RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Charlie Benante teve que esconder camisa "encapetada" quando era jovem

Os detalhes do acidente de carro que quase matou Jon Oliva do Savatage, segundo o próprio

A história turnê do Pink Floyd em que David Gilmour achou "entediante" tocar

Jake E. Lee aponta último álbum que presta de Ozzy Osbourne: "Ele ficou mole e preguiçoso"

Filme do Scorpions contará história "de um ponto de vista diferente", diz Klaus Meine

Como está saúde de Glenn Tipton - e quais as chances do Judas Priest lançar mais um disco

O fenomenal baixista que revolucionou o rock sem saber tocar nem compor

A linha de baixo que Geddy Lee tentou tocar aos 16 e até hoje considera a mais difícil

Brian May aparece de surpresa em festival e fãs da geração Tik Tok não o reconhecem

Simone Simons, do Epica, relembra como foi abrir shows do Metallica; "uma bela surpresa"

Judas Priest se manifesta sobre morte de baterista Les Binks

Guilherme Isnard compartilha lembranças boas e ruins sobre Renato Russo

Anos 80: o brilho e a queda de muitos colegas por conta das drogas, segundo Guilherme Isnard

Vocalista do Avenged Sevenfold não está nem aí para sua opinião sobre a banda

Timo Kotipelto abre jogo sobre traumática saída de Timo Tolkki do Stratovarius


Bangers Open Air
Linkin Park

George Lynch: Malmsteen puro, desde os timbres até a capa

Resenha - Orchestral Mayhem - George Lynch

Por Marcelo Vieira
Postado em 04 de dezembro de 2010

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Dois anos após o lançamento do ótimo Scorpion Tales – tributo ao Scorpions que conta com a participação de 12 renomados vocalistas do Hard/Heavy mundial –, George Lynch retoma sua carreira solo com "Orchestral Mayhem". Como o próprio nome já diz, o disco é 100% instrumental e foi inteiramente gravado com uma orquestra – não me perguntem qual –, colocando o ex-guitarrista do Dokken no mesmo patamar de outros ases do instrumento como o sueco voador, Yngwie Malmsteen.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Logo de cara, contrariando as expectativas por um tracklist limitado a compositores clássicos, temos uma releitura para "Bittersweet Symphony", dos Rolling Stones – que muita gente até hoje acha que é do The Verve devido ao sucesso que a versão fez à época de seu lançamento em 1996. Na seqüência, Lynch estupra "Fur Elise", de Beethoven – coisa que o supracitado Malmsteen já fazia nos anos 80 –, preservando somente seu tema principal, que com certeza alguém já ouviu ao telefone à espera de uma transferência de ramal ou ao tocar a campainha da casa da tia avó.

A famigerada "Carmina Burana" (Orff) recebeu um tratamento especial e é o primeiro destaque. O nível se mantém nas alturas com o primeiro movimento de Eine Kleine Nachtmusik (Mozart), que é presença garantida no repertório de qualquer orquestra que se preze. Da ópera Carmen, de Bizet, temos "Habarena" e a coisa só melhora com "Venetian Boat Song", de Mendelssohn, onde Lynch despeja um feeling absurdo mesmo nos momentos mais bululus no melhor estilo Malmsteen – sim, caro leitor que está com preguiça de ler a resenha inteira, este disco aqui é Malmsteen puro, desde os timbres até a capa, onde o nome de Lynch aparece grafado em letras medievais, tal como o balofo fazia nos tempos de magreza e Jeff Scott Soto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Um dos meus prediletos – sim, eu ouço música erudita –, "Rachmaninoff" tem seu Prelúdio em Sol Menor executado com brilhantismo e doses generosas de improviso. A abertura de William Tell (Rossini), que este que vos fala usou durante tempos como ringtone no celular, aparece logo em seguida no mesmo esquema. Impressionante como a qualidade do trabalho vai crescendo após as duas primeiras músicas. Conselho que eu dou é que ambas sejam puladas. Comecem a audição por Carmina Burana e sigam em frente com o volume no talo!

Se fosse ser tocada ao vivo, "Valsa das Flores" seria o momento jam da noite. Lynch transformou a obra-prima de Tchaikovsky num backtrack ideal para improvisações. E confirmando a preferência dos virtuosos por Mozart, o compositor austríaco é relembrado novamente no quarto movimento de sua "Eine Kleine Natchmusik". "Clair de Lune" – ou "Moonlight", como quiserem –, de Debussy prepara o terreno para o grand finale que traz versões absurdas para "Wizards in Winter" (Trans-Siberian Orchestra) e "Christmas Eve" / "Sarajevo 12/24" (Savatage) e tem tudo para deixar os adeptos de Jon Oliva com as calças ensopadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Maluquices e esteróides a parte, George Lynch é um músico que se renova a cada trabalho – seja solo, comandando seu Lynch Mob ou mesmo atacando de free-lancer em projetos diversos – e aqui não é diferente. Orchestral Mayhem ao passo que é audacioso, consiste em um de seus álbuns mais consistentes, mostrando ao mundo que ele pode sim figurar entre o alto escalão dos virtuosos do rock.

01. Bittersweet Symphony
02. Für Elise
03. Carmina Burana
04. Eine Kleine Nachtmusik, 1st Movement
05. Habanera
06. Venetian Boat Song
07. Prelude In G Minor
08. William Tell Overture
09. The Waltz Of The Flowers
10. Eine Kleine Nachtmusik, 4th Movement
11. Clair De Lune
12. Wizards In Winter
13. Christmas Eve / Sarajevo 12/24

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcelo Vieira

Marcelo Vieira é jornalista, DJ e ex-guitarrista das bandas Mafia, Os Neuza e Burning Stars. Fundou em 2007 o blog Combe do Iommi e tem textos e matérias publicados nos sites Collector's Room e Van do Halen. Trabalha também como assessor de imprensa na empresa SPS Comunicação e é repórter da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro (FAERJ). Escreve resenhas de CDs, DVDs e livros e cobre shows para o site ROCK ZONE desde setembro de 2011. Contato: [email protected] / Twitter: @mvmeanstreet .
Mais matérias de Marcelo Vieira.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS