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Megadeth: Reciclando ideias sem parecer forçado

Resenha - Super Collider - Megadeth

Por André Prado
Postado em 30 de junho de 2013

Como já disse em outras resenhas se tratando da banda, o Megadeth, ou melhor dizendo, a mente de Dave Mustaine, consegue transitar entre o thrash metal o heavy metal de forma tão simples quanto beber um chá quente num dia frio. Aliás, essas nuances que Dave trabalhou junto com tantos músicos que já passaram por sua banda fizeram a banda crescer como um todo, de um thrash já ótimo que víamos nos anos 80, pra evoluir em clássicos que "Rust In Peace" ou o "Youthanasia" são por exemplo. Se afastando de vez de comparações com a banda que o chutou, o Metallica, restando apenas os idiotas pra sempre tocaram nesse assunto.

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O thrash metal pode ser excelente ou chato pra caralho. Podem me apedrejar, mas o gênero é tomado conta por uma mesmice do... próprio gênero, logo, nem é culpa dele. Podem notar que aquelas bandas que sobreviveram, ou são coroadas por fãs generosos no underground, ou - sem ir muito longe nos alfarrábios - viram mega-bandas, como: o Metallica, Anthrax e o próprio Megadeth.

E assim chegamos a 2013 e ao 14º álbum do Megadeth, chamado "Super Collider", nome claramente inspirado a partir de uma fotografia existente do tambor interno do Solenoide de Múon Compacto do Silicon Tracker, um experimento de física de partículas construído sobre o Grande Colisor de Hádrons do CERN, dando origem a faixa-título e consequentemente, a capa. Além de ser também o primeiro com sua nova gravadora, a Universal, e o primeiro desde "Cryptic Writings" de 1997 a contar com a mesma formação do álbum anterior: "Thirteen".

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O Megadeth vem numa fase espetacular a muito tempo, em que desde sua volta com "The System Has Failed" há quase 10 anos atrás (2004) vem numa crescente de álbuns cada vez melhores e peso cada vez maior, Só que depois de "Endgame", Dave e sua banda tinha uma penosa tarefa de repetir o sucesso estrondoso que eles alcançaram. Mas como o Megadeth não é uma banda só de uma face, lançaram "Thirteen", um álbum mais trabalhado, mais melódico, e assim mais acessível que seu predecessor - o que cá entre nós é uma cara do Megadeth dos anos 90 pra cá. Foi nessa linha que obviamente fizeram o que resolveram fazer em "Super Collider".

Quando eles disponibilizaram a faixa-título do álbum, acredito que muitos fãs como eu se assustaram por "Super Collider" se assemelhar muito ao que o Megadeth fez em "Risk"; de longe o pior álbum da banda e com uma das melhores músicas da sua carreira, a "Prince of Darkness". Mas para meu alívio a música não tomar por base o álbum inteiro, só que também o resultado final não acaba agradando o que poderia. Enquanto "Kingmaker" (uma das minhas prediletas), "Built For War", e a "Burn" seguem uma linha parecida, de pesados riffs e refrões não tanto inspirados (em especial a "Burn"). A trinca "Off the Edge", "Dance In The Rain", " Beginning Of Sorrow", e a "Forget to Remember" tem andamento mais cadenciado e refrão mais melodioso, se assemelhando muito ao que vimos num "Youthanasia" ou "The World Needs a Hero", também guardando muitos dos melhores momentos do álbum. Daquilo que ouvimos num "Endgame", e que talvez muitos esperavam ver mais um álbum do Megadeth, a fúria aparece na excepcional "Don't Turn You Back". No entanto é só. Sem deixar de citar a "Cold Sweat", cover ótima do Thin Lizzy que é e ficou com a cara do Megadeth.

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Como vocês puderam ver, "Super Collider" é um álbum simples de se dividir em grupos e revisita pra mim muitas das ideias de músicas que já vimos no passado. No entanto penso também que isso não é demérito algum, já que se inspirar no que você fez de bom e ter cada vez mais caracterizado um estilo próprio de tocar, é um mérito enorme, e o Megadeth sabe executar tudo isso com maestria. Partindo daí percebe-se que se Dave Mustaine faz algo de mediano já é algo grandioso, e é o caso de "Super Collider".

Óbvio que se tratando de uma banda desse tamanho esperava-se mais, porém todas as 11 faixas funcionam muito bem, até mesmo a "morta" "Super Collider", o que é interessante e engraçado de se notar. Se o resultado ficou abaixo do que eu esperava, o Megadeth conseguiu mais uma vez fazer um álbum coeso e divertido de se ouvir. E agora apelando pra velha comparação com o Metallica, mas sendo justo ao deixar de lado a pegada do som de cada um, ao contrário da banda do chato James Hetfield, o Megadeth há tempos vem conseguindo fazer álbuns muito bem produzidos e reciclar ideias sem parecer forçado.

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Tracklist:

1. "Kingmaker" 4:17
2. "Super Collider" 4:12
3. "Burn!" 4:11
4. "Built For War" 3:57
5. "Off the Edge" 4:11
6. "Dance in the Rain" 4:36
7. "Beginning of Sorrow" 3:51
8. "The Blackest Crow" 4:28
9. "Forget to Remember" 4:28
10. "Don't Turn Your Back..." 3:47
11. "Cold Sweat (Thin Lizzy cover)" 3:10

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