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Resenha - Fragile Equality - Almah

Por Maurício Dehò
Postado em 23 de setembro de 2008

Nota: 9

O Angra está de volta! Não, não. Não é bem isso que está acontecendo. Enquanto Kiko e Rafael estão limpando a casa – pelos já famosos problemas com empresários e com o baterista Aquiles Priester – dois dos integrantes estão de volta à cena com um disco que, se não é Angra, é a cara da banda mais tradicional do Melódico brasileiro. Claro que falamos do Almah, do vocalista Edu Falaschi e que conta com Felipe Andreoli no baixo.

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O que começou como um projeto ambicioso, mas ainda precisando de amadurecimento, com o debut auto-intitulado, virou uma banda de verdade, agora com cinco brasileiros e uma formação (espera-se que) estável. Além de Andreoli, Edu recrutou músicos de extremo talento para integrar este segundo álbum, que ganhou o nome de "Fragile Equality" (eita nome de disco de banda Progressiva, não?): para as guitarras, o reconhecido Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber, além de Marcelo Moreira na bateria, sendo que esses dois últimos já se apresentam como revelações e realidades para o futuro.

Bem, o Almah voltou. Isso é fato. Mas uma coisa notável desde os primeiros acordes é a vontade que "Fragile Equality" tem em soar como um novo "Temple of Shadows". Para quem curte o disco do Angra – como eu, que acho um dos melhores da carreira da banda e melhor disparado da nova fase –, é até uma injeção de ânimo após o fraco "Aurora Consurgens". O Melódico junto ao Progressivo, os duetos à la Kiko & Rafael, e a voz de Edu são fatores que não podem negar isso.

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"Então o Edu Falaschi lançou uma cópia do Angra"? Também não é isso! O que é possível tirar de "Fragile Equality" é o gosto do vocalista e líder do Almah na sonoridade que foi atingida com "Temple of Shadows". E, na hora de fazer seu próprio disco, usando suas próprias idéias e a ajuda de uma banda de fato, foi algo naquela linha que saiu. Soa como um CD feito por um fã. E para os fãs.

Mas nada de plágio, o lançamento merece de uma boa audição e os fãs do Angra ficarão bastante satisfeitos no final, com dez faixas com muito potencial, e pouco mais de 40 minutos concisos, que passam voando após se apertar o "Play".

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O primeiro destaque do disco é já na abertura, com "Birds of Prey". Impressiona a pegada, que transparece a vontade da banda em fazer um disco que realmente se colocasse entre os melhores do estilo já lançados no país. O refrão é marcante, ainda mais com a inteligente adição de um coro masculino mais agressivo, dando um toque de peso especial. O detalhe da guitarra, solando junto ao refrão, também faz a diferença, e o final, com aquela barulheira típica de fim de show, fecha com chave de ouro, com "punch".

A riqueza de detalhes, sempre com muitas "camadas" de som, é comprovada em seguida, com "Beyond Tomorrow", que já possui passagens épicas, levadas no teclado e um lado bem Prog e agressivo. A produção, assinada por Falaschi e Andreoli, foi muito eficiente e até surpreende que eles tenham conseguido um resultado tão bom trabalhando pela primeira vez efetivamente com isso. Sem tirar o pé do acelerador, "Magic Flame" traz bons duetos e solos supervirtuosos, mostrando toda a qualidade desta dupla formada por Marcelo e Paulo, que deve dar muito o que falar, com um trabalho que deve a poucos.

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Claro que as baladas aparecem no decorrer do disco. É o caso de "All I Am", que conquista por ser mais densa e menos afetada do que uma "Wishing Well", por exemplo. Mais para o final, "Shade of My Soul", no violão, é uma lentinha mais típica, bonita.

E, para quem gosta de algo mais pesado, mais uma vez o Almah traz composições deste tipo. A melhor delas – e do álbum -, é "You'll Understand", que começa ao som de trovões e uma música meio infantil, antes da quebradeira. Totalmente Prog e intrincada, ela tem o melhor trabalho de Andreoli em todo o CD, mostrando a qualidade que já é mundialmente conhecida. Ele faz dueto com guitarras, sola e segue fritando em toda a canção. Ainda sobre o peso, a maluca faixa-título tem momentos inegavelmente de Thrash, que contrastam muito bem com o refrão mais grudento, em outro bom momento dos guitarristas. Já "Torn" começa bem, mas não chega muito longe, talvez a mais dispensável entre as dez.

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Obviamente há o momento "brazuca". É na sexta canção, "Invisible Cage", com violões e percussões que remetem a faixas como "Carolina IV" e a metade final de "Temple of Shadows", mais um destaque. Por fim, "Meaningless World" fecha o disco em alta, com o momento mais orquestral. No início, pode-se jurar estar entrando em um CD do Kamelot, mas os bumbos duplos já desfazem a confusão. Uma das mais trabalhadas, a música ainda possui corais e alguns dos melhores riffs do disco, encerrando como se desse a deixa para se apertar o "repeat".

Sobre as atuações, destaque para as guitarras, sempre fritando tudo, e o baixo de Andreoli. Na bateria, Moreira mostra muita qualidade, mas até a sonoridade da bateria, em destaque na produção, remete ao que se ouvia com Aquiles Priester. E, por fim, Edu não faz nada de tão grandioso, inova mais em usar tons mais graves e agressivos, e mantém o bom padrão de qualidade que tem mostrado em seus álbuns.

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Vale lembrar ainda que este álbum não é só de música. Foi feito todo um trabalho conceitual de letras, que ainda resultarão no lançamento do livro/mangá "Fragile Equality – Equinócio: Livro 1". Então, o pacote é completo, um presente para os ouvintes, atendendo também às exigências de mercado que se tem hoje, em que se exige muito mais do que um mero CD. Resta ser lançado!

É impossível não escutar "Fragile Equality" sem os ouvidos de quem é fã do Angra. A ligação, até pelo longo tempo que Falaschi tem na banda, criando uma identidade nela, é muito grande, já que a sonoridade remete totalmente ao seu grupo principal. Principal? Desde o início dá para perceber que, musicalmente, este é o grande filho de Edu, tamanha a dedicação que ele teve com o disco, o que com certeza refletiu na qualidade mostrada. Não há dúvida de que o álbum deve ser ouvido por qualquer fã do estilo. Com o exemplo dado, resta torcer para o Angra solucionar logo seus problemas, voltar a ser a banda principal e se espelhar na energia que seu frontman colocou neste CD, que já se põe entre os melhores do estilo no Brasil.

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Track List:
01 - Birds Of Prey
02 - Beyond Tomorrow
03 - Magic Flame
04 - All I Am
05 - You’ll Understand
06 - Invisible Cage
07 - Fragile Equality
08 - Torn
09 - Shade Of My Soul
10 - Meaningless World

Formação:
Edu Falaschi – voz
Paulo Schroeber – guitarra
Marcelo Barbosa – guitarra
Felipe Andreoli – baixo
Marcelo Moreira – bateria

Lançamento nacional Laser Company / 2008

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Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
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