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Rafael Bittencourt esclarece mais detalhes sobre suposto plágio de Adele e Martinho da Vila

Por Gustavo Maiato
Postado em 22 de janeiro de 2025

No episódio mais recente do podcast Amplifica, o músico Rafael Bittencourt explicou os elementos que, segundo ele, indicariam um possível caso de plágio envolvendo as composições "Million Years Ago" de Adele e "Mulheres, interpretada por Martinho da Vila. Segundo Bittencourt, "as coincidências estruturais entre as obras são suficientemente precisas para levantar dúvidas sobre uma influência direta, embora não seja possível afirmar com certeza a intenção de reproduzir elementos específicos de outra canção."

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Foto: Gustavo Maiato
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Durante o programa, Bittencourt comentou que foi contratado para elaboração de um laudo técnico contratado por um escritório de advocacia reconhecido, que representava interesses de compositores como Toninho Gerais – autor, entre outras, da música "Mulheres". "Fui chamado para analisar dois trabalhos musicais, e as semelhanças encontradas, tanto na progressão harmônica quanto na simetria melódica e rítmica, evidenciaram uma correspondência difícil de se justificar apenas como mera coincidência", afirmou Bittencourt.

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O músico apontou que, no universo da composição, certos elementos – como sequências de acordes e figuras rítmicas – fazem parte do repertório universal e estão acessíveis a qualquer artista. "Não se trata de impedir o uso de uma determinada assinatura musical. A questão do plágio se instala quando se identificam, em múltiplos níveis, uma reprodução consciente de estruturas e contracantos que ultrapassam a influência comum e se aproximam de uma cópia deliberada", explicou.

Em seu depoimento, Bittencourt também destacou a dificuldade de se estabelecer um parâmetro exato para o que seria, ou não, um ato de plágio. Ele citou o exemplo de uma progressão harmônica que, quando empregada em uma música – mesmo que de forma original – pode remeter, por coincidência, a referências já estabelecidas, como a melodia de "Yesterday", dos Beatles. "Não basta a semelhança de acordes. É imprescindível identificar se a sequência possui a mesma função dentro do contexto melódico e se uma inspiração direta foi a origem do arranjo", acrescentou.

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Ao comentar o episódio, o guitarrista do Angra ressaltou ainda o desafio de traduzir conceitos complexos da teoria musical para uma linguagem acessível a juristas e não iniciados no assunto. "O laudo precisa ser compreensível para o juiz, mesmo que este não domine termos específicos como ‘síncope’ ou ‘quadratura harmônica’. Por isso, recorro a partituras e diagramas que ilustram a probabilidade matemática de ocorrer a mesma sequência em contextos distintos", detalhou.

O episódio do Amplifica abordou também referências de casos já conhecidos no meio musical, como a comparação entre a harmonia presente em "Viva la Vida", do Coldplay, e a de composições anteriores, ressaltando que o plágio – quando configura uma reprodução total e intencional – pode ser identificado, mas que a influência natural e a memória musical frequentemente geram coincidências em pequenas frações de composições.

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Rafael Bittencourt encerrou destacando que, enquanto o laudo técnico aponta para evidências relevantes, a decisão final sobre a existência de plágio cabe ao magistrado, que precisa julgar se as semelhanças identificadas superam a margem da coincidência ou se constituem um acúmulo de referências musicais comuns. "A análise técnica é apenas uma parte da questão. A interpretação dos fatos e das intenções, que não cabe a mim determinar, permanece como uma decisão jurídica", concluiu o músico.

Confira o corte abaixo.

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Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
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