Balam: Doom Metal inspirado nos clássicos
Resenha - Balam - Balam
Por Vitor Franceschini
Postado em 17 de agosto de 2014
Este único trabalho deste quinteto norte-americano foi originalmente lançado em 2012 como uma demo pela Spectrelight Recordings. O resultado foi tão satisfatório que veio o selo Mordgrimm e resolveu lançar o disco oficialmente.
Investindo em temáticas que abordam o mal, a religião e a morte a banda destila um Doom Metal sorumbático, cadenciado e sujo. Quase beira o Sludge, porém para por aí, pois as influências de Rock clássico são latentes, principalmente Black Sabbath, tanto que os vocais de Alexander Carellas têm o timbre parecido com o do Ozzy.
As guitarras são pesadas e empoeiradas, sendo que a cozinha chega a momentos arrastados com o baixo pesado e distorcido como o estilo pede. Interessante que as três faixas são longas (a menor tem oito minutos e meio), mas não demonstram e, por incrível que pareça, não são tão versáteis.
O segredo talvez seja a formula direta e objetiva que, apesar de serem longas, não deixam que as faixas soem burocráticas. A produção um pouco abafada casou com a sonoridade e tirou quaisquer resquícios de modernidade. O som não chega a ser triste, mas sim reflexivo e maléfico, de certa forma.
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