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Symfonia: Um disco que veio ao mundo na época errada

Resenha - In Paradisum - Symfonia

Por
Postado em 07 de abril de 2011

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Os vocais de Andre Matos (Viper, Angra, Shaman), a guitarra de Timo Tolkki (Stratovarius, Revolution Renaissance), o teclado de Mikko Härkin (Sonata Arctica, Kotipelto), o baixo de Jari Kainulainen (Stratovarius, Evergrey) e a bateria de Uli Kusch (Helloween, Masterplan): o estreante Symfonia tem um line-up respeitável e pra lá de experiente, com uma folha corrida de diversos serviços prestados à música pesada. Por isso, a expectativa em torno do debut do conjunto era imensa, com os mais apressadinhos já prevendo o surgimento de uma nova obra-prima. Não é bem assim.

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A audição de "In Paradisum" deixa claro uma coisa: o álbum soa mais como Stratovarius com os vocais de Andre Matos do que com o Angra dos tempos de "Angels Cry" com a guitarra de Timo Tolkki. Uma sonoridade até previsível, visto que Tolkki sempre foi a força criativa por trás do grupo finlandês, enquanto Andre dividia as composições em seus tempos de Angra com Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt.

É até estranho ouvir um álbum como "In Paradisum" em pleno 2011. O que sai das caixas de som é aquele metal melódico cristalino, acelerado e não tão pesado que fez a cabeça de uma multidão de fãs nos anos 90. Herdeiro direto de "Visions", o disco chave da carreira do Stratovarius, "In Paradisum" irá agradar mais os fãs da carreira de Tolkki do que qualquer outra pessoa. Ainda que reserve alguns bons momentos de alegria ao ouvinte, o CD não possui a energia e a inspiração que fizeram de "Visions" um dos melhores trabalhos da história do metal. E, como você deve imaginar, a falta desses dois elementos faz uma falta tremenda.

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A abertura com "Fields of Avalon" é mais do mesmo, e você já ouviu faixas similares dezenas de vezes. O mesmo vale para "Come by the Hills", bem construída e redondinha, com coros interessantes no refrão, mas que não diz grande coisa a qualquer metalhead já veterano no estilo. "Santiago" tem um ótimo início, com guitarras agressivas e boas linhas vocais de Andre, mas cai em sua parte final em melodias pretensamente belas que, na verdade, soam apenas cafonas. Mesmo assim, a faixa acaba se destacando, com uma excelente performance dos músicos, principalmente Tolkki, que ratifica o seu status de guitar hero com louvor.

O início acústico de "Alayna" dá uma acalmada nos ânimos, e a faixa evolui para uma balada com bons vocais de Andre. Tolkki volta ao comando em "Forevermore", uma das melhores músicas de "In Paradisum", com tudo aquilo que irá empolgar os fãs: riffs de guitarras rápidos, excelentes linhas vocais de Andre Matos – aliás, o bom gosto do vocalista nessa faixa é digno de nota – e cozinha mandando ver na melhor tradição do metal melódico. Destaque para a passagem onde o teclado de Härkin toma à frente, que, apesar de breve, é bem interessante.

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"Pilgrim Road" é uma boa faixa, grudenta e empolgante, daquelas que, ao ouvir, a gente imagina o público pulando e cantando junto nos shows. A épica faixa-título, com mais nove minutos, apresenta influências do Avantasia, notadamente de "The Metal Opera II" (2002), e também de "Infinite", álbum lançado pelo Stratovarius em 2000.

"Rhapsody in Black" tem um bom riff de Tolkki e um andamento interessante, enquanto "I Walk in Neon" agrada na primeira audição. O play fecha com "Don´t Let Me Go", composição contemplativa perfeita para o encerramento do trabalho.

Em suma, "In Paradisum" é um disco deslocado no tempo. Se fosse lançado na época em que o heavy metal melódico dava as cartas no cenário, talvez hoje ostentasse o status de clássico. Atualmente, agradará apenas aqueles saudosos fãs do estilo – e, é claro, os devotos de Andre Matos e do Stratovarius. Um bom disco, feito claramente por quem entende e domina o gênero, mas que veio ao mundo na época errada, o que o faz soar fora de contexto.

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Resumindo: o metal melódico se desgastou muito com a megaexposição que sofreu nos anos noventa, fazendo com que quem curtia o gênero migrasse para outras ramificações do heavy metal. Ou seja, a parcela de público do estilo atualmente é radicalmente menor àquela de quando ele estava no auge, fazendo com que o ouvinte potencial do Symfonia seja reduzido. Mas, mesmo assim, um fato é inegável: quem ainda mantém aceso o interesse pelo estilo irá curtir "In Paradisum" sem muito esforço. Se você faz parte desse grupo, compre já o seu!

Faixas:
1 Fields of Avalon 5:09
2 Come by the Hills 5:01
3 Santiago 5:54
4 Alayna 6:17
5 Forevermore 5:32
6 Pilgrim Road 3:57
7 In Paradisum 9:36
8 Rhapsody in Black 4:34
9 I Walk in Neon 5:45
10 Don't Let Me Go 3:57

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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