A banda mais insana ao vivo para Jack Black, pois os caras alopravam no palco
Por Bruce William
Postado em 27 de dezembro de 2025
Tem banda que você entende no disco. E tem banda que, do jeito que a história é contada, você só saca direito quando imagina o estrago ao vivo - volume alto, risco real, e aquela sensação de que pode dar tudo certo ou tudo errado a qualquer segundo.
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Jack Black sempre tratou rock como coisa física, de impacto. E, quando teve a chance de homenagear Pete Townshend em rede nacional, ele foi exatamente no ponto que mais interessa para ele: o The Who como bicho de palco.
Em 2008, Townshend e Roger Daltrey foram celebrados no Kennedy Center Honors. No tributo, Black puxou um marco da fase inicial do grupo e citou a ida ao Monterey Pop Festival, como se aquilo resumisse o "cartão de visitas" do The Who para os EUA.
Ele descreveu assim, relembra a Far Out: "A banda levou seus hinos para a América, no Monterey Pop Festival". E emendou a frase que virou a melhor síntese do discurso: "Aquela entrega total os tornou o show mais insano ao vivo do rock".
Monterey, para situar, foi um daqueles momentos em que muita gente do público americano viu, de uma vez, que o rock podia ter outro tamanho, outro barulho e outra postura. No caso do The Who, também ficou associado a essa fama de banda que não tratava palco como cerimônia, e sim como combate. O resto é o que qualquer registro ao vivo deles entrega rápido: Townshend tocando como se a guitarra fosse ferramenta de trabalho pesado, Keith Moon tocando bateria como se estivesse correndo atrás do prejuízo, e Daltrey cantando como se empurrasse a música com o corpo inteiro.
E aí entra o "alopravam": não é que fosse bagunça gratuita. É que parecia não haver economia, não haver cálculo de preservação. Era banda tocando como se não tivesse amanhã e isso, para muita gente, é o que separa um show correto de um show que fica na memória. E o mais engraçado é que, num mundo em que muita banda vira "produto de turnê" com o tempo, o The Who ainda é lembrado por gente como ele por um motivo bem simples: porque, ao vivo, parecia que eles estavam tocando como se aquilo pudesse acabar a qualquer momento. (E, no rock, essa sensação ainda vende.)
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