RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

John Sykes quase se tornou guitarrista de Ozzy Osbourne

A categórica resposta de Alex Lifeson sobre retorno do Rush sem Neil Peart

Ace Frehley proibiu abraços e apertos de mão em aparição pública semana passada

Revista Veja diz que Bruce Dickinson teve "desempenho frustrante" em torneio de esgrima

O megahit de amor de Paul McCartney que foi acusado de apropriação cultural

O riff que David Bowie ganhou de Jimmy Page e usou em duas músicas diferentes

O show solo que Ian Gillan fez pelado, vestindo só uma capa de chuva transparente

Para David Ellefson, retorno do Megadeth tem "muito a ver" com crenças religiosas de Mustaine

A música tocante que Warrel Dane escreveu para seu irmão, que nunca a ouviu

As capas de Iron Maiden e Nevermore que foram feitas pela mesma pessoa e são semelhantes

Bruce Dickinson compete em circuito europeu de esgrima para veteranos

Assessor dos Ramones relembra o bizarro ritual alimentar pré-show da banda

O astro da música que mora em mansão nababesca e gosta de exibir riqueza

Membro do Beach Boys é processado por não autografar merchandising

Steve Harris relembra sua mansão "assombrada" que inspirou a letra de "Fear of the Dark"


Bangers Open Air

Orphaned Land: mais acessível, menos agressivo

Resenha - All Is One - Orphaned Land

Por Félix Baumgarten Rosumek
Postado em 10 de agosto de 2013

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Só o fato de ser de um país tão incomum no cenário metálico como Israel já seria o suficiente para atrair alguma atenção para o ORPHANED LAND. Mas o reconhecimento que a banda possui hoje vai muito além disso. Após dois bons álbuns nos anos 90, o grupo levou oito anos para, em 2004, soltar uma verdadeira bomba na forma de "Mabool - The Story Of The Three Sons Of Seven", um dos álbuns mais elogiados da década. Foram mais seis anos até o sucessor, "The Never Ending Way Of ORWarriOR". E agora, depois de mudanças na formação e um intervalo de "apenas" três anos, surge o quinto álbum de estúdio, "All Is One".

Orphaned Land - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Apesar dessas mudanças, a essência sonora da banda continua a mesma. Mas "All Is One" apresenta diferenças pontuais em relação ao passado, possivelmente produtos da evolução natural de uma banda querendo explorar novas possibilidades ao longo do tempo. Se fica melhor ou pior, depende da subjetividade de cada um.

A mudança mais chamativa é a quase ausência de vocais guturais, que, embora já em menor quantidade em relação a "Mabool", ainda pontuavam diversas músicas em "The Never...". Isto faz com que o disco perca muita agressividade e alguma variedade. Por outro lado, a voz limpa de Kobi Farhi continua melhorando, cada vez com mais interpretação e feeling.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Segundo algumas entrevistas, a banda quis simplificar o som em "All Is One". Efetivamente, a pegada progressiva de "The Never..." deu lugar a uma maior quantidade de "orientalismos", que, no fim, são a marca registrada e m aior diferencial do Orphaned Land. Há uma presença maior de orquestrações, que muitas vezes são as responsáveis pelas melodias regionais e dão um toque mais grandioso às músicas. Como conseqüência disso, as linhas de guitarra estão bem mais simples. Em vez de linhas soladas quase constantes, como nos discos anteriores, as guitarras servem mais como base às orquestrações (sem contar, logicamente, os solos "de verdade").

Para concatenar isso tudo, os israelitas contam com a melhor produção de sua carreira. As guitarras estão cortantes, a bateria está na altura certa, vocais e orquestrações se harmonizam perfeitamente, e até o baixo tem alguns segundos para mostrar que existe, lá para o fim do disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Finalmente, não é possível falar de um disco do Orphaned Land sem mencionar o conteúdo lírico. Este não é um disco conceitual no mesmo sentido dos anteriores, que contavam uma história única. Mas ainda gira em torno dos conceitos sempre levantados pela banda, da orige m única e conflito entre as três religiões abraâmicas. Só que, em vez de simbolismos e metáforas bíblicas, temos uma coleção de historietas bem diretas, que falam em guerra, armas e fé cega em líderes.

"All Is One" começa muito forte. A faixa-título abre os trabalhos com um coro feminino bem na orelha e um refrão simplicíssimo, pronto para ser gritado nos shows. "The Simple Man" abusa dos orientalismos e escancara a evolução vocal de Kobi.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A energia dá uma baixada geral em "Brother", uma boa balada, mas colocada no lugar errado. Melhor seria ter seguido direto para a obra-prima do álbum, "Let The Truce Be Known", com seu andamento arrastado e hipnotizante. Novamente Kobi se destaca, em uma interpretação primorosa que vai crescendo na medida em que a história se aproxima de seu trágico final. Esta forma, junto com as duas primeiras, a trinca principal do álbum, aquelas músicas que certamente ficarão para a história do Orphaned Land.

A partir daí, o disco se perde um pouco. "Through Fire And Water" é a primeira cantada em hebraico, o que sempre dá uma chacoalhada nas orelhas do ouvinte, mas não se aproxima das memoráveis "Norra El Norra" e "Sapari". O que fica mais evidente é a perda da banda ao trocar o vozeirão marcante de Shlomit Levi por vocais femininos mais genéricos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Fail" vem depois e é uma boa música, que se destaca por ser a única com vocais guturais. Uma pena, pois eles aparecem com uma fúria fenomenal. Parece que Kobi tentou compensar, nesses poucos versos, toda a falta de guturais no resto do disco. Bem, pelo menos mostra que a voz continua em forma para detonar nos shows.

Após uma instrumental que não fede nem cheira ("Freedom"), vem duas músicas que não se destacam particularmente no universo musical do Orphaned Land, mas são interessantes por apresentarem uma dicotomia direta entre as duas grandes influências regionais da banda: uma com letra, melodia e estilo vocal em hebraico ("Shama’im"), a o utra em árabe ("Ya Benaye").

"Our Own Messiah" retoma o rumo metálico mais tradicional, cheia de melodia e vocais nas alturas. Guturais teriam entrado muito bem para dar um tom de clímax à faixa. "Children" termina o disco de modo parecido com "The Storm Still Rages Inside", com pouca letra e muito solo, só que com metade da duração e inspiração da penúltima faixa do "Mabool".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"All Is One" é um disco que qualquer fã da banda vai ouvir com prazer repetidas vezes. Certamente contribuirá para o crescimento do Orphaned Land, até por ser um pouco mais acessível do que os trabalhos anteriores. A nota que dei pode parecer um pouco baixa, mas, depois de respirar fundo e deixar baixar a adrenalina do disco novo, considero que fica abaixo dos dois últimos trabalhos, apesar de possui algumas músicas fantásticas. De qualquer modo, é um baita disco. Só tem a sombra de um passado de nível muito alto com o qual lidar.

Tracklist:
All Is One
The Simple Man
Broth er
Let The Truce Be Known
Through Fire And Water
Fail
Freedom
Shama'im
Ya Benaye
Our Own Messiah
Children

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS