RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A opinião de Tarja Turunen sobre Anette Olzon voltar a fazer shows cantando Nightwish

Iggor Cavalera revela o baterista que o inspirou a misturar bateria de metal com percussão

O solo de guitarra do Led que Jimmy Page patinou pra conseguir fazer

O disco que David Gilmour diz que todo guitarrista precisa conhecer

Como festival Ozzfest ajudou a inserir o Lacuna Coil no mapa do metal

O momento em que o Megadeth começou a desmoronar, segundo David Ellefson

Tracii Guns considera James Hetfield "o homem mais corajoso do rock"

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última


Manunkind
Stamp

Triumph: um bom disco ao vivo, mas não o melhor

Resenha - Stages - Triumph

Por Rodrigo Werneck
Postado em 08 de julho de 2007

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O Triumph manteve entre o lançamento de seu primeiro disco, "In The Beginning" (1976), e o seu sétimo, "Thunder Seven" (1984), uma impressionante agenda que se revezava entre turnês enormes e gravações em estúdio, sem parar para respirar. Durante as excursões que ocorreram entre 1981 e 1985 foram gravadas várias apresentações, e um apanhado desses registros foi incluído no disco "Stages", relançado recentemente como parte da "Millennium Remastered Series" da Sanctuary Records.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O power trio formado por Rik Emmett (guitarra e vocal), Mike Levine (baixo e teclados) e Gil Moore (bateria e vocal) prosseguia forte e firme, e com um enfoque grande nas apresentações ao vivo. Apesar de ser apenas um trio, a energia que transbordava do palco em seus concertos era incrível, e isso se devia não apenas ao apuro técnico dos músicos e da força das composições, mas também ao espetáculo visual que apresentavam, incluindo luzes e pirotecnia à exaustão.

A tentativa de se capturar em disco toda a energia dos shows ao vivo da banda foi em parte obtida de forma com "Stages", originalmente um LP duplo, mas incluído num CD simples. Se por um lado nota-se que a performance ao vivo do grupo era incendiária e seu entrosamento ímpar, por outro lado um registro apenas sonoro não demonstra todo o potencial da banda nesse ambiente (leia-se, o palco). A qualidade do áudio é satisfatória, porém não excelente, com reforço por demasiado grande nos agudos (chegando em vários momentos a irritar os ouvidos, êta freqüenciazinha de 4kHz insistente!). A escolha do repertório é boa e representativa, embora muitas músicas excelentes tenham ficado de fora de forma até inexplicável, já que para completar o segundo disco do LP duplo original foram incluídas duas músicas novas de estúdio. Fora o fato de terem sido inseridos os intermináveis solos de guitarra e bateria, algo muito comum nos shows da época mas que são bastante maçantes de se acompanhar, em especial em disco (nos shows em si, até vá lá).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mantendo a tradição de revezar os vocais principais entre Emmett e Moore, o disco abre com todo o peso da sugestiva "When The Lights Go Down" (cantada por Moore), seguindo-se os clássicos "Never Surrender" (incluindo sua passagem rápida e o ótimo solo de guitarra), "Hold On" (em bela versão acústica) e o petardo "Magic Power", todas contendo os vocais melodiosos de Emmett, marca registrada do grupo. Em "Magic Power", Emmett debulha sua guitarra de dois braços, apresentando também um explosivo e melódico solo. A galera ovaciona a banda logo nos acordes e versos iniciais.

"Rock And Roll Machine" se segue, trazendo de volta o lado mais pesado da banda, conseqüentemente com Moore no vocal principal. Ela é interrompida no seu meio para uma desnecessária demonstração de virtuosismo auto-indulgente de Rik Emmett, no melhor estilo popularizado na época por Eddie Van Halen. Não que Emmett não toque bem, muito pelo contrário, mas incluir isso num show e principalmente num disco é algo extremamente sonífero. Para os guitarristas de plantão, entretanto, trata-se de uma aula completa, com Rik passeando com destreza e maestria por diversos estilos e técnicas distintas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Lay It On The Line" e "A World Of Fantasy" (Emmett no vocal) se seguem, sendo que ao final desta última Gil Moore nos "presenteia" com seu solo de bateria. Mais uma vez, um espetáculo de auto-indulgência com algum efeito ao se assistir ao show ao vivo, mas sem apelo algum para o disco, um gasto de preciosos minutos. O indefectível efeito com "phaser" lá se encontra, muito comum na época.

Arejando um pouco os ouvidos segue-se a bela instrumental "Midsummer’s Daydream", apenas com Rik Emmett no violão e no melhor estilo Steve Howe (Yes, Asia), e embalando na pedrada "Spellbound", esta cantada por Moore. Já em "Follow Your Heart" os vocais principais se revezam entre os dois, numa jogada de grande efeito. Fechando o set, o grande hit "Fight The Good Fight", excelente música que é uma das mais emblemáticas da banda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Conforme mencionado anteriormente, foram incluídas duas faixas inéditas de estúdio, "Mind Games" e "Empty Inside". Como já era de esperar, uma cantada por Moore e a outra por Emmett, e já demonstrando o caminho que o grupo seguiria no álbum a seguir (mais comercial).

O encarte caprichado de 12 páginas inclui longo texto que nos explica todo o contexto da época em que o disco foi gravado e lançado, assim como várias fotos de shows e recortes de artigos em jornais e revistas.

Resumindo, "Stages" é um bom disco, mas não chega a ser o registro ao vivo definitivo do grupo, tarefa essa que tem que ser compartilhada com outros como "Live At The US Festival 1983" e "King Biscuit Flower Hour Presents...".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Tracklist:
1. When The Lights Go Down
2. Never Surrender
3. Hold On
4. Magic Power
5. Rock And Roll Machine
6. Lay It On The Line
7. A World Of Fantasy
8. Midsummer’s Daydream
9. Spellbound
10. Follow Your Heart
11. Fight The Good Fight
12. Mind Games (studio version)
13. Empty Inside (studio version)

Site: www.triumphmusic.com.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rodrigo Werneck

Carioca nascido em 1969, engenheiro por formação e empresário do ramo musical por opção, sendo sócio da D'Alegria Custom Made (www.dalegria.com). Foi co-editor da extinta revista Musical Box e atualmente é co-editor do site Just About Music (JAM), além de colaborar eventualmente com as revistas Rock Brigade e Poeira Zine (Brasil), Times! (Alemanha) e InRock (Rússia), além dos sites Whiplash! e Rock Progressivo Brasil (RPB). Webmaster dos sites oficiais do Uriah Heep e Ken Hensley, o que lhe garante um bocado de trabalho sem remuneração, mais a possibilidade de receber alguns CDs por mês e a certeza de receber toneladas de e-mails por dia.
Mais matérias de Rodrigo Werneck.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS