RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemNo Instagram, Edu Falaschi anuncia que está vendendo seu Honda Civic

imagemA severa opinião de Paulo Ricardo sobre atual RPM com outro vocalista no cargo

imagemO profundo significado do "Trem" nas letras de Raul Seixas, segundo o próprio

imagemA diferença entre público de São Paulo e Rio de Janeiro, segundo Humberto Gessinger

imagemAs 100 maiores músicas da história do heavy metal, segundo a Rolling Stone

imagemA música do Lynyrd Skynyrd com letra que parece antecipar a fatídica tragédia

imagemAs 10 melhores bandas de technical death metal da história, segundo os fãs

imagemTrês músicas sublimes do Led Zeppelin na opinião de Robert Plant

imagemA banda punk que zombou do AC/DC em 1976, mas depois se arrependeu

imagemO hit dos Beatles em que fãs confundiram mãe de Paul McCartney com Virgem Maria

imagemAndreas Kisser relembra pressão para ser "guitar hero" e desabafou: "fod*-se o arpejo"

imagemO sufoco que Derrick Green passou em uma pizzaria ao se mudar pro Brasil

imagemCinco países com muita tradição no mundo do heavy metal

imagemMustaine perdeu encontro com cantora por ter se drogado e ficado com mau hálito

imagemOasis: Como uma martelada na cabeça fez Liam Gallagher se tornar um músico


Stamp
Summer Breeze B

Paul McCartney relembra a dificuldade de superar o fim dos Beatles com The Wings

Por André Garcia
Postado em 12 de março de 2023

Enquanto George Harrison fez sucesso em carreira solo com "All Things Must Pass" (1970) e John Lennon atingiu a estratosfera com Yoko em "Imagine" (1972), Paul McCartney parecia ficar para trás amargando consecutivos fracassos comerciais.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Bruce Dickinson

Que caminho seguir aos 28 anos após deixar de fazer parte da maior banda de rock do planeta? Esse foi o dilema vivido por ele ao formar o The Wings, buscando um novo começo. Conforme publicado pela Cheat Sheet, no livro The Lyrics: 1956 to the Present, Paul definiu The Wings como um experimento para ver se "havia vida após os Beatles", e se aquele "sucesso poderia ser continuado".

"[The Wings] foi resultado de eu me perguntando, 'Vou parar agora?' Afinal, os Beatles foram tão maravilhosos e abrangentes, tão bem-sucedidos… Agora eu devo parar e procurar outra coisa para fazer? Mas pensei: 'Não. Eu gosto demais de música, então o que quer que eu faça tem que ser relacionado a música'."

Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Foi assistindo ao programa de Johnny Cash na TV em 1971 que o baixista tomou sua decisão: "Pode ser que não sejamos tão bons quanto os Beatles, mas podemos ser uma outra coisa." Ele decidiu "começar fazendo o que parecesse bom, e tentar crescer a partir daquilo, como os Beatles fizeram."

Após tomar coragem para dar um salto de fé com o The Wings, Paul logo descobriu que aquela empreitada "era um saco no começo". Ele não queria tocar as músicas dos Beatles, mas sua banda ainda não tinha suas próprias músicas… o que tocar, então?

Quando os produtores exigiam que McCartney tocasse músicas como "Yesterday", ele batia o pé: "Foi contra aquilo que tivemos que lutar. É simplesmente quem eu sou; detesto duplicar qualquer coisa ou pessoa, então eu queria que o Wings fizesse sucesso por conta própria. Desde o início, ficou óbvio que teríamos que estar cientes do fato de que levaria tempo."

De fato, levou alguns anos (e álbuns), mas eventualmente ele chegou lá. Com "Band on the Run" (1973) e "Venus and Mars" (1975) ele voltou a chegar ao topo das paradas no não só no Reino Unido como nos Estados Unidos, recuperando o respeito da crítica e interesse dos fãs.Se reconciliando com seu passado como ex-beatle, no álbum ao vivo "Wings Over America" (1976) ele tocou clássicos do Fab Four como "The Long and Winding Road", "Yesterday" e "Blackbird".

A carreira de Paul McCartney com o The Wings foi uma jornada marcada por altos e baixos. Se por um lado houve pontos (muito) altos, também tiveram trabalhos dispensáveis, tensões internas e constantes mudanças de formação. A banda finalmente acabou em 1981, após o baixista ser preso no Japão por porte de maconha. Dali em diante, ele partiu em busca de um novo recomeço, dessa vez por conta própria, como artista solo.

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pomba


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
Mais matérias de André Garcia.