Chiro: Com peso e simplicidade também se faz boa música
Resenha - Tunnel - Chiro
Por Marcelo Hissa
Postado em 08 de janeiro de 2018
Nota: 8
Eleita pela revista Devilution (importante publicação dinamarquesa) como a segunda melhor banda da Dinamarca do ano, o Chiro estreia no mundo do Stoner Metal com o visceral álbum Tunnel. Estreia no sentido mais poético, pois banda tem raízes fincadas nos longínquo ano de 1989 e vem criando música com diferentes alcunhas e composições por mais de 20 anos.
Chiro pratica um Heavy Rock carregado no espírito stoner. A produção contida cria o ambiente clássico de rock de garagem, tudo que se ouve vem de vocais, guitarra, baixo e bateria, sem firulas ou excessos. O álbum abre no groove doom ritmado de Supreme, os vocais ásperos é que dão o tom rock n’roll do álbum. A faixa Tunnel pende para o heavy rock, aumentando velocidade e agressividade sustentada por um trabalho de baixo proeminente. A velocidade heavy se destaca em faixas como Ben e Dozer e uma discreta influência grunge-alternativa pode ser sentida em Womb e Porcus. A melhor música é Burning que alterna momentos quiescentes com coros raivosos que atraem o público para a pista sob efeito do pesado gingado distorcido de guitarra.
Com um som honesto e cativante o Chiro conquista também pelo apelo à simplicidade. Em uma época que a dualidade se divide entre ser raiz e nutela, os dinamarqueses do Chiro se ficam profundamente no mesmo solo em que brotaram a mais clássicas bandas de rock e metal (nomine as suas), agora é só sair da sombra e procurar o lugar ao sol.
Tracklist:
01 – Supreme 5:27
02 – Tunnel 3:17
03 – Ben 2:52
04 – Dozer 3:29
05 – Womb 4:09
06 – Porcus 3:14
07 – Flow 4:13
08 – Storm 1:59
09 – Burning 4:13
10 – Cousteau 0:45
11 – Bender 5:01
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps