Spiritual Beggars: Um dos grandes lançamentos deste ano
Resenha - Sunrise to Sundown - Spiritual Beggars
Por Vicente Reckziegel
Postado em 11 de abril de 2016
Nota: 9 ![]()
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O Spiritual Beggars é realmente uma banda/projeto diferente. Afinal, já são 22 anos desde o lançamento do Debut auto intitulado, e desde então foram 9 discos lançados, contando com este novo registro "Sunrise To Sundown", que acaba de ver a luz do dia.
Considero o Spiritual Beggars a "mais famosa banda desconhecida do mundo". E indubitavelmente é uma das mais legais em atividade no momento nascidas na década de 90. Capitaneadas pelo Guitar Michael Amott (Arch Enemy, Ex-Carcass) e o batera Ludwig Witt, além do sempre fiel escudeiro de Michael, Sharlee D’ Angelo (Arch Enemy, Ex-Mercyful Fate) no baixo, temos aqui o tecladista de longa data (desde 1998) Per Wiberg além do mais recente vocal Apollo Papathanasio (desde 2010 no Spiritual Beggars), este quinteto nos brinda com um grande trabalho em "Sunrise to Sundown".
Se a banda sempre teve um lado Stoner muito forte, neste mais recente álbum isso mudou um pouco. Esse estilo continua fortemente enraizado no som deles, mas aqui o Hard/Classic Rock é uma presença constante, o que faz de "Sunrise to Sundown" um deleite para fãs de Deep Purple, Rainbow, Dio, Whitesnake e tantos outros.
O disco começa bem Stoner com a faixa-titulo, com riff marcante, mostrando ter sido uma ótima escolha para abertura. "Diamonds Under Pressure" tem um teclado bem ao estilo Deep Purple (até com uma semelhança em certos momentos com "Perfect Strangers"). "What Doesn’t Kill You" é mais rápida e pesada, mas com um refrão muito legal, e um grande "duelo" nos solos de guitarra e teclado, enquanto "Hard Road" é puro Hard Rock. A batida marcante inicial de "Still Hunter" mostra que temos ali outro Rockão dos bons. Já em "No Man’s Land" parece que Apollo resolveu incorporar Coverdale, tal a similaridade de sua voz com o eterno Whitesnake, e possui uma mudança de estilo interessante em sua metade, além de um solo matador de Amott.
"I Turn to Stone" possui algumas peculiaridades diferentes, com suas batidas tribais em contraste com a veia mais melódica da mesma, enquanto o peso retorna em "Dark Light Child", guiada pela guitarra. "Lonely Freedom" tem um clima bem retro, até mesmo na sonoridade dos instrumentos e gravação, além de outro brilhante solo de Amott. "You’ve Been Fooled" vai na mesma linha, além de um refrão mais marcante, e "Southern Star" marca o fim do álbum em grande estilo, um Rock classudo com final emocionante.
Para finalizar, não há muito mais o que dizer sobre "Sunrise to Sundown", além de que o mesmo já tem aquele lugar reservado nos álbuns mais interessantes lançados em 2016. Podem conferir sem receio algum de errar, a não ser que alguém espere ver algum resquício de Arch Enemy aqui, se assim o for, vieram ao lugar errado com toda certeza...
Formação:
Michael Amott - Guitarras
Apollo Papathanasio - Vocais
Sharlee D' Angelo - Baixo
Per Wiberg - Teclados
Ludwig Witt - Bateria
11 Faixas – 47:08
Tracklist:
01. Sunrise To Sundown
02. Diamond Under Pressure
03. What doesn’t kill you
04. Hard Road
05. Still Hunter
06. No Man’s Land
07. I Turn To Stone
08. Dark Light Child
09. Lonely Freedom
10. You’ve Been Fooled
11. Southern Star
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