Orphaned Land: Uma importante mensagem para os dias de hoje
Resenha - All Is One - Orphaned Land
Por Renan Soares
Postado em 01 de março de 2018
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Recentemente, estava eu navegando pela internet pesquisando sobre bandas de metal que conseguiram inovar em seus sons de alguma forma, e entre esse grupo seleto, encontrei a banda israelense Orphaned Land, que acabou me chamando a atenção.
Orphaned Land - Mais Novidades
Achei interessante a proposta da banda de colocar elementos da música tradicional oriental dentro do metal, tendo assim, eles se tornado os precursores do "Oriental Metal" (o que prefiro chamar de 'folk metal', mas ok).
Em sua discografia, um álbum em específico chamou minha atenção mais do que os outros, sendo ele, o que escolhi para fazer uma primeira edição da banda. O "All Is One", lançado em 2013.
Logo na capa já percebe-se claramente a temática abordada no trabalho. Vê-se uma união dos três símbolos das principais religiões monoteístas do mundo, a cruz do cristianismo, a Estrela de Davi do judaísmo e a lua do islãmismo, sendo essas também as três crenças presentes no povo de Israel.
A faixa-título, que é a que abre o disco, mostra em sua letra a mensagem principal do trabalho, a de paz entre as três religiões, que é muito importante no dia de hoje, principalmente no país natal deles onde costuma ocorrer conflitos por questões religiosas.
Outra faixa com uma mensagem interessante é a "Let the Truce Be Known", que fala da histórica trégua de natal entre as tropas durante a primeira guerra mundial.
Em todas as músicas do álbum encontra-se trechos em suas letras que fazem referências a histórias presentes nas culturas das religiões citadas, como por exemplo, em "Our Own Messiah", que contêm versos de uma oração judia, e em "Brother", que conta a historia dos irmãos Isaac e Ishmael, onde na crença judaica, acredita-se que Isaac foi sacrificado no templo da montanha, e na crença islãmica, se diz que foi Ishmael.
A sonoridade ao longo do disco é bastante linear, sendo a mistura da música tradicional oriental como o peso do metal, como já dito anteriormente, uma junção que sempre dar certo em minha opinião (já vi algumas outras bandas tentarem esse proposta ocasionalmente em algumas músicas). O mais diferenciado que tivemos no trabalho foram as faixas "Freedom", "Brother" e "Fail", a primeira por ser completamente instrumental, outra por ser uma balada, e a outra por ser a única contendo vocais guturais (que eram muito mais comuns em trabalhos anteriores do grupo).
Sonoramente, o disco é impecável, e cativa os ouvidos do ouvinte do início ao fim, mas, esse detalhe se torna apenas um adendo no trabalho levando em questão a importância da mensagem passada nele como um todo, principalmente em um mundo intolerante em que vivemos hoje.
O álbum foi feito em 2013, mas para quem ler as letras pode até achar que ele foi feito esse ano de tão atual que sua temática é.
TRACKLIST:
01 All Is One
02 The Simple Man
03 Brother
04 Let The Truce Be Known
05 Through Fire And Water
06 Fail
07 Freedom
08 Shama'im
09 Ya Benaye
10 Our Own Messiah
11 Children
Outras resenhas de All Is One - Orphaned Land
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nicko McBrain admite decepção com Iron Maiden por data do anúncio de Simon Dawson
Os três álbuns mais essenciais da história, segundo Dave Grohl
"A maior peça do rock progressivo de todos os tempos", segundo Steve Lukather, do Toto
A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia
O guitarrista consagrado que Robert Fripp disse ser banal e péssimo ao vivo
Mat Sinner anuncia que o Sinner encerrará atividades em 2026
A opinião de Tobias Sammet sobre a proliferação de tributos a Andre Matos no Brasil
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
O guitarrista que fundou duas bandas lendárias do rock nacional dos anos 1980
Site aponta 3 desconhecidos supergrupos dos anos 1970 com membros famosos
O guitarrista que Mick Jagger elogiou, e depois se arrependeu
Como Angra trocou Toninho Pirani por Monika Cavalera, segundo Rafael Bittencourt
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
O hit de Neil Young que ele toca apenas para fazer os fãs felizes: "Eles pagam muito"
A música do Pink Floyd que Roger Waters não conseguia e David Gilmour não queria cantar
A curiosa opinião de Robert Trujillo, do Metallica, sobre o Grupo Molejo
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman



