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A Filosofia do Punk: Mais do que Barulho

Por Mário Orestes Silva
Postado em 21 de novembro de 2014

Esta é uma publicação que prova inquestionavelmente, o quão atrasados estamos no tocante a lançamentos de bons produtos culturais. Lançado originariamente no ano de 1992 nos Estados Unidos, "A Filosofia Do Punk – Mais Do Que Barulho" foi publicado no Brasil apenas em 2005. Isso porque uma editora nova (na época do lançamento) se propôs ao empreendimento. Simplesmente uma vergonha para a cultura bibliográfica brasileira. Poderíamos divagar sobre todas as obras estrangeiras ainda não lançadas no Brasil, mas daria uma infindável lista que não caberia nesta modesta resenha.

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Com linguagem extremamente popular por ter sido escrito por um punk, o livro esclarece didaticamente toda contradição, violência e manifestação dessa tribo urbana muito marginalizada e pouco compreendida, mesmo no século XXI.

A narrativa faz jus ao título do livro, que não se prende no chavão de contar histórias engraçadas com as bandas do estilo. O foco está em destrinchar de modo explicativo os ideais, as manifestações, as letras das músicas e até mesmo as contravenções feitas pelos punks. Como a composição é realizada por alguém do meio, a leitura não é chata como o estudo de uma tese acadêmica. Ao contrário, as muitas fotos, os depoimentos e os exemplos tornam a absorção recreativa sem perder a essência educativa. O flerte dos skinheads com o nazismo, a onipresente tpm das riot girrls e a inevitável proliferação dos grass roots, são alguns dos pontos abordados e disseminados com muita clareza e naturalidade pelo autor. Aqui também fica mais evidente a maior qualidade do punk, o "do it your self" que ilustrado com fanzines e sonorizados por canções de poucos acordes, serve como incentivo revigorante até para os mais comodistas.

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Um único detalhe que não se passa despercebido, é que em nenhum momento no livro é citado o nome dos Ramones. Fato bem estranho devido à peculiaridade do escritor ser novaiorquino e pertencente à uma banda punk. Talvez resquício de alguma mágoa pessoal. Um grande ponto positivo para esse lançamento brasileiro, é o complemento com um glossário, uma discografia e uma ótima bibliografia. Curiosamente nada disso consta na edição original.

Indicado não só para os amantes do gênero, mas também pra quem tem intenção de entender o mais controverso dos rockeiros, o punk.

Autor: Craig O’Hara; editora: Radical Livros; tradução: Paulo Gonçalves; 200 páginas; São Paulo; 2005.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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