Heavenless: Celestial apenas no nome!
Resenha - Whocantbenamed - Heavenless
Por Vitor Sobreira
Postado em 05 de setembro de 2017
A sombria arte de capa feita por Hugo Silva pode até enganar um pouco, já que remete mais às bandas ‘old school’ de Black/Death Metal, mas a comparação para por aí, mesmo que a sonoridade tenha sim o Death Metal como um dos elementos responsáveis por que ouvimos neste trabalho de estréia do Heavenless. Tendo essa primeira observação em mente, a banda do Rio Grande do Norte, apostou todas as suas fichas neste seu ‘Whocantbenamed’, e com certeza não saíram perdendo.
Lançado pelo selo Rising Records, em janeiro deste ano, o trio não teria como ter tido uma estréia melhor, pois tudo soa verdadeiro e até profissional – visto se tratar de um lançamento praticamente independente.
Com nove composições, o álbum apresenta o que não pode faltar nunca: diversidade. Passando por todas as músicas, em quase 40 minutos de duração, sente-se a força do já citado Death Metal, alguns detalhes complementares de Thrash, e ainda um alto teor de Metal atual, desses com aquele acréscimo ‘Core’ no nome. Mas, é tudo muito bem diluído e coerente com a proposta de se criar boa música pesada, com o selo de qualidade do Metal feito em nosso país.
Algumas bandas contam com mais de seis integrantes para dar forma a sua arte, e outras como o Heavenless, apenas com três… Fato esse, que pode assustar os famosos incrédulos, pela técnica e desenvoltura de cada integrante em executar suas partes, e no fim resultar em faixas como as poderosas "Enter Hades" e "Hopeless" – mais rápidas e agressivas – ou ainda na cadenciada e quase Doom "The Reclaim", que se mostra uma grata e inesperada surpresa, e ainda ganhou um vídeo clipe oficial. Para o pique não se perder, "Hatred" volta com tudo ao som habitual, com passagens intrincadas e outras mais rápidas, guiadas pelos vocais fechados de Kalyl, pelas cordas ásperas e ao mesmo tempo afiadas de Vinicius e as batidas socadas de ‘Mad Butcher’.
Dando continuidade, ‘Soothsayer’ e "Odium" mantém o andamento mais denso, enquanto que "Uncorrupted" apresenta sinais de mudança e mescla levadas rápidas com outras mais quebradas. O final da audição se aproxima com a rápida e generosamente Thrash "Deceiver" e "Point-blank".
Pois é… E ainda existem uns linguarudos por aí, dizendo que o Rock morreu, ou que está morrendo...
Banda:
Kalyl Lamarck (vocal e baixo);
Vinicius Martins (guitarras);
Vicente ‘Mad Butcher’ Andrade (bateria)
Faixas:
01. Enter Hades
02. Hopeless
03. The Reclaim
04. Hatred
05. Soothsayer
06. Odium
07. Uncorrupted
08. Deceiver
09. Point-blank.
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