A condição que Max Cavalera impõe para subir com seu irmão ao palco com o Sepultura

Desde que foi anunciada a turnê de despedida do Sepultura, no final de 2023, surgiu a possibilidade de um derradeiro show de encerramento que poderia vir a contar com todos os integrantes que passaram pela prestigiada banda brasileira. E, claro, quando se pensa neste assunto, o que vem à mente é justamente a presença dos membros fundadores, Max e Igor Cavalera.

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"Eu acho que a ideia de um último e derradeiro show, seria interessante ter os integrantes, inclusive, obviamente, eles. Nós temos o Jean Dolabella, o próprio Eloy, o Jairo Guedz, outros músicos que fizeram parte, como Roy Mayorga e o próprio Max e Iggor", disse Andreas Kisser ao programa Conectados no começo de abril de 2024.

Então foi a vez de Max revelar que ele tem a dizer sobre isso, durante entrevista com Sakis Fragos da Rock Hard Greece, com transcrição feita pelo Blabbermouth, onde ele responde se já foi contactado sobre essa possível participação em um show do Sepultura: "Eu não fui. Na verdade, acho que vi uma coisa que o Andreas disse, algo tipo, 'Por que vamos chamá-los? Eles vão estragar a festa', o que é muito típico do Andreas dizer" respondeu, entre risos, se referindo a uma fala do Andreas sobre o assunto durante participação no Sonoros.

Max prossegue: "Eu não sei. Acho que vou deixar as coisas acontecerem como devem acontecer. Não vou forçar nada, e se chegar um momento em que sentimos que devemos fazer uma reunião - ok, tudo bem, desde que a gente faça tudo da forma correta. Assim como com essas regravações, acho que as fizemos da maneira certa - honestas, adequadas, de coração". Ele está falando das regravações dos primeiros álbuns do Sepultura que ele e Igor estão fazendo sob o nome Cavalera.

"Então, no momento, não estou pensando nisso", completa Max. "Eu sei que eles anunciaram o fim da banda. Não entendo essa ideia. Não sei se foram forçados a fazer isso, ou se é uma decisão mútua de simplesmente parar de tocar porque não querem mais fazer isso. Eu não sei. Eu, pessoalmente, não consigo viver sem música. Preciso tocar ao vivo. É como o ar que eu respiro. Eu amo o que estou fazendo agora com Igor, com Cavalera, e vamos continuar" conclui.