Tony MacAlpine: Seu fio condutor é a versatilidade
Resenha - Tony MacAlpine - Tony MacAlpine
Por Marcelo Vieira
Fonte: Collector's Room
Postado em 10 de agosto de 2011
Tony MacAlpine começou cedo, aos 5 anos, fazendo aulas de piano. O primeiro contato com a guitarra foi aos 12. Aos 24 foi descoberto por Mick Varney da revista Guitar Player e assinou com a Shrapnel, pela qual lançou seu primeiro álbum, o cultuado Edge of Insanity, em 1985, marco zero de uma das folhas corridas mais extensas do rock. Em pouco mais de 25 anos de carreira foram mais de dez álbuns solo, além de incontáveis projetos e colaborações com gente de peso como Steve Vai nos álbuns Live at the Astoria London, G3 Live in Denver e G3 Live in Tokyo.

No último dia 21, Tony MacAlpine lançou seu mais novo álbum, homônimo, 100% instrumental e todo gravado com guitarras de 7 e 8 cordas. Philip Bynoe (Ring of Fire, Steve Vai) dá as caras com seu contrabaixo do mal em "Ölüdeniz". A bateria é eletrônica em cinco faixas. Nas sete restantes, Marco Minnemann (Silver) e Virgil Donati (Ring of Fire) dividem o banquinho.
O fio condutor de Tony MacAlpine é a versatilidade. O caráter prog perdura durante o disco todo, devido às incontáveis passagens e intervalos presentes, com bateria quebrada e tudo mais. Mas as composições em si são uma mistureba só, para o deleite de quem preza pela experimentação em álbuns instrumentais. Bases meio metal, meio industriais predominam na primeira metade ("Serpens Cauda", "Fire Mountain", "Ten Seconds to Mercury"). O clima frenético tem fim com a belíssima "Flowers for Monday". É aproveitar para respirar um pouco!
"Angel of Twilight" começa lenta, mas desencadeia na guitarra solo mais furiosa do disco. Parece coisa de videogame, recomendada para direção em alta velocidade. "Summer Palace" soa como "Fire Garden Suite", de Steve Vai - várias músicas em uma só. Com "Salar de Uyuni" na sequência, fica estabelecido o momento 'viajandão' do trabalho. "The Dedication" é encerramento em clima de glória, para quem cruzou a linha de chegada em primeiro.
Chupações de Vai à parte (resultado dos anos trabalhando juntos), este é um dos melhores álbuns da carreira de Tony MacAlpine. Fora que é muitíssimo melhor que qualquer um de Steve pós The Ultra Zone. Merece lugar na lista dos melhores do ano – até agora, pelo menos.
1. Serpens Cauda (4:22)
2. Oludeniz (5:15)
3. Fire Mountain (4:23)
4. Dream Mechanism (4:18)
5. Ten Seconds to Mercury (4:35)
6. Flowers for Monday (3:04)
7. Angel of Twilight (5:02)
8. Pyrokinesis (3:56)
9. Blue Maserati (4:41)
10. Summer Palace (4:35)
11. Salar de Uyuni (5:39)
12. The Dedication (4:22)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Höfner vai à falência e Paul McCartney lamenta em declaração
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Garotos Podres são indiciados e interrogados na polícia por conta de "Papai Noel Velho Batuta"
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Thor da Marvel tenta tocar bateria com banda estourada de metalcore e dá ruim
A música cheia de raiva e frustração que "comprou" a casa de Phil Collins
Slash comenta o álbum setentista que marcou "o fim do rock como conhecíamos"
Bruce Dickinson explica por que não torce para nenhum time de futebol

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



