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Gojira: mistura de prog e death metal, sem perdoar os ouvidos

Resenha - From Mars to Sirius - Gojira

Por Marcio Machado
Postado em 17 de setembro de 2018

Nota: 10

Que a música teve uma explosão gigante do pop nos anos 2000 e este tomou conta de boa parte do cenário é inegável, mas o heavy metal nos presenteou com grandes nomes da nova safra, bandas como Trivium, Lamb of God e está que teremos o foco nesse texto, o Gojira. Mesmo que essas bandas tenham iniciado suas atividades no fim dos 90, foi a partir de 2000 que ganharam seus reconhecimentos, e no meio da primeira década desses anos, a banda soltou sua melhor obra até os dias atuais (mesmo a banda tendo uma discografia impecável), "From Mars to Sirius" é absurdamente pesado, técnico, melódico e agressivo, e não a toa figura entre os 100 melhores álbuns de metal na Rolling Stones e entre os 21 melhores do século XXI pela Metalsucks.

Bruce Dickinson

Com uma temática ecológica, sobre espiritualidade e morte, a banda destila por pouco mais de uma hora, música de alta qualidade, numa mistura de prog e death metal, sem perdoar os ouvidos em momento nenhum.

"Ocean Planet" abre o disco, e castiga sem dó os ouvidos. A sensação é de um tanque de guerra passando em cima de você por várias vezes. Culpa de Joe Duplantier e Christian Andreu que não sei de onde conseguem tirar tanto peso de uma guitarra, a coisa soa tão sólida que parece ser palpável aquela sonoridade, aliada ao genial irmão de Joe, Mario Duplantier que é um ogro técnico na bateria e o baixo bastante imposto de Jean Labadie. A música é cheia de mudanças de ritmos e uma metralhadora de riffs, aliada a voz um tanto marcante de Joe, com gritos que soam agressivos e agonizantes. O final é um desfile de arpejos e o pescoço já arrega de cara.

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Seguindo no mesmo ritmo, "Backbone" começa um tanto cadenciada e cheia de groove, até que sem aviso, a faixa muda completamente de roupagem numa passagem bem death, carregada por blast beats e pedais duplos a milhão, até voltar para a cadência de uma forma um tanto natural. O final da canção, Mario aparece ditando o ritmo com sua bateria numa avalanche de notas.

"From the Sky" começa rápida numa levada à lá black metal, e de novo, do nada somos jogados num ritmo totalmente diferente, pesado e arrastado, e como a voz de Joe soa mais perfeita ainda nesses momentos mais "lentos". Há uma passagem no meio da canção que ferra os miolos devido a tanta nota que é disparada, a bateria se quebra em várias notas e nos leva à um redemoinho musical. As coisas se acalmam um pouco em seu final, que parece ser outra faixa, até voltarmos ao começo de tudo.

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Dando um tempo para respirar, "Unicorn" é um interlúdio com a banda bem tranquila e sons de baleias e água ao fundo. Até dar lugar à "Where Dragons Fall", que tem ritmo arrastado e tons épicos em sua introdução. Logo as coisas se agitam mais e toda aquele fuzilamento volta à ação. A cadência se quebra com um arpejo que faz os dentes trincarem e nos joga de volta no ritmo mais lento, no meio há um interlúdio dentro da própria faixa que nos leva à outro andamento. Ouvir esse disco realmente é a melhor definição para 'fritação".

"The Heavist Matter of The Universe" nos coloca no meio de uma avalanche com tanto peso de sua introdução. Mario espanca a bateria sem dó alguma e Joe abre a garganta em berros que dão mais peso. A mudança agiliza as coisas na segunda parte com muita velocidade, o trabalho de guitarras é impecável aqui. E há também uma passagem com vocais limpos nesse momento. É uma das melhores daqui.

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"Flying Whales" começa parecendo que dá metade do disco em diante as coisas irão mudar de rumo. A introdução longa da essa conotação, porém, logo a destruição entra em cena de novo e começa a quebradeira sem dó. Riffs rápidos são disparados pelas guitarras e haja pernas do menino Mario e dedos do baixista Jean para acompanhar isso tudo. Lógico que a mudança de ritmo teria de se fazer presente e logo tudo vira de cabeça pra baixo num ritmo mais cadenciado. O minuto final é um desafio a manter o pescoço parado com tamanho peso de banda e a voz.

Antes que você pense em parar, "In the Wilderness" entra pela porta sem pedir licença e chega com um soco nos dentes. Vai ser pesado assim no inferno. A dupla de guitarras se mostra de novo um tanto eficaz, e as quebras de tempo no andamento assustam de tão complexas e naturais que soam. Em certo momento, a faixa parece uma baderna sem rumo, até a banda trazer tudo de volta à ordem e mostrar que sabem muito bem o que estão fazendo e tenho total controle de seu trabalho. Outra das melhores. Há um pequeno deslize aqui que é a duração da faixa que fica se repetindo no final sem sair do lugar, mas nada grave.

Bruce Dickinson

"World to Come" apazigua um pouco os ânimos e vem mais fresca, com vocais limpos e ritmados. O instrumental se aquieta também, e assim segue a faixa inteira sem muitas novidades, acaba um pouco morna, mas compreensível dentro de tanta paulada.

"From Mars" é uma espécie de introdução para a faixa titulo do disco, é também lenta e bem calma. "To Sirius" já começa nervosa, disparando notas de bumbo pra todo lado, até parece uma locomotiva pegando no tranco tamanho peso que vai se seguindo no andamento. Os blast beats aparecem, com uma baixo se destacando um tanto metálico no meio dessa "baderna". O gritos finais de Joe são agonizantes.

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Encerrando o disco, "Global Warning" começa com um trabalho esplêndido das guitarras e vocal limpo, até as distorções voltarem e começar o peso de novo. Há de se falar que é um final um pouco tímido para o que se decorreu até aqui, se esperava algo "maior".

Há pequeninos deslizes na obra, mas nada que tire o brilho da obra magnífica que é "From Mars to Sirius". É raro se ver em dias atuais um algum tão complexo seja na sua musicalidade ou nas composições. Magnifico.

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Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
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