Lars aponta defeito de "Master of Puppets" que álbuns mais recentes do Metallica não possuem
Por Bruce William
Postado em 03 de fevereiro de 2025
Lançado em 1986, "Master of Puppets" é um dos álbuns mais importantes não somente do Metallica, mas da história do heavy metal. Porém o baterista Lars Ulrich enxerga um detalhe na produção que hoje faria diferente. Em 2016, ao falar sobre a inclusão do disco no registro permanente da Biblioteca do Congresso dos EUA, o baterista apontou o excesso de reverb como algo que o incomoda. "Não sei se consigo sentar e ouvir sem gritar: 'Alguém pode diminuir o reverb?'", admitiu, conforme relatou a Metal Hammer.
Na época da gravação, a banda explorava ao máximo os recursos de estúdio. Ulrich lembrou como estavam fascinados com as possibilidades de overdub e a quantidade de camadas sonoras que podiam criar. "Era um período de evolução, e as pessoas levavam isso a sério. Estávamos empolgados com os multi-tracks e todos os equipamentos disponíveis."
Com o passar dos anos, a abordagem do Metallica mudou. Ulrich comparou o processo de "Master of Puppets" com o do então novo álbum, "Hardwired... to Self-Destruct" (2016), dizendo que a banda passou a buscar um som mais direto e cru. "O disco que estamos fazendo agora é mais sobre capturar um clima, fazer soar bruto e não superproduzido."
Apesar das mudanças, Ulrich mantém um olhar positivo sobre cada fase da banda. "Todos os álbuns são como uma cápsula do tempo, um registro das nossas habilidades e da situação daquele momento. Há coisas que gosto, outras que questiono e algumas que aprendi a apreciar."
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