimada a comparecer pessoalmente nos tribunais para responder e se defender das graves acusações.

O livro "JUDAS PRIEST: Decade Of Domination", do escritor canadense Martin Popoff lançado pela Editora Denfire no Brasil, relembra, na visão dos próprios músicos, esse período sombrio na carreira da banda. Confira alguns trechos:

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"Essa é uma lembrança que vem de imediato sobre esse álbum", continua (Glenn Tipton). Toda aquela confusão e bobagem em torno dele. Eu tinha que me reportar num tribunal todos os dias, porque os caras não sossegavam enquanto não condenassem a gente. E tivemos que ouvir um monte de mentiras e teses conspiratórias. Enfim, depois de muita encheção, saímos vitoriosos. De certa forma, isso nos fez agitar ainda mais a bandeira do heavy metal. Confesso que seria insuportável para todos se tivéssemos perdido a causa, pois todo livro, filme e artigo com esse tipo de abordagem sofreria represália.

K.K. (Downing) acrescenta: Esse disco ficou conhecido por conter mensagens subliminares e a banda ser processada criminalmente por conta disso, então não teria como a banda se distanciar desse álbum (risos). Mas, musicalmente, não o faríamos de qualquer maneira; todos os álbuns são nossos filhos.

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O tema triste de "Beyond The Realms Of Death" é entoado com muita paixão, expressando um desencanto que culminaria numa ação suicida. Isso deu muito pano para manga já que a letra foi associada a suicídios reais, cometidos espontaneamente por fãs de heavy metal, sem qualquer prova de que a música encorajara esses garotos a se mutilarem ou morrerem de overdose. Em virtude disso, até a arte da capa de "Stained Class" (1978) foi questionada juridicamente por meio de teses conspiratórias, alegando que aquela barra que atravessa a cabeça daquela sentinela futurista (alguns achavam até que era raio laser) era como se fosse o caminho exato de um projétil atravessando um crânio humano, sugerindo subliminarmente um suicídio com um tiro na cabeça. Especificamente falando, "Better By You, Better Than Me" foi a faixa citada por conter mensagens subliminares (que podiam ser constatadas ao tocá-la de trás para frente), enquanto "Beyond The Realms of Death" supostamente apresentava conteúdo nocivo".

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Enquanto alguns viram em "Beyond The Realms of Death" apologia ao suicídio, Rob Halford tem uma visão completamente diferente para ela:

"O que eu mais gosto nessa música é que ao cantá-la, sou tocado emocionalmente e embarco numa jornada maravilhosa, reflete Rob sobre esse clássico sombrio e fúnebre. Penso em muitas coisas quando canto essa música e passa um filme na minha cabeça relembrando toda a minha trajetória no JUDAS. Também vêm à mente lembranças de algumas das situações desagradáveis que vivenciei no meio rock’n’roll, em que algumas pessoas com certas dificuldades na vida acabaram optando por meios destrutivos para resolvê-las. Mas também é uma música que transmite muita força por ser um relato de um indivíduo que, no fim, sobrevive para contar abertamente sua história e expor seus sentimentos".

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Além desse importante fato na carreira do JUDAS PRIEST, o livro traz outros depoimentos dos membros, ex-membros, de pessoas próximas a banda e TUDO que rondou o grupo de "Rocka Rolla" (1974) a "Defenders Of The Faith" (1984), além da já característica do Popoff em fazer sua análise faixa a faixa de cada disco - incluindo os dois discos ao vivo do período.

Para adquirir esse baita livro, entre em contato com a Editora Denfire.

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Sobre Mário Pescada

Mineiro, leitor compulsivo, ouvinte de todas as vertentes do rock - do blues ao grindcore. Valoriza mais a honestidade e entrega em cima do palco do que a técnica. Guarda os flyers dos shows que vai como se fossem relíquias.
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