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Tulipa Negra: O primeiro disco de blues de uma banda de Manaus

Resenha - Na estufa - Tulipa Negra

Por Mário Orestes Silva
Postado em 11 de setembro de 2014

Uma das primeiras bandas de blues da cidade de Manaus, a Tulipa Negra cometeu erros e acertos que certamente indicaram o título de cult e a extinção do grupo. Um dos maiores erros, sem dúvida nenhuma, era o de não tocar suas músicas próprias nos shows e se limitar a ser uma banda cover pra servir de fundo musical de barzinho. O maior acerto (acerto marcante, por sinal) foi o lançamento de seu único CD no ano de 2000, "Na Estufa". Primeiro disco de blues de uma banda de Manaus.

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A bolachinha já abre com um puta rock and roll chamado "Razão De Um Blues". Os arranjos são muito bem encaixados e a letra é digna do mundo rock and blues. Bares esfumaçados por cigarro, bebida em excesso, mulheres sedutoras e som alto. Simplesmente convidativo à dança.

A segunda faixa já cai pra um blues roots. "O Velho" é nada mais e nada menos que um culto apaixonado ao blues com o clima noir da história de um homem idoso em sua decadência existencial. Poderia muito bem ter sido gravada por um dos grandes nomes do blues nacional como Baseado Em Blues, Blues Etílicos ou Celso Blues Boy.

A terceira "Sangue A Mil" é um grande rythm blues. O bom solo de guitarra e o acompanhamento profissional de excelentes músicos chega a ser marcante. A seguinte "Miragem Sua" volta ao blues clássico. A influência de B.B. King é explícita. A letra desta faixa, bem como da anterior, não foge do clichê padrão de paixão por alguma musa qualquer. Nesta, há solos do guitarrista, do tecladista e do saxofonista.

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Na sequência vem a mais comercial e fraca do disco. "Amargo Âmago" cairia muito bem na voz da maravilhosa Ângela Rô Rô. Um blues pop, quase balada, que poderia estar incluso no "jabá" das rádios. Em seguida vem uma boa surpresa. "Fugindo Da Polícia" é um rock and rollzão com pitadas rockabilly instrumental que volta a levantar o astral do disco e convida novamente à dança.

Após o solo da guitarra, entra um solo de teclado, seguido de um sutil solo do contrabaixo e um pequeno solo de bateria que culmina no entrosamento cativante de todos os músicos. A penúltima música é a que dá nome ao CD. "Na Estufa" é um outro rythm blues muito bacana que em sua poética letra compara uma mulher, com seu perfume embriagante, a uma flor na estufa.

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Pra fechar o trabalho outra boa surpresa. "Rio Negro, Negro Blues" é um lindo jazz instrumental que deixa seu swing gravado na memória. Seu final também tem pequenos solos de contrabaixo e de bateria.

Dois são os músicos em destaque desta formação no grupo. O ótimo guitarrista Matheus Gondim (atual guitarrista/vocalista da Soda Billy) e o saxofonista Milton Calvoso (que já gravou com Bocato). Nos créditos consta a participação de Helmut Quacken (baterista da Glory Opera), mas não se diz em que canção. Ausência de créditos mais detalhados e de letras das músicas é um paradigma nos discos das bandas manauaras, que ainda não atentaram a importância crucial da arte gráfica de um trabalho.

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A banda já teve dezenas de formações, mas acabou se tornando patrimônio do front man Augusto Rocha que fazia os vocais e chegou a tocar bateria no disco e em shows. Se um dia voltar à ativa, a Tulipa Negra dificilmente reunirá essa formação ou contará com o grande baterista Voulner Sá (ex-baterista da banda que também integrou a Deskarados). Porém, este CD é um registro histórico e merece destaque na discografia de Manaus.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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