Royal Hunt: classe que raras bandas não-européias têm
Resenha - Paradox II: Collision Course - Royal Hunt
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 01 de novembro de 2008
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Mesmo tendo como entrave uma razoável troca de vocalistas durante sua carreira, é inegável que pela formação do Royal Hunt passaram ótimas vozes – inclusive algumas devidamente subestimadas – tanto que o conjunto liberou oito álbuns de estúdio muito atraentes e que, mesmo rachando as opiniões, conquistaram de forma merecida a respeitável base de fãs que possuem ao redor do planeta.
O tecladista Andre Andersen obviamente é a força motriz por trás de toda a inspiração do grupo, que agora chega com seu mais novo registro, "Paradox II: Collision Course". Este disco se destaca por dois motivos: além de ser uma continuação do memorável "Paradox", editado em 1997 (perceberam a ‘colisão’ entre as mais expressivas religiões do ocidente e oriente, tão bem representada logo na capa do CD?), este álbum também marca a estréia do quarto cantor de sua formação, Mark Boals, já conhecido por cantar em discos de Yngwie J. Malmsteen, Ring Of Fire e na ópera-rock Genius.
E como soa "Paradox II"? Praticamente toda a essência do Royal Hunt está presente, mantendo aquela classe que raríssimas bandas não-européias têm as manhas de proporcionar ao ouvinte. O Heavy Metal, Hard Rock clássico, AOR e certa inclinação ao Progressivo sempre estiveram tão entrelaçados na sonoridade do conjunto que forjaram um estilo pomposo facilmente identificável e, por que não dizer, único, desde o início de sua trajetória.
Para quem não possui intimidade com sua música, estas características talvez mostrem uma banda que seja por demais ambiciosa... Não se engane. Tudo flui de forma realmente especial e, apesar de alguns contrastes, nada fica fora de seu lugar. A atmosfera bombástica e algo dramática são complementadas perfeitamente por Boals, que exibe excelente forma, resultando em ótimas composições como "The First Rock", "Exit Wound", "The Clan", a majestosa "Tears Of The Sun" e "Hostile Breed".
"Paradox II: Collision Course" também conta com a participação de outros vocalistas que somente vem a engrandecer ainda mais seu repertório: Doogie White (Rainbow, Yngwie Malmsteen), Ian Parry (Elegy, Consortium Project), Kenny Lubcke (Narita) e ninguém menos que Henrik Brockmann, que foi o primeiro cantor do próprio Royal Hunt. Fechando, alguns músicos adicionais acrescentando violino, violoncelo e flautas para aumentar a faceta épica do álbum. Um grande disco!
Formação:
Mark Boals - voz
André Andersen - teclados
Marcus Jidell - guitarra
Per Schelander - baixo
Allan Sorensen - bateria
Royal Hunt - Paradox II: Collision Course
(2008 / Frontiers Records – importado)
01. Principles Of Paradox
02. The First Rock
03. Exit Wound
04. Divide And Reign
05. High Noon At The Battlefield
06. The Clan
07. Blood In Blood Out
08. Tears Of The Sun
09. Hostile Breed
10. Chaos A.C.
Homepage: www.royalhunt.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
A obra-prima do Dream Theater que mescla influências de Radiohead a Pantera
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
A lendária guitarra inspirada em Jimmy Page, Jeff Beck e Eric Clapton que sumiu por 44 anos
Regis Tadeu indica disco "perfeito" para uma road trip: "Todo mundo detesta, mas é bom"
Steve Harris admite que a aposentadoria está cada vez mais próxima
Youtuber que estava no backstage do último show de Alissa com o Arch Enemy conta tudo
O defeito muito grave dos baixistas de heavy metal na opinião de John Entwistle
Guns N' Roses lança duas novas canções
Após negócio de 600 milhões, Slipknot adia álbum experimental prometido para esse ano
Josh Homme diz o que planeja fazer com o seu corpo após a morte
Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
O maior compositor do rock'n'roll de todos os tempos, segundo Paul Simon
Sacred Reich anuncia o brasileiro Eduardo Baldo como novo baterista
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
As duas grandes bandas de Metal que James Hetfield detestava, mas com o tempo ele arregou
A resposta de Klaus Meine quando disseram que assobio em "Wind of Change" não ia funcionar
A canção do Metallica que fala sobre a saída de Jason Newsted



"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



