RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame


Stamp
Bangers Open Air

Gojira: mistura de prog e death metal, sem perdoar os ouvidos

Resenha - From Mars to Sirius - Gojira

Por Marcio Machado
Postado em 17 de setembro de 2018

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Que a música teve uma explosão gigante do pop nos anos 2000 e este tomou conta de boa parte do cenário é inegável, mas o heavy metal nos presenteou com grandes nomes da nova safra, bandas como Trivium, Lamb of God e está que teremos o foco nesse texto, o Gojira. Mesmo que essas bandas tenham iniciado suas atividades no fim dos 90, foi a partir de 2000 que ganharam seus reconhecimentos, e no meio da primeira década desses anos, a banda soltou sua melhor obra até os dias atuais (mesmo a banda tendo uma discografia impecável), "From Mars to Sirius" é absurdamente pesado, técnico, melódico e agressivo, e não a toa figura entre os 100 melhores álbuns de metal na Rolling Stones e entre os 21 melhores do século XXI pela Metalsucks.

Gojira - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Com uma temática ecológica, sobre espiritualidade e morte, a banda destila por pouco mais de uma hora, música de alta qualidade, numa mistura de prog e death metal, sem perdoar os ouvidos em momento nenhum.

"Ocean Planet" abre o disco, e castiga sem dó os ouvidos. A sensação é de um tanque de guerra passando em cima de você por várias vezes. Culpa de Joe Duplantier e Christian Andreu que não sei de onde conseguem tirar tanto peso de uma guitarra, a coisa soa tão sólida que parece ser palpável aquela sonoridade, aliada ao genial irmão de Joe, Mario Duplantier que é um ogro técnico na bateria e o baixo bastante imposto de Jean Labadie. A música é cheia de mudanças de ritmos e uma metralhadora de riffs, aliada a voz um tanto marcante de Joe, com gritos que soam agressivos e agonizantes. O final é um desfile de arpejos e o pescoço já arrega de cara.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Seguindo no mesmo ritmo, "Backbone" começa um tanto cadenciada e cheia de groove, até que sem aviso, a faixa muda completamente de roupagem numa passagem bem death, carregada por blast beats e pedais duplos a milhão, até voltar para a cadência de uma forma um tanto natural. O final da canção, Mario aparece ditando o ritmo com sua bateria numa avalanche de notas.

"From the Sky" começa rápida numa levada à lá black metal, e de novo, do nada somos jogados num ritmo totalmente diferente, pesado e arrastado, e como a voz de Joe soa mais perfeita ainda nesses momentos mais "lentos". Há uma passagem no meio da canção que ferra os miolos devido a tanta nota que é disparada, a bateria se quebra em várias notas e nos leva à um redemoinho musical. As coisas se acalmam um pouco em seu final, que parece ser outra faixa, até voltarmos ao começo de tudo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Dando um tempo para respirar, "Unicorn" é um interlúdio com a banda bem tranquila e sons de baleias e água ao fundo. Até dar lugar à "Where Dragons Fall", que tem ritmo arrastado e tons épicos em sua introdução. Logo as coisas se agitam mais e toda aquele fuzilamento volta à ação. A cadência se quebra com um arpejo que faz os dentes trincarem e nos joga de volta no ritmo mais lento, no meio há um interlúdio dentro da própria faixa que nos leva à outro andamento. Ouvir esse disco realmente é a melhor definição para 'fritação".

"The Heavist Matter of The Universe" nos coloca no meio de uma avalanche com tanto peso de sua introdução. Mario espanca a bateria sem dó alguma e Joe abre a garganta em berros que dão mais peso. A mudança agiliza as coisas na segunda parte com muita velocidade, o trabalho de guitarras é impecável aqui. E há também uma passagem com vocais limpos nesse momento. É uma das melhores daqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Flying Whales" começa parecendo que dá metade do disco em diante as coisas irão mudar de rumo. A introdução longa da essa conotação, porém, logo a destruição entra em cena de novo e começa a quebradeira sem dó. Riffs rápidos são disparados pelas guitarras e haja pernas do menino Mario e dedos do baixista Jean para acompanhar isso tudo. Lógico que a mudança de ritmo teria de se fazer presente e logo tudo vira de cabeça pra baixo num ritmo mais cadenciado. O minuto final é um desafio a manter o pescoço parado com tamanho peso de banda e a voz.

Antes que você pense em parar, "In the Wilderness" entra pela porta sem pedir licença e chega com um soco nos dentes. Vai ser pesado assim no inferno. A dupla de guitarras se mostra de novo um tanto eficaz, e as quebras de tempo no andamento assustam de tão complexas e naturais que soam. Em certo momento, a faixa parece uma baderna sem rumo, até a banda trazer tudo de volta à ordem e mostrar que sabem muito bem o que estão fazendo e tenho total controle de seu trabalho. Outra das melhores. Há um pequeno deslize aqui que é a duração da faixa que fica se repetindo no final sem sair do lugar, mas nada grave.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

"World to Come" apazigua um pouco os ânimos e vem mais fresca, com vocais limpos e ritmados. O instrumental se aquieta também, e assim segue a faixa inteira sem muitas novidades, acaba um pouco morna, mas compreensível dentro de tanta paulada.

"From Mars" é uma espécie de introdução para a faixa titulo do disco, é também lenta e bem calma. "To Sirius" já começa nervosa, disparando notas de bumbo pra todo lado, até parece uma locomotiva pegando no tranco tamanho peso que vai se seguindo no andamento. Os blast beats aparecem, com uma baixo se destacando um tanto metálico no meio dessa "baderna". O gritos finais de Joe são agonizantes.

Encerrando o disco, "Global Warning" começa com um trabalho esplêndido das guitarras e vocal limpo, até as distorções voltarem e começar o peso de novo. Há de se falar que é um final um pouco tímido para o que se decorreu até aqui, se esperava algo "maior".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Há pequeninos deslizes na obra, mas nada que tire o brilho da obra magnífica que é "From Mars to Sirius". É raro se ver em dias atuais um algum tão complexo seja na sua musicalidade ou nas composições. Magnifico.


Outras resenhas de From Mars to Sirius - Gojira

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pierce The Veil
Comitiva


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
Mais matérias de Marcio Machado.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS