Blasfemador: terror e speed metal mais uma vez juntos no novo álbum da banda
Resenha - Cosmofobia - Blasfemador
Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 10 de outubro de 2021
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A banda cearense BLASFEMADOR lançou este ano seu segundo full-lengh, "Cosmofobia", em março de 2021 pelo selo Mutilation Records. Além do Brasil o disco vai rodar a América do Sul, com lançamento na Argentina pelo selo Pacheco Records, no Peru pelo selo Deathcult Records. E saindo da América do Sul, o novo disco também contará com distribuição no Japão pela gravadora Rock Stakk Records.
Hoje composta por Fabrício (vocal), Romário (bateria), Lucas (baixo) e Ígor (guitarra), a BLASFEMADOR foi criada em 2008 na capital do Ceará, Fortaleza, com o intuito de tocar um metal old school, totalmente influenciado pelo rock sujo e agressivo dos anos 70 e 80. Nas palavras de Fabrício "esbravejando em suas letras filmes e literatura de horror, ódio ao maldito cristianismo e sua falsa moral e o tormento que é o cotidiano da vida". A literatura de horror (representada pelo Cthulu de H. P. Lovecraft) e a temática anti-religião são dois aspectos bastante evidentes na capa de "Cosmofobia".
O álbum começa numa bela intro ("Re-Animator"), que nada adianta do que está por vir. Ainda não dá pra saber que o que nos aguarda é um speed metal aos moldes de At War, Exciter ou mesmo Overkill. E "Fome Animal" (sim, o BLASFEMADOR toca em português) conquista pelo ataque e pelo solo longo, rápido e com melodia. A faixa ainda tem a participação de James McBain, da escocesa HELLRIPPER.
Se guitarras e baixo tem um breve descanso em "Terror Extraterreno", o mesmo não pode ser dito da bateria, que aqui já começa como um massacre. Impossível ficar parado.
A apocaliptica "Epidemia, Fome e Morticínio" tem a segunda participação especial do álbum: Olof Wikstrand, do ENFORCER. Essa você confere no clipe abaixo:
"Blasfemador Recrutando Demônios" é uma verdadeira ode ao speed (mesmo ao apostar em dar uma freada na hora do solo).
Enfim, chega a hora da reza. Mas não pense que vai ser uma reza como você se acostumou quando era criança. "A Filha das Trevas" é a reza que você ouviria se frequentasse uma convenção de bruxas satanistas. Algo me diz que deve fazer sucesso quando for tocada ao vivo.
"Iconoclasta", outra veloz antecede a vinda do Coisa Ruim em pessoa. E aqui aparece a última participação muito especial do disco: Jão, do Ratos de Porão.
"Mal Ancestral" tem outro belo solo e antecede "A Estrada da Fúria", uma das melhores do play, é a escolhida pra fechar essa trilha perfeita para filmes de horror e nos deixar sedentos de mais sangue (afinal, Jason até morre, mas sempre volta nos Sexta-Feira 13, né?).
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
Paisagem com neve teria feito MTV recusar clipe de "Nemo", afirma Tarja Turunen
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
Javier Milei poderia subir ao palco com o AC/DC na Argentina?
Gene Simmons repete que nunca bebeu mas tem suas fraquezas; "Eu amo bolo"
Jack Bruce: "Foda-se o Led Zeppelin, eles são um lixo!"
Gosto musical impediu que Metallica se tornasse um Maiden
Led Zeppelin: "Stairway To Heaven" vale mais de US$500 milhões?


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



