Como Paul McCartney previu futuro do Pink Floyd: "Beatles não era o veículo ideal para isso"
Por Gustavo Maiato
Postado em 20 de novembro de 2024
A conexão entre os Beatles e o Pink Floyd, duas das maiores forças do rock psicodélico, vai além das influências superficiais. Em 1967, as duas bandas estavam no Abbey Road Studios, em Londres, gravando álbuns que moldariam o gênero.
Os Beatles trabalhavam em "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", enquanto o Pink Floyd produzia seu primeiro disco, "The Piper at the Gates of Dawn". Durante o período, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr visitaram o Pink Floyd, que, em início de carreira, sentiu-se honrado com o interesse do trio.
Essa visita não foi só uma cortesia. Paul McCartney, impressionado com a sonoridade do Pink Floyd, teve uma visão sobre o futuro da banda e do próprio rock. Em conversa com o escritor Barry Miles, que presenciou o encontro, McCartney compartilhou sua convicção de que a música tomaria novos rumos.
Ele disse (via Far Out): "Em minhas conversas com ele, McCartney sempre esteve convencido de que haveria uma nova síntese entre música eletrônica, técnicas de estúdio e rock ‘n’ roll. Ele não via os Beatles como o veículo ideal para isso. Mas o Pink Floyd, ele achava, era exatamente o que estávamos discutindo!"
A predição de McCartney foi precisa. Pouco tempo depois, com a saída de Syd Barrett e a chegada de David Gilmour, o Pink Floyd mergulhou em experimentações que definiriam seu estilo único. Com a exploração do estúdio como instrumento e a introdução de teclados elétricos, o grupo solidificou sua sonoridade inovadora em álbuns como The Dark Side of the Moon, que consolidariam sua relevância no rock progressivo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps